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Indústria reage a novas alíquotas de impostos e cobra corte de gastos públicos

Setor produtivo pede foco na reforma administrativa e no controle de gastos públicos

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Edição MarketMsg e invistaja.info

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O setor produtivo brasileiro está cada vez mais preocupado com o avanço de medidas arrecadatórias que, na avaliação de lideranças empresariais, podem sufocar ainda mais a indústria, encarecer o crédito e prejudicar o crescimento econômico. O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban, afirma que não é aceitável que o governo continue recorrendo a aumentos de tributação sobre quem produz como solução para os problemas de caixa do Estado.

“O setor produtivo já está sufocado por juros abusivos e spreads bancários distorcidos. Agora, o crédito vai ficar ainda mais caro. No fim das contas, quem vai arcar com isso é o consumidor. É inadmissível continuar prorrogando essa situação. O Brasil precisa, com urgência, de uma reforma que traga justiça tributária de verdade”, afirmou Alban.

A CNI defende que o governo concentre esforços em outras frentes para melhorar as contas públicas, como avançar na reforma administrativa para enxugar a máquina; reavaliar e modernizar as leis trabalhistas; gerir com mais racionalidade os gastos públicos, e aumentar a tributação sobre setores pouco regulados, como as apostas online (bets).

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Além disso, Alban lembra que o governo já arrecadou R$ 170 bilhões em dois anos com medidas extraordinárias, incluindo receitas extras e mudanças em tributos, o que reforça o argumento de que o setor produtivo não deve ser o próximo a pagar a conta.

Novas propostas

Entre as alternativas estudadas pelo Ministério da Fazenda para reforçar o caixa, está a tributação de 5% sobre os rendimentos de títulos hoje isentos, como LCI (Letras de Crédito Imobiliário) e LCA (Letras de Crédito do Agronegócio). Outra frente prevê aumento da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) de instituições financeiras.

Além disso, o governo prepara o envio de um texto alternativo para a medida provisória que aumentou as alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). O imposto tem natureza regulatória, e não arrecadatória, o que gera críticas entre representantes do setor privado.

Para Flávio Roscoe, presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), a nova proposta para o IOF não resolve o problema e apenas agrava o custo do crédito. “As alíquotas já eram altas e teremos um novo aumento do custo do crédito e dos investimentos no Brasil”, disse. Segundo Roscoe, as demais medidas propostas ainda precisam ser detalhadas, mas, de qualquer maneira, cobrar de quem já estava endividado é injusto. “O IOF é um imposto regulatório, não arrecadatório. Não é o instrumento certo para aumentar a arrecadação.”

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Desempenho industrial

O setor industrial já começou a sentir os impactos do ambiente de negócios mais difícil. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que, no primeiro trimestre de 2025, a indústria foi o único dos três principais setores da economia a registrar retração.

Enquanto o PIB cresceu 1,4% no período, a indústria recuou 0,1% em relação ao trimestre anterior. Segundo a CNI, juros elevados, crédito caro e aumento das importações prejudicaram o desempenho do setor e devem continuar pressionando a atividade industrial ao longo do ano.

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Alternativas

Diante desse cenário, representantes de diferentes segmentos econômicos — incluindo CNI, CNC, CNT, CNF e CNSeg — entregaram recentemente ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante evento em Paris, propostas para promover o equilíbrio fiscal sem penalizar ainda mais quem produz no país.

Para Alban, as soluções devem priorizar o corte de gastos e a eficiência do Estado, além de tributar atividades pouco reguladas como as apostas esportivas. “O aumento de impostos sobre quem produz e gera empregos não pode ser o caminho. O Brasil precisa de uma política fiscal justa e eficiente, e não de medidas emergenciais que colocam em risco a competitividade da economia”, conclui.

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