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Confiança do consumidor dos EUA se deteriora pelo segundo mês seguido em janeiro

Movimento vem na esteira de preocupações renovadas sobre o mercado de trabalho e a inflação

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Edição MarketMsg e invistaja.info

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MPLU3 | P/EBIT: 10.34 | P/Cap.Giro: 50.65 | Liq.Corr.: 1.06 | EV/EBITDA: 7.28 | Div.Brut/Pat.: 0.0 | Mrg.Liq.: 0.5637

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O índice de confiança do consumidor nos Estados Unidos, medido pelo Conference Board, recuou 5,4 pontos em janeiro, atingindo 104,1 pontos, em uma escala onde 100 representa a base de 1985. A leitura de dezembro foi revisada para 109,5 pontos, mas ainda assim apresentou queda de 3,3 pontos em relação a novembro. Este é o segundo mês consecutivo de declínio, puxado principalmente pela piora na avaliação das condições atuais e futuras da economia.

O Present Situation Index, que reflete a percepção dos consumidores sobre as condições atuais do mercado de trabalho e dos negócios, caiu drasticamente, registrando queda de 9,7 pontos, atingindo 134,3. Já o Expectations Index, que mede as expectativas de curto prazo em relação à renda, negócios e mercado de trabalho, recuou 2,6 pontos, para 83,9 – mas ainda acima do nível de 80, considerado um sinal típico de recessão iminente.

Dana M. Peterson, economista-chefe do Conference Board, destacou que a confiança dos consumidores permanece em um intervalo relativamente estável desde 2022, apesar da recente deterioração. “As avaliações dos consumidores sobre o mercado de trabalho caíram pela primeira vez desde setembro, enquanto as percepções sobre as condições de negócios enfraqueceram pelo segundo mês seguido. Além disso, o pessimismo em relação às perspectivas de emprego, observado em dezembro, foi confirmado em janeiro”, disse Peterson.

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Impactos por faixa etária e renda

O declínio da confiança foi mais acentuado entre consumidores com menos de 55 anos, enquanto os consumidores acima dessa faixa etária apresentaram um leve aumento no otimismo. Por grupos de renda, as famílias que ganham mais de US$ 125 mil anuais registraram a maior queda no índice, enquanto as de renda mais baixa, abaixo de US$ 75 mil, reportaram um aumento na confiança.

Aspectos positivos e inflação ainda persistente

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Apesar do cenário geral de enfraquecimento da confiança, Peterson apontou aspectos positivos no levantamento. “As expectativas financeiras das famílias para os próximos seis meses atingiram um novo recorde, e a proporção de consumidores que prevê recessão permaneceu em níveis historicamente baixos”, afirmou. Além disso, 52,9% dos consumidores disseram esperar um aumento nos preços das ações nos próximos 12 meses.

Por outro lado, a expectativa média para a inflação nos próximos 12 meses subiu de 5,1% para 5,3% em janeiro, refletindo a percepção de uma inflação mais persistente. A maioria dos entrevistados (51,4%) acredita que as taxas de juros aumentarão ao longo de 2025, enquanto a parcela que espera redução caiu de 28,5% para 23,9%.

Intenções de compra e hábitos de consumo

Os planos de compra para imóveis e carros se mantiveram estáveis em uma média móvel de seis meses. Já a intenção de adquirir itens de alto valor, como eletrodomésticos, diminuiu ligeiramente. Por outro lado, os consumidores demonstraram maior intenção de gastar em serviços, como refeições fora de casa e assinaturas de streaming, embora os planos de férias continuem a apresentar tendência de queda no início de 2025.

Com a percepção de um mercado de trabalho menos favorável e o aumento da cautela em relação aos negócios, os dados sugerem que os consumidores americanos estão mais cautelosos, mas não completamente pessimistas, já que alguns indicadores, como finanças familiares e otimismo com o mercado de ações, permanecem resilientes.

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REFLEXÃO: Eddy Elfenbein, dono do site Crossing Wall Street: Seja paciente e ignore modismos. Foque no valor e não entre em pânico.

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