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palavras-chave: Depois de Americanas, Grupo Raiola, de alimentos, e Grupo DOK, de calçados, entram com pedido de recuperação judicial; invistaja.info;
OIBR4 | P/Cap.Giro: 0.56 | Cotacao: 3.12 | Div.Brut/Pat.: -9.61 | Mrg.Liq.: -0.2911 | Cresc.5anos: -0.3063 | P/Ativo: 0.042
O Grupo Raiola, de azeites, azeitonas, tomates pelados e outros alimentos em conserva, entrou em recuperação judicial nesta semana após acumular uma dívida total na ordem de R$ 153 milhões. O pedido foi deferido pela 3ª Vara de Recuperações e Falências de São Paulo, com tutela de urgência.
Fundada em 1938 por imigrantes italianos, a empresa não suportou a explosão de preços causada pelo choque de oferta. Espremido e sem capital de giro, o grupo se viu forçado a recorrer a empréstimos.
Os débitos atualizados sujeitos à RJ são de R$ 62,3 milhões. Desse total, R$ 44 milhões são dívidas com agentes financeiros, como o Daycoval (R$ 8,9 milhões), o Bradesco (R$ 5,7 milhões) e o Banco do Brasil (R$ 3,4 milhões.) Outros R$ 18 milhões são devidos a fornecedores de matéria-prima, embalagens e serviços. Além disso, o grupo soma outros R$ 91 milhões em dívidas – de natureza fiscal, na maioria – que ficaram fora do processo. Para o procedimento, a marca foi avaliada em R$ 98 milhões.
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Além disso, 10% dos créditos vindos das vendas presentes e futuras realizadas pelo Grupo Raiola para seus principais clientes foram penhorados como forma de assegurar o pagamento de pendências fiscais.
Acusação de fraude
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Além da Americanas (AMER3) e da Oi (OIBR3), que entraram com pedido de recuperação judicial nas últimas semanas, e da Livraria Cultura, que teve falência decretada, o Grupo DOK, dono das marcas Ortopé e Dijean, enfrenta problemas. Na sexta-feira (10) a Justiça de Sergipe aceitou o pedido de RJ do grupo que possui uma fábrica nos municípios sergipanos de Frei Paulo e Salgado. O documento não cita o valor da dívida e a empresa tem até cinco dias para enviar a lista de credores.
Desde janeiro a empresa vinha sendo investigada pelo Ministério Público de São Paulo depois que fundos de investimento acusaram a companhia de emitir duplicatas frias e operar antecipação de recebíveis com as notas fiscais dessas operações inexistentes.
O escritório Dias da Silva Advogados, representante de um dos fundos potencialmente lesados pelo grupo, havia entrado com pedido de falência por fraude contra o Grupo DOK dias antes, alegando que a companhia possui dívidas de R$ 400 milhões distribuídos entre cerca de 90 instituições financeiras. Segundo o advogado José Luis Dias da Silva, o manejo do pedido de falência visa resguardar os direitos não só do credor por ele representado, como de todos os demais lesados. “A justiça aceitando o processamento do pedido de falência, o Grupo DOK deverá defender-se das robustas acusações de fraude, sendo certo que eventual pedido de Recuperação Judicial não interromperá a tramitação de tal medida judicial”, diz Dias da Silva.
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REFLEXÃO: Michael Batnick, gestor de patrimônios da Ritholtz: Evitar erros catastróficos é mais importante do que construir o portfólio perfeito.
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