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palavras-chave: MRV (MRVE3) espera novidades do MCMV neste mês e caixa positivo só no 2º semestre; invistaja.info;
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ListenToMarket: MRV (MRVE3) espera novidades do MCMV neste mês e caixa positivo só no 2º semestre – Áudio gerado às: 19:40:36
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A MRV (MRVE3) melhorou a gestão de caixa de sua operação e reportou uma “queima” de R$ 121 milhões no 1º trimestre, uma redução de 58% em relação ao 4º trimestre de 2022. Mas o resultado positivo nesse item virá somente no 2º semestre deste ano, de acordo com o principal executivo do grupo.“A gente espera um segundo trimestre melhor do que o primeiro, voltando no segundo semestre a ser geradora de caixa. Vale lembrar que a MRV ficou muitos e muitos anos gerando caixa de forma consistente”, disse Rafael Menin, CEO da MRV, durante teleconferência com analistas, nesta sexta-feira (12).“Com o custo andando mais ou menos flat (estável) e o preço de venda se recuperando, é natural que a geração de caixa vá melhorando no tri contra tri, a margem bruta vá melhorando no tri contra tri. Isso vai trazendo um balanço cada vez mais forte”, acrescentou.A empresa divulgou seus resultados nesta quinta-feira, com um lucro líquido de R$ 30,6 milhões, o que representou uma queda de 57% em relação aos mesmos meses de 2022. Ao final da sessão desta sexta, as ações da empresa recuaram 2,63%, fechando cotadas a R$ 8,87.“A MRV apresentou resultados mistos conforme esperado, embora continue demonstrando sinais de uma recuperação gradual da rentabilidade (principalmente na margem bruta)”, comentou a XP, em relatório. O Bradesco BBI teve avaliação semelhante, destacando que grande parte das linhas vieram em linha com as expectativas.MRV: Minha Casa Minha Vida (MCMV)Menin destacou na teleconferência que prevê ajustes importantes no MCMV depois de quatro anos de poucas mudanças. “O governo tem sido muito vocal. A gente acha muito provável ter ajustes no teto. Isso certamente fará com que gente tenha mais um vento de cauda nessa recuperação operacional da companhia”, disse.Para Ricardo Paixão, CFO da MRV, será relevante se tiver aumento do teto do programa Minha Casa Minha Vida, porque ele hoje tem descasamento muito grande entre taxa de juros fora do programa e dentro.“O poder de compra aumenta muito. A gente pode ter uma série de medidas com isso. Um delas é subir preço, impactando mais com essa questão da margem. Segunda questão, é que pode subir a VSO (venda sobre oferta). E o terceiro ponto, é a redução do risco da carteira que a gente assume. É bastante relevante essa subida de teto e a gente está bastante confiante que essa subida de teto vem”, afirmou o CFO.FGTS preocupaJá Eduardo Fischer, co-CEO da companhia, disse que a expectativa é que “ainda este mês tenhamos novidade em relação à Minha Casa Minha Vida”.O executivo abordou, por outro lado, uma preocupação do setor nas últimas semanas: a mudança do índice de remuneração do FGTS, que afetaria contratos habitacionais feitos no âmbito do programa, em discussão no Supremo Tribunal Federal (STF).Segundo o executivo, o setor está fazendo um trabalho grande através de sua associação para mostrar os impactos da mudança. “Ela vai contra o que o governo vinha desenhando pro Minha Casa Minha Vida”, comentou.Conforme ele, há um trabalho sendo feito de sensibilização contra a medida que tramita no STF. E se vê espaço para ser revista.“Mesmo que ela vá em frente, há grande chance de sair com algum tipo de modulação que dê um pouco mais de equilíbrio ao Fundo de Garantia. Existem algumas alternativas na mesa, um complemento de subsídio do próprio governo”, ressaltou.“O governo está bem alinhado com o pensamento do setor”, afirmou. “As últimas notícias que temos é que o governo, independente da decisão que está em andamento no Supremo, vai seguir em frente com as medidas que ele está desenhando (para o MCMV)”, completou. A MRV não trabalha com cenário de mudança radical do FGTS.Margens da MRVRicardo Paixão foi cauteloso ao dizer do crescimento das margens – a MRV tinha histórico de altas margens, que tiveram forte queda no ano passado. No 1T23, a MRV alcançou margem bruta de 20,6%.“Não deve ter nenhum salto. Deve ter uma recuperação mais gradativa, na medida em que a gente vai ficando livre das safras (de lançamento de imóveis) de 2020, 2021, que é safra com margens com 19%”, disse na teleconferência a analistas.“Devemos fechar o ano com 25 a 26% (de margem). E aí sim, a partir do ano que vem, a gente fica livre da safra 2020, 2021. E a pior safra passa a ser de 2022, que teve uma margem mais próxima de 26%”, explicou. “Então, no ano que vem, a gente começa com 26% (as margens) e termina o ano acima de 30%”, disse.O guidance da MRV para 2025 é de margens brutas entre 30 e 33%. O CFO chegou a dizer que a MRV tem mais preocupação em subir as margens do que com a possível alta do risco de crédito da companhia.
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REFLEXÃO: Eddy Elfenbein, dono do site Crossing Wall Street: Seja paciente e ignore modismos. Foque no valor e não entre em pânico.
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