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palavras-chave: Varejistas: quais devem ser os destaques positivos e negativos na temporada do 1T25?; invistaja.info;
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Em meio a um cenário macroeconômico nebuloso, os ruídos provocados por resultados abaixo do esperado e preocupações com governança em diversas empresas têm mantido a maioria dos investidores afastados do setor de varejo.
Apesar das incertezas no médio prazo — especialmente ligadas ao aumento do endividamento dos consumidores — a atividade varejista segue aquecida no curto prazo. Com isso, na maioria dos casos, segundo JPMorgan, as empresas de varejo brasileiras devem apresentar bons resultados, com melhora sequencial.
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Diante disso, na ausência de alguma surpresa relevante nos lucros por ação (EPS), o foco dos investidores deve se concentrar na geração de caixa, alavancagem e nas projeções das equipes de gestão para o restante do ano.
Além disso, segundo o JPMorgan, o posicionamento dos investidores e o interesse em posições vendidas continuarão exercendo papel relevante nos resultados do trimestre. As apostas seguem relativamente concentradas em posições compradas em Lojas Renner (LREN3) e Smart Fit (SMFT3), e em posições vendidas em RD Saúde (RADL3) e Magazine Luiza (MGLU3).
Diante desse cenário, as principais apostas do banco para a temporada de resultados são: Lojas Renner, com recomendação de compra, que deve mostrar melhora nas tendências operacionais — ainda que parte desse desempenho já esteja precificado, diante de um posicionamento mais carregado antes da divulgação, a empresa segue apoiada por um balanço robusto.
Na sequência, o destaque é Azzas 2154 (AZZA3), também com recomendação de compra. A companhia mantém resultados relativamente resilientes, negocia a múltiplos atrativos e a teleconferência de resultados pode trazer informações para mitigar preocupações relacionadas à governança.
Por outro lado, os resultados devem continuar fracos para a RD Saúde, com recomendação de compra, mas o JPMorgan antecipa possíveis sinais positivos relacionados a iniciativas de eficiência, o que pode suavizar o pessimismo de curto prazo em torno da empresa — abrindo espaço para um eventual short squeeze (movimento repentino de alta no preço de uma ação).
Já o Magazine Luiza, com classificação de venda, deve seguir com crescimento tímido, em meio a um ambiente competitivo desafiador e foco na rentabilidade para lidar com sua alta alavancagem e custo da dívida.
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A XP Investimentos, por sua vez, projeta em relatório uma temporada de resultados mista no primeiro trimestre. Apesar do tom mais positivo observado no fim de 2024 com uma desaceleração nas receitas e um alto nível de incerteza, os números do primeiro trimestre se mostraram melhores do que o esperado, com uma demanda sólida em quase todos os segmentos, enquanto a expansão das margens continua sendo apoiada por iniciativas internas.
Entretanto, a XP permanece cautelosa devido à potencial deterioração macroeconômica, principalmente no segundo semestre, enquanto vê pressões de custos devido ao aumento das taxas de câmbio e da inflação, o que pode prejudicar as margens.
No consumo discricionário, conforme a XP, os players de baixa e média renda devem apresentar um sólido crescimento na receita e dinâmicas de margem, enquanto os players de alta renda devem continuar enfrentando alguma pressão nas margens.
Para e-commerce, as margens continuam a ser priorizadas em relação ao crescimento, enquanto as farmácias regionais devem apresentar resultados fortes.
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No varejo de alimentos, o crescimento da receita das empresas foi afetado por efeitos de calendário (menor número de dias e Páscoa no segundo trimestre), deterioração do poder de compra e um cenário competitivo difícil. Quanto às margens, a maturação das lojas e a implantação de serviços devem continuar a impulsionar a melhoria das margens. Nesse sentido, o corretora vê o Assaí (ASAI3) como o destaque do setor.
No geral, a XP aponta Smart Fit, Assaí, Track&Field (TFCO4), farmácias regionais e vestuário de média renda como os destaques desta temporada, com Lojas Renner sendo uma possível surpresa positiva, enquanto RD, Grupo SBF (SBFG3), Petz (PETZ3) e Enjoei (ENJU3) devem ser os pontos negativos.
Por fim, a XP não espera um grande ponto de virada na demanda por bens duráveis, pois ela continua sendo impactada pelas altas taxas de juros, enquanto as empresas continuam a priorizar as margens em detrimento do crescimento.
Confira abaixo a agenda de divulgações:
05 de Maio de 2025
GPA PAGUE MENOSGrupo Mateus
06 de Maio de 2025
RD Saúde
07 de Maio de 2025
Vivara
08 de Maio de 2025
Assaí AlpargatasAzzas 2154Lojas RennerMagazine LuizaSmart Fit
12 de Maio de 2025
Natura
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REFLEXÃO: Robert Brokamp, da Motley Fool: Diversificação reduz os riscos, aumenta a previsibilidade e impulsiona os retornos.
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