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Petrobras deve ter parceria para disputar fatia em megabloco na Namíbia, dizem fontes

A companhia fez uma oferta não vinculante para comprar parte da fatia do bloco que a portuguesa Galp quer vender, disse à Reuters na semana passada a diretora de Exploração e Produção da Petrobras, Sylvia dos Anjos, sem detalhar qual participação a empresa estava buscando

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RIO DE JANEIRO (MarketMsg) – A Petrobras (PETR4) não deve disputar sozinha uma fatia de 40% na mega descoberta de petróleo e gás de Mopane, na Namíbia, uma vez que o bloco petrolífero ainda está em uma fase exploratória, e a ideia seria diluir riscos com parceiros, disseram duas fontes com conhecimento do assunto.A companhia fez uma oferta não vinculante para comprar parte da fatia do bloco que a portuguesa Galp quer vender, disse à Reuters na semana passada a diretora de Exploração e Produção da Petrobras, Sylvia dos Anjos, sem detalhar qual participação a empresa estava buscando.A empresa de energia de Portugal quer vender metade de sua participação de 80% no bloco. Apesar do grande potencial de Mopane, com pelo menos 10 bilhões de barris de óleo equivalente (“in-place”) segundo a Galp, a campanha exploratória ainda não está concluída, lembraram as fontes, que pediram para ficar no anonimato para falar sobre o assunto.Ou seja, é preciso confirmar a “real oportunidade” de extração de óleo e gás em grandes volumes no bloco africano.“É um processo competitivo, em uma área cobiçada e com potencial a ser confirmado. O mais natural é numa concorrência desse tipo você diluir risco com parceiros. Achamos difícil a Petrobras sozinha nessa”, disse uma das fontes à Reuters.A pessoa não detalhou se serão um ou mais parceiros.“São dois aspectos. A costa da Namíbia está sendo considerada a nova ‘Margem Equatorial’…”, disse uma segunda fonte, em referência às grandes descobertas de petróleo realizadas pela Guiana. “Mas ainda é uma campanha exploratória que precisa confirmar o potencial estimado. Não acreditamos que alguém ficará nessas condições com os 40% sozinho”, adicionou ela.Ao comentar a oferta da Petrobras, o BTG Pactual afirmou em relatório nesta semana que, assumindo um fator de recuperação de petróleo de 25% das reservas do bloco, a fatia de 40% em Mopane poderia custar cerca de 4 bilhões de dólares. O banco alertou que a transação, aliada à potencial recompra de duas refinarias, poderia elevar riscos relacionados ao pagamento de dividendos da petroleira.A busca por fatia no bloco na Namíbia acontece em momento em que a petrolífera brasileira tem enfrentado dificuldades para obter licenciamentos ambientais para avançar com a exploração no Brasil, ao mesmo tempo em que a companhia busca alternativas para garantir reservas para a produção futura.As ações da empresa chegaram a refletir receios do mercado de que um grande investimento na Namíbia poderia impactar o pagamento de dividendos aos acionistas da estatal.Mas uma das fontes minimizou tais preocupações.“Não creio que haverá impacto. A lógica do cálculo de dividendos depende de uma série de variáveis, tem uma lógica própria que está ligada ao desempenho da companhia. E a Petrobras não vai ficar com 40%”, reforçou.O pagamento de dividendos gerou na gestão anterior de Jean Paul Prates muitos desgastes entre o executivo e representantes do governo federal. Os embates motivaram a queda de Prates em maio deste ano.A companhia já pagou metade dos cerca de 44 bilhões de reais em dividendos extraordinários do exercício de 2023. A outra parte, que está em uma reserva estatutária, pode ser distribuída até o final do ano, segundo decisão em assembleia de acionistas.“Essa é uma decisão do conselho da Petrobras, mas o que podemos dizer é que a empresa não está precisando desses outros 50%, eles não estão fazendo falta”, avaliou uma das fontes.Procurada, a Petrobras não comentou os assuntos imediatamente.FOZ DO AMAZONASEnquanto avalia ativos na África, a companhia segue esperando um posicionamento órgão ambiental Ibama para uma campanha exploratória na Foz do Amazonas, na Margem Equatorial brasileira, região com grande potencial, mas com questões ambientais sensíveis.A troca de informações entre o Ibama e a estatal segue em curso depois de o primeiro pedido de licenciamento da petroleira ter sido negado no ano passado.Representantes da cúpula da petroleira brasileira se reuniram recentemente com ministros do governo para tentar superar o impasse.“Essa é uma questão importante, mas que segue sem perspectiva de solução”, disse uma das fontes.

(Por Rodrigo Viga Gaier)

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