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46% da população adulta do Brasil nunca fez um Pix, aponta relatório do BC

Mais de 82 milhões de brasileiros nunca usaram o sistema do Banco Central; por outro lado, 49 milhões passaram a fazer pagamentos instantâneos

Informação para quem vive o mercado

Edição invistaja.info e MarketMsg

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BALM3 | Pat.Liq: 132222000.0 | P/EBIT: 12.65 | Mrg.Liq.: 0.1648 | ROE: 0.1843 | P/VP: 0.84 | Liq.2meses: 601.02

Mais de 82 milhões de brasileiros nunca fizeram um Pix, o sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central (BC). O número equivale a 46% da população adulta do país, segundo dados do Relatório de Economia Bancária 2021 divulgado nesta quinta-feira (6).A conta inclui:71,4 milhões: não realizaram nenhum Pix ou TED (Transferência Eletrônica Disponível) entre novembro de 2020 (quando Pix foi lançado) e dezembro de 2021 (40% da população adulta);10,7 milhões: realizaram pelo menos uma TED entre novembro de 2019 e dezembro de 2021, mas não fizeram nenhum Pix até dezembro de 2021 (6%).Para o levantamento, o BC considerou como população adulta todas as pessoas a partir de 15 anos e com CPF (Cadastro de Pessoas Físicas) ativo, segundo a Receita Federal (178,6 milhões de brasileiros). Desse total, mais de 120 milhões nunca tinham feito uma transferência eletrônica até a criação do Pix.Do outro lado, 60% da população brasileira adulta já usa ao menos um tipo de transferência eletrônica (107,2 milhões) e  54% adotaram o Pix (96,5 milhões). Desses, 49 milhões passaram a fazer transferências após o início do sistema do BC:36 milhões: passaram a usar exclusivamente o sistema do BC (20% da população adulta);13 milhões: começaram a usar tanto o Pix como a fazer TEDs (8%).Desigualdades regionaisAs regiões Norte e Nordeste são o retrato dessa dicotomia: elas têm os maiores percentuais de pessoas que não faziam TEDs e passaram a usar o Pix (que o BC chama de inclusão “Pix”) e também os maiores índices de pessoas sem acesso a transações eletrônicas (“não usuários Pix/TED”).No Norte, 38% da população adulta do Amapá, 35% da de Roraima e 34% da do Amazonas passaram a fazer Pix e TEDs. Mas 51% dos moradores do Acre nunca fizeram uma transação eletrônica.O Banco Central diz no relatório “que o Pix teve papel de destaque na inclusão de grande parte da população brasileira no uso de instrumentos de transferência digital”. “Em termos regionais, a região Norte foi a que apresentou inclusão mais forte — região que, ainda assim, apresenta os maiores índices de pessoas sem acesso aos instrumentos”.No Nordeste estão os estados com a maior proporção de não usuários de Pix e TEDs: Maranhão (55%), Piauí (54%) e Alagoas (54%). Na outra ponta, as unidades da federação que proporcionalmente têm menos “excluídos bancários” são Distrito Federal (26%), São Paulo (31%) e Rio de Janeiro (35%).Entre os “não aderentes” ao Pix (pessoas que fazem TEDs mas nunca usaram a ferramenta do BC), os estados que se destacam são os 3 da região Sul: Santa Catarina (9% da população adulta), Rio Grande do Sul (9%) e Paraná (8%).Exclusão dos mais velhosA adesão ao Pix também varia de acordo com a idade: os mais jovens apresentaram maior adoção da tecnologia (39% dos brasileiros entre 15 a 24 anos nunca tinham feito uma transação eletrônica e passaram a usá-la).Essa adesão diminui conforme a idade avança e cai para apenas 10% entre os idosos (acima de 65 anos). Eles têm também a maior proporção de “não aderentes ao Pix”: 12% fazem TEDs, mas nunca usaram o sistema do BC.Essa proporção é de 1% entre os jovens de 15 a 24 anos e de 3% entre quem tem de 25 a 34 anos. Além disso, “apenas” 22% dos jovens entre 25 e 34 anos não usam o Pix e nem fazem TEDs (e essa proporção sobe para 69% entre os idosos).Inclusão apesar de tudoApesar de os dados mostrarem que ainda há uma parcela considerável da população brasileira excluída, é inegável a inclusão bancária que o Pix tem promovido em um curto período de tempo.Projeção da consultoria Oliver Wyman feita no lançamento do Pix, em novembro de 2020, era que mais de 1 bilhão de transações seriam feitas por mês pelo sistema apenas em 2028. Esse número já está em mais de 1,4 bilhão atualmente, em menos de 2 anos.O BC afirma no Relatório de Economia Bancária de 2021 que 60% da população brasileira adulta já usa ao menos um tipo de transferência eletrônica (107 milhões de pessoas) e que “o Pix logrou ampla aceitação pela população brasileira em curto período”.“Em pouco mais de 1 ano, foram atingidas marcas expressivas: 1) cerca de 61% da população adulta com ao menos uma chave Pix cadastrada; 2) cerca de 100 milhões de pessoas realizaram pelo menos um pagamento com o Pix; e 3) mais de 1,4 bilhão de transações por mês, sendo 72% entre pessoas físicas”.O Banco Central diz também que “foi observada uma forte substituição do uso da TED pelo Pix, assim como uma clara diferença dos valores médios transacionados nos instrumentos, sendo o Pix utilizado para valores mais baixos”. “Na média, a parte da população que passou a usar o Pix e que não usava a TED tinha renda inferior aos grupos que já utilizavam a TED”.“Esse grupo que passou a usar o Pix e que não usava a TED também tinha menor participação no mercado formal e menores salários entre aqueles formalmente empregados, assim como maior participação dos grupos incluídos no Cadastro Único, tanto como beneficiários do Bolsa Família quanto sem essa condição”, afirma o BC no documento.

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