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Queda na poupança no 1º tri passa 2024 e freia expansão da construção civil, diz CBIC

Recuo recorde na captação da poupança em 2025 ameaça a construção civil, já pressionada pela alta da Selic; setor busca alternativas de funding imobiliário para mitigar os impactos

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Edição MarketMsg e invistaja.info

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A captação líquida da caderneta de poupança registrada entre janeiro e março deste ano já é menor do que a observada em todo o ano passado. No primeiro trimestre de 2025, os saques na poupança superaram os depósitos em R$ 34,6 bilhões, ante captação negativa de R$ 21,7 bilhões em 2024, segundo cálculos compartilhados nesta quarta-feira (7) pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).

A entidade destaca que a fuga de capital freia a expansão da construção civil, que tem parte dos custos financiada por recursos da poupança. Mas, desde 2021, a poupança vem perdendo depósitos depois de atingir o ápice em 2020, primeiro ano de pandemia, quando os depósitos superaram os saques em R$ 125,3 bilhões. Desde então, as perdas ano a ano já somam R$ 244,12 bilhões.

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Alta da Selic é principal entrave

A alta da Selic, a taxa básica de juros que hoje está em 14,25%, é apontada como o principal entrave do setor. Desde o fim do ano passado, a Selic já subiu dois pontos percentuais, em janeiro e março, e segundo estimativas do mercado deve avançar mais meio ponto percentual nesta quarta-feira, quando o Comitê de Política Monetária (Copom) anunciar a nova taxa.

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Isso faz com que menos pessoas mantenham o dinheiro na poupança – seja porque o custo de vida está alto, ou porque preferem aplicar em outros investimentos que dão maior retorno. Além disso, o crédito para financiar fica mais caro, impedindo a aquisição de novos imóveis.

O cenário é de queda nos pedidos de financiamento e no número de lançamentos, segundo a CBIC. O setor pressiona junto à autoridade monetária uma política de redução de juros para fomentar a área, e o estímulo a novas fontes de financiamento, o chamado funding imobiliário.

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Segundo a CBIC, o número de lançamentos de novos imóveis caiu 7% no primeiro bimestre deste ano, comparado ao mesmo período do ano passado. 

Além disso, o custo do setor está acima da inflação. O índice que mede os custos da construção civil, o INCC da Fundação Getúlio Vargas (FGV), registrou alta de 7,54% entre os meses de março de 2024 e de 2025. No mesmo período, a inflação oficial do país medida pelo IPCA teve alta de 5,48%.

“As dificuldades de crédito que a alta taxa de juros impõem e a elevação dos custos comprometem a viabilidade de projetos, afetam o equilíbrio econômico-financeiro das obras e dificultam o planejamento de novos empreendimentos, sobretudo na habitação de interesse social”, avalia o presidente da CBIC, Renato Correia.

Mais recursos para a construção civil

Entidades da construção civil buscam novas alternativas para aumentar o crédito disponível para financiamento. A ideia principal é reduzir a dependência dos depósitos da poupança, trazendo mais recursos das captações de mercado.

Até fevereiro deste ano, o funding estava composto em 31% por recursos da poupança e mostrando uma queda constante. Em fevereiro de 2024, a poupança captava 33% dos recursos e, em fevereiro de 2023, eram 38%. Mas essa proporção já chegou a ser de 70%, lembra Sandro Gama, presidente da Associação Brasileira de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).

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REFLEXÃO: Ben Carlson, autor de A Wealth of Common Sense – A riqueza do senso comum, em tradução livre: Menos é mais. O processo de investimento deve ser mais importante que os resultados. Comportamento correto na hora de investir é a chave.

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