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OSX (OSXB3): a montanha-russa das ações na Bolsa com a nova recuperação judicial

Ação voltou a chamar a atenção nos últimos dias com a nova RJ, enquanto o cenário segue de cautela

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Edição invistaja.info e MarketMsg

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SULT4 | ROE: 0.1413 | P/Ativo: 0.003 | P/Cap.Giro: -0.01 | EV/EBITDA: -1.06 | P/VP: 0.01 | Mrg.Liq.: 0.3752

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As ações da OSX (OSXB3), empresa remanescente do “grupo X” de Eike Batista, enfrentam uma verdadeira montanha-russa na Bolsa nas últimas sessões.

Na última segunda-feira (22), os papéis desabaram 14,93% com a repercussão do pedido de recuperação judicial da companhia, o segundo da sua história, isso após um salto de 20,23% na sexta (19).

Já na terça (23), as ações saltaram 68,89%, revertendo parte dos ganhos na quarta (24), com baixa de 34,21%. A forte volatilidade se seguiu nesta quinta (25): ao meio-dia, os ativos OSXB3 disparavam 12%, a R$ 5,60.

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Confira o gráfico com o movimento das ações desde o último dia 19:

No fim de semana, a companhia protocolou o pedido na Justiça do Rio de Janeiro; as dívidas beiram os R$ 7,9 bilhões.

Entre as empresas do grupo X, a OSX é um dos últimos braços que seguem com Eike Batista na liderança. Em 2013, a companhia deu entrada a um pedido de RJ com outra dívida bilionária, de R$ 5,3 milhões, e até hoje enfrenta débitos das antigas empresas.

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Fundada em 2009, com atuação no setor de construção naval e logística portuária, a companhia abriu capital na Bolsa de Valores em 2010. Sua primeira recuperação judicial teve início em 2013 e foi concluída em 24 de novembro de 2020, em um acordo de credores.

Em novembro do ano passado, a companhia recebeu cobrança de R$ 400 milhões da Prumo, controladora do Porto de Açu. Para evitá-la, entrou com um pedido de suspensão do pagamento dos credores por 60 dias à 3ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro. Com o vencimento do prazo, ela entrou com o novo pedido de recuperação judicial.

A OSX informou na terça que o pedido foi deferido e, entre outras medidas, a Justiça determinou que o Grupo apresente o seu plano de recuperação no prazo de 60 dias da publicação da decisão. O pedido de recuperação judicial vai ser submetido à ratificação da assembleia-geral de acionistas da OSX Brasil, a ser oportunamente convocada.

Com o novo processo no radar, a ação da OSX voltou a ganhar os holofotes, com um forte aumento das negociações na Bolsa, após meses bastante esquecida. Enquanto o volume médio diário negociado da ação é de R$ 13,81 mil, houve um aumento progressivo desde a sessão da última sexta, atingindo R$ 1,25 milhão na terça e R$ 1,36 milhão na última quarta.

A ação voltou a chamar a atenção do mercado, mas a visão de especialistas é de muita cautela. Para Marcelo Godke, sócio do escritório Godke Advogados e especialista em Direito Empresarial e Societário, a situação da OSX ainda é muito delicada. “Se ela deixar de cumprir determinadas obrigações, logicamente vai ter vencimento antecipado e corre o risco dela ter a falência decretada. É uma empresa que, não obstante ter concluído o primeiro processo de recuperação, a verdadeira recuperação econômica de uma empresa pode demorar muitos anos, às vezes mais de uma década. O plano de recuperação aprovado serve, por exemplo, para diminuir dívida, postergar prazo de pagamento. Mas a empresa tem de voltar a andar pelos próprios pés, ela precisa voltar a caminhar normalmente. E isso não acontece do dia para a noite”, explica.

Filipe Denki, sócio do escritório Lara Martins Advogados e especialista em Direito Empresarial, vê que o mercado está mais preparado para a RJ do que na ocasião do primeiro pedido. “Parece-me que não será como em 2013 quando o Grupo EBX pediu recuperação judicial. No cenário atual, um pedido de recuperação judicial da OSX não surpreende, seja porque a empresa permaneceu mais de 7 anos em recuperação judicial (de 2013 a 2020), seja porque desde o encerramento da recuperação judicial ela não apresenta resultado positivo. Evidente que, por serem dados públicos, o mercado já está preparado para este momento”, analisa.

Sobre o impacto para o setor, Giulia Panhóca, especialista em Direito Empresarial do escritório Ambiel Advogados, vê que os estaleiros não devem sofrer com essa RJ. Isso porque o pedido não têm fundamento puramente econômico, e sim de condições específicas da empresa e gestão do grupo.

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REFLEXÃO: Michael Kitces, conselheiro financeiro: Invista pensando no longo prazo, não especule, mas, não ignore as flutuações do mercado.

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