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palavras-chave: “Cerco” do MEC ao ensino a distância continua; veja impacto para Yduqs, Cruzeiro do Sul e Cogna; invistaja.info;
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O Ministério da Educação (MEC) publicou, na semana passada, nota sobre uma questão relacionada à oferta de ensino à distância (EaD), em especial para qualidade do serviço educacional ofertado.
No documento, o MEC demonstrou preocupação com a relação aluno/docente em 11 instituições acima da média recomendada, dentre elas subsidiárias da Cruzeiro do Sul (CSED3), da Cogna (COGN3), da Yduqs (YDUQ3) e da Vitru. Foi solicitada a apresentação de defesa pelas instituições, que abarcam 65% dos alunos da modalidade.
A quantidade de alunos foi considerada anormalmente alta, com seleção de instituições que apresentam uma relação superior a 500, com mais de 10 mil alunos. O total de discentes das instituições chega a 2,7 milhões. A média em outras instituições privadas é de 171 alunos por professor, de acordo com o Itaú BBA.
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Ainda que não haja previsão de nenhuma medida imediata do regulador, a nota alerta para a possibilidade de limitação de oferta. De acordo com o Research da XP, o potencial de escala é considerado um dos principais fatores de qualidade e rentabilidade da maioria das modalidades de ensino digital. Assim, o movimento do regulador pode afetar diretamente o crescimento da base de alunos e, assim, trazer efeito negativo para os papéis de todo o setor.
“O governo tem demonstrado a sua intenção de regular o ensino digital de forma mais rigorosa já há algum tempo, e, portanto, consideramos esta nota como mais um sinal ligeiramente negativo, ainda que com pouco impacto nas ações do setor de educação”, consideram os analistas da XP.
A análise destaca que ainda não há clareza de que forma será realizada a maior regulamentação do setor mas que qualquer medida que vise limitar o número de alunos será negativa.
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A princípio, a nota atual não traria impacto para os papéis das companhias. Na cobertura da XP, a YDUQS e a Cruzeiro do Sul figuram como “compra”, com preços-alvo estabelecidos em R$ 23,50 e R$ 6,60 respectivamente. A Cogna é considerada neutra, com preço-alvo em R$ 3,30.
Para o Itaú BBA, a possível exigência de aumento no número de professores poderá pressionar a rentabilidade geral dos cursos à distância. Ainda assim, a maior regulamentação no setor poderá favorecer companhias com serviço mais estruturado.
“Embora ainda precisemos aguardar os resultados oficiais dessa análise, a notícia sinaliza mais um passo na investigação da qualidade acadêmica dos cursos a distância pelo MEC. Na nossa opinião, o aumento na supervisão da educação digital deve beneficiar as instituições melhor estruturadas do setor”, considera o BBA.
Confira as instituições selecionadas para apresentação de defesa para o MEC:
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