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Juros futuros sobem após série de quedas, apesar de Haddad reiterar ajuste fiscal

As taxas dos DIs subiram desde o início do dia, embora no exterior os rendimentos dos Treasuries demonstrassem certa acomodação, com os yields longos muito próximos da estabilidade

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Edição invistaja.info e MarketMsg

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SGEN3 | P/EBIT: -31.73 | Cresc.5anos: -0.5985 | P/ACL: -2.01 | P/Ativo: 0.493 | Mrg.Liq.: 0.0 | P/L: 0.0

SÃO PAULO (MarketMsg) – Após caírem em sete de nove primeiras sessões de julho, as taxas dos DIs fecharam esta sexta-feira em alta no Brasil, em especial entre os contratos mais curtos, com parte dos investidores ajustando posições e realizando lucros, em um dia marcado por nova defesa do ajuste fiscal pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e pela consolidação no exterior das apostas de corte de juros em setembro pelo Federal Reserve.

No fim da tarde, a taxa do Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2025 — que reflete a política monetária no curtíssimo prazo — estava em 10,585%, ante 10,544% do ajuste anterior. Já a taxa do DI para janeiro de 2026 estava em 11,125%, ante 11,07% do ajuste anterior, enquanto a taxa para janeiro de 2027 estava em 11,335%, ante 12,284%.

Entre os contratos mais longos, a taxa para janeiro de 2031 estava em 11,74%, ante 11,71%, e o contrato para janeiro de 2033 tinha taxa de 11,75%, ante 11,731%.

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Apesar do avanço no dia, as taxas longas terminaram a semana abaixo do nível de 12% — algo que não ocorria desde a semana de encerrada em 31 de maio.

As taxas dos DIs subiram desde o início do dia, embora no exterior os rendimentos dos Treasuries demonstrassem certa acomodação, com os yields longos muito próximos da estabilidade.

Às 10h51, em meio à participação de Haddad em evento em São Paulo, a taxa do DI para janeiro de 2026 — um dos mais líquidos — atingiu a máxima de 11,21%, em alta de 14 pontos-base ante o ajuste da véspera. O pico da taxa ocorreu em sintonia com a renovação de máximas do dólar ante o real, a despeito de no exterior a moeda norte-americana estar em queda.

Haddad defendeu que a expansão fiscal neste momento não é boa para o Brasil e afirmou que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva cortará gastos primários para ajustar as contas públicas se for necessário.

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“Estamos desde 2014 ou 2015 produzindo déficit pesado”, disse Haddad em sua fala. “Isso melhorou a vida de alguém?”, questionou durante sabatina em Congresso da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji).

Haddad também negou ter convencido Lula a baixar a tensão com o Banco Central, mas afirmou que o presidente teve “certa razão” de ficar insatisfeito com atitudes da autarquia.

Apesar de o discurso do ministro estar em linha com o que demanda o mercado, profissionais ouvidos pela Reuters pontuaram que Haddad ainda não apresentou medidas concretas — algo que tem incomodado os investidores nas últimas semanas.

No decorrer da sessão, porém, as taxas futuras perderam força, ainda que tenham encerrado em alta, elevando um pouco as apostas — ainda que minoritárias — de que o Banco Central poderá elevar a taxa básica Selic em sua reunião de política monetária desde mês.

Perto do fechamento a curva a termo precificava 84% de chances de manutenção da taxa Selic em 10,50% ao ano no fim deste mês e 16% de possibilidade de alta de 25 pontos-base. Na véspera os percentuais eram de 92% e 8%, respectivamente.

No campo político, os desencontros entre governo e Congresso continuaram. Após Haddad afirmar pela manhã que as medidas apresentadas pelo Senado não compensam a desoneração da folha de pagamentos de setores específicos, à tarde o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), acusou o ministério da Fazenda de desconsiderar as sugestões.

Também durante o evento da Abraji em São Paulo, Pacheco classificou a negociação entre Executivo e Legislativo sobre o tema como uma “novela”.

Às 16h38, o rendimento do Treasury de dez anos –referência global para decisões de investimento– caía 1 ponto-base, a 4,183%.

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REFLEXÃO: Eddy Elfenbein, dono do site Crossing Wall Street: Seja paciente e ignore modismos. Foque no valor e não entre em pânico.

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