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Dólar cai a R$ 5,85 após falas de Lula e entrada de capital estrangeiro

Copom na véspera elevou a taxa Selic em 1 ponto percentual

Notícias do mercado financeiro

Edição MarketMsg e invistaja.info

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 Após chegar a subir mais de 1% no início do dia, o dólar perdeu força e fechou em baixa nesta quinta-feira, pela nona sessão consecutiva, em um dia positivo para os ativos brasileiros em geral após a decisão sobre juros do Banco Central na véspera.

O recuo da moeda norte-americana ante outras divisas no exterior também justificou a perda de força das cotações no Brasil ao longo da sessão. O dólar à vista desacelerou os ganhos ante a moeda brasileira nesta quinta-feira, em meio à entrevista do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva e à queda do dólar ante moedas principais e emergentes ligadas a commodities no exterior com apetite por risco e alta das bolsas em Nova York.

O presidente Lula reafirmou que a Petrobras é independente para tomar decisões sobre preços e que o BC tem autonomia para decidir sobre taxa Selic.

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Dólar Hoje: Confira a cotação e fechamento diário do dólar comercial

Além disso, os investidores repercutem a decisão do Copom na véspera de elevar a taxa Selic em 1 ponto percentual, com alguns ponderando se a falta de orientação para além de março poderia significar um patamar não tão alto no pico do ciclo de aperto.

Qual é a cotação do dólar hoje?

O dólar à vista fechou em baixa de 0,26%, aos 5,8532 reais, a menor cotação desde 26 de novembro do ano passado, quando encerrou em 5,8096 reais. Apesar do movimento contido em algumas sessões, desde 17 de janeiro o dólar não fecha um dia em alta.

Em janeiro a divisa acumula queda de 5,27%.

Às 17h06 na B3 o dólar para fevereiro — atualmente o mais líquido — cedia 0,03%, aos 5,8540 reais.

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O que aconteceu com dólar hoje?

O Banco Central decidiu na quarta-feira seguir o ritmo de aperto já previsto ao elevar a taxa básica de juros para 13,25% ao ano e manteve a orientação de mais uma alta equivalente em março, deixando os passos seguintes em aberto.

Em comunicado, o Copom afirmou que, para além de março, a magnitude do ciclo de aperto será ditada “pelo firme compromisso de convergência da inflação à meta” e dependerá de fatores como a evolução dos preços, projeções, expectativas de mercado, nível de ocupação da economia e do balanço de riscos para a inflação.

Na visão de alguns analistas, a falta de um “guidance” para além de março, junto de outros elementos considerados não tão duros no comunicado, sinalizou que o patamar da Selic ao fim do ciclo de aperto poderia ficar abaixo do que agentes do mercado têm projetado atualmente.

“A mensagem do Copom, na margem, sugere que a Selic terminal pode não ser tão alta quanto os mercados haviam precificado. O tom do comunicado foi duro, mas não o suficiente para deixar claro que a nova gestão será tão ‘hawkish’ quanto a anterior”, disse Eduardo Moutinho, analista de mercados do Ebury Bank.

“Um tom menos crítico com o cenário fiscal e a falta de orientação futura abrem espaço para interpretações sobre o compromisso da gestão”, completou.

A decisão de quarta-feira foi a primeira com o BC sob o comando do presidente Gabriel Galípolo, agora com sete dos nove membros do Copom indicados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Essa percepção também era observada na curva de juros, onde as taxas futuras para contratos de curto prazo chegavam a recuar acima de 10 pontos-base nesta sessão, refletindo um cenário de juros mais baixos à frente do que o esperado anteriormente.

A visão, no entanto, não era unânime entre analistas. Alguns apontaram para a decisão do Federal Reserve na véspera de manter a taxa de juros inalterada, o que, apesar de esperado, ajudava a atrair mais recursos para os Estados Unidos devido aos rendimentos altos da dívida norte-americana.

Além do banco central dos EUA interromper os cortes de juros, o chair Jerome Powell indicou que agora “não precisamos ter pressa para ajustar nossa postura de política monetária” e que a política de juros está “bem posicionada” para os desafios atuais.

A perspectiva sobre o novo governo de Donald Trump, cujas medidas prometidas são consideradas inflacionárias por muitos economistas, auxiliava a sustentar o cenário de juros altos por mais tempo no Fed.

“O Fed interrompeu um ciclo que a gente esperava que fosse mais acentuado nesse ano. Isso aumenta o prêmio real dos EUA que, com a inflação mais controlada, torna-se um país mais atrativo para investimentos estrangeiros”, afirmou Matheus Massote, especialista em câmbio da One Investimentos.

Um outro analista ouvido pela Reuters apontou ainda que espera que a sessão seja bastante volátil, uma vez que os mercados analisarão uma série de dados econômicos ao longo do dia, o que pode até mudar completamente a direção da divisa norte-americana no Brasil.

(Com Reuters e Estadão)

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REFLEXÃO: Barry Ritholtz, da Bloomberg: Mantenha a simplicidade, faço menos e administre sua estupidez.

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