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palavras-chave: Azul sobe 3% e é destaque de alta entre ADRs brasileiros nos EUA; invistaja.info;
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ListenToMarket: Azul sobe 3% e é destaque de alta entre ADRs brasileiros nos EUA – Áudio gerado às: 18:30:44
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Em dia de folga na B3, devido ao feriado de Proclamação da Republica, os recibos de ações brasileiras listados nos mercados americanos – ADRs, ou American Depositary Receipts – fecharam em alta nesta quarta (15).
O índice Dow Jones Brazil Titans 20 ADR (BR20) encerrou o dia com alta de 0,11%, aos 19.799 pontos, seguindo o desempenho geral das bolsas nos Estados Unidos. O ETF (fundo de índice) EWZ fechou em alta de 0,66%, cotado a US$ 33,60.
O BR20 reúne os ADRs (American Depositary Receipts) das principais companhias do Brasil, e o EWZ é principal ETF (Exchange Trade Fund) brasileiro negociado no mercado americano. Ele replica o índice MSCI Brazil.
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Os mais relevantes índices de ações dos EUA estenderam os ganhos da véspera nesta quarta-feira (15), diante de dados econômicos que indicam um resfriamento da atividade e sugerem a possibilidade de o Federal Reserve (Fed, banco central do país) ter, de fato, encerrado o ciclo de elevação dos juros.
Enquanto a inflação ao consumidor (CPI) mais baixa do que o esperado dos EUA turbinou os ganhos do S&P 500, do Nasdaq e do Dow Jones na terça-feira (14), nesta quarta o PPI (índice de preços ao produtor) ganhou os holofotes. O avanço do indicador em outubro foi de 1,3%, em base anual, contra uma expectativa de que alcançasse 1,9%. A queda mensal de 0,5% em relação a setembro foi a maior registrada desde 2020.
Enquanto o S&P 500 fechou em alta de 0,16%, aos 4.502 pontos, o Nasdaq avançou 0,07%, aos 14.103 pontos, e o Dow Jones, 0,47%, aos 34.991 pontos.
Maiores altas e baixas
Dentre os ADRs brasileiros, os desempenhos não foram uniformes, apesar da alta geral dos índices.
Entre os destaques de alta está o papel da Azul (AZUL4), que avançou 3,29%. A empresa reportou na terça resultados preliminares e não auditados do terceiro trimestre de 2023 indicando um lucro operacional de R$ 957,4 milhões, o que representa crescimento de 137% na comparação com o mesmo período de 2022.
Do lado operacional, o tráfego de passageiros (RPK) aumentou 12% sobre um avanço na capacidade de 11,5%, resultando em uma taxa de ocupação de 82,2%, também acima dos números do ano passado.
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Apesar dos números positivos, a empresa estima Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) de R$ 5,2 bilhões de 2023, abaixo da estimativa anterior (de R$ 5,5 bi), “devido à recente volatilidade no preço do combustível e à redução na capacidade, juntamente com menores volumes de carga internacional”.
Já o ADR da BRF (BRFS3) liderou as baixas, caindo 1,16%. A empresa viu seu prejuízo líquido quase dobrar no terceiro trimestre de 2023. O resultado negativo cresceu 91% em comparação ao mesmo período do ano passado, para R$ 262 milhões.
Confira as maiores altas e baixas desta quarta-feira (15):
Otimismo global
A sessão de hoje foi de ganhos também em outros mercados globais. Na Europa, a confiança de que o aperto monetário nos EUA e também no Reino Unido já chegou ao fim impulsionou as bolsas.
A agência de estatísticas britânica informou que o CPI local desacelerou para uma taxa anual de 4,6% em outubro, menor nível em dois anos. O resultado aproxima o país do quadro dos EUA, onde o índice de inflação divulgado ontem que os preços acumulam alta anual de 3,2% até outubro.
Em Londres, o FTSE 100 fechou com ganhos de 0,62%, aos 7.486,91 pontos. Em Frankfurt, o DAX subiu 0,86%, aos 15.748,17 pontos. Em Paris, o CAC 40 ganhou 0,33%, aos 7.209,61 pontos. Em Madri, o Ibex 35 subiu 0,18%, aos 9.640,70 pontos. Em Milão, o FTSE MIB subiu 0,42%, aos 29.466,93 pontos. Na contramão, o PSI 20, de Lisboa, caiu 0,65%, aos 6.298,79 pontos.
Na Ásia, a Bolsa de Xangai fechou com alta de 0,55%, enquanto o índice da bolsa Shenzhen, menos abrangente, avançou 0,68% e o Hang Seng, de Hong Kong, ganhou 3,92%.
Por lá, o impulso veio de dados de atividade mais fortes. Segundo o Escritório Nacional de Estatísticas (NBS, na sigla em inglês) da China, a produção industrial no país subiu 4,6% na comparação anual de outubro, enquanto as vendas no varejo avançaram 7,6%. Ambas as leituras vieram melhores que o consenso de analistas.
Além disso, o Banco do Povo da China (PBoC) manteve o juro da linha de empréstimo de médio prazo (MLF) de um ano em 2,5%. Com a operação, a autoridade monetária injetou 1,45 trilhão de yuans no sistema – o que “ajudará a aliviar as preocupações de liquidez num contexto de emissão adicional de títulos governamentais para apoiar o estímulo fiscal”, diz o Commerzbank.
(Com informações de Bloomberg, CNBC e Reuters)
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REFLEXÃO: Tim Hanson, da Motley Fool: Compre ações impressionantes por preços que não refletem sua grandiosidade.
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