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palavras-chave: Reação ao Copom e Fed, negociações no conflito Israel-Irã e mais destaques desta 6ª; invistaja.info;
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Sem a divulgação de indicadores econômicos relevantes no Brasil, os investidores retomam as negociações nesta sexta-feira (20), após o feriado de Corpus Christi, avaliando a elevação da taxa Selic de 14,75% para 15% ao ano, definida pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central na quarta-feira (18). A decisão, tomada por unanimidade, levou a Selic ao maior patamar desde julho de 2006, com a autoridade monetária sinalizando que pode interromper o ciclo de alta para observar os efeitos acumulados das medidas anteriores sobre a inflação.
Nos Estados Unidos, o foco segue na decisão do Federal Reserve (Fed), banco central americano, que manteve os juros no intervalo de 4,25% a 4,50% pela quarta vez consecutiva. A autoridade monetária indicou incertezas sobre o ritmo de cortes nas taxas até o fim do ano, em meio à desaceleração projetada da economia, com o Produto Interno Bruto (PIB) passando de 2,8% em 2024 para 1,4% neste ano e o desemprego subindo de 4,2% para 4,5%.
Na frente de dados, os investidores estarão atentos ao índice de manufatura de junho do Fed da Filadélfia e os Indicadores Econômicos Antecedentes do Conference Board para maio.
+Incerteza sobre panorama econômico caiu, após pico com tarifas em abril, diz Powell
Além disso, agentes de mercado observam de perto a abertura de uma janela de negociações com o Irã após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmar na véspera que esperaria duas semanas para decidir sobre a entrada do país no conflito ao lado de Israel. Autoridades de Reino Unido, França, Alemanha e UE devem se reunir hoje com representantes iranianos, em busca de uma saída diplomática.
O que vai mexer com o mercado nesta sexta
Agenda
Zona do Euro
11h – Confiança do consumidor de junho
INTERNACIONAL
Em duas semanas
A Casa Branca disse nesta quinta-feira (19) que o presidente Donald Trump tomará uma decisão sobre o envolvimento dos Estados Unidos no conflito entre Israel e Irã nas próximas duas semanas.
“Desgraça americana”
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a tecer duras críticas ao presidente do Fed Jerome Powell, um dia após o BC dos EUA manter as taxas de juros inalteradas no país. O republicano, em publicação na Truth Social, se referiu ao chefe do Fed como “desgraça americana”, nesta quinta-feira (19). “O ‘Atrasado Demais’ Jerome Powell está custando centenas de bilhões de dólares ao nosso país. Ele é, de fato, uma das pessoas mais burras e destrutivas do governo”, escreveu Trump.
Europeus se reúnem com Irã
Após dias de discussões nos bastidores, os europeus — que foram efetivamente marginalizados desde que Israel começou a bombardear instalações nucleares iranianas na semana passada — estão agora tentando exercer a influência limitada que têm como fornecedores de armas ou potenciais pacificadores. Em um esforço para diminuir a tensão do conflito, os ministros das Relações Exteriores do Reino Unido, França e Alemanha, juntamente com Kaja Kallas, chefe da política externa da União Europeia, devem se reunir na sexta-feira com seu homólogo iraniano.
Milei e Lula
Autoridades do governo argentino tentam articular uma reunião entre os presidentes Javier Milei e Luiz Inácio Lula da Silva durante a cúpula do Mercosul, que acontece na Argentina em 3 de julho. A proposta é tratada como improvável, mas parte do princípio de que a relação bilateral supera as divergências políticas.
ECONOMIA
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Após alta da Selic
O Brasil subiu para a segunda posição no ranking global de juros reais, segundo levantamento da MoneYou e Lev Intelligence, elaborado pelo economista-chefe Jason Vieira. Com a elevação da Selic para 15%, os juros reais no país chegam a 9,53%, descontada a inflação. Mesmo que o Copom tivesse mantido a taxa em 14,75%, o Brasil seguiria na mesma colocação, com juros reais de 9,36%. O país fica atrás apenas da Turquia, que lidera com 14,44%, e à frente de Rússia, Argentina e África do Sul. A média global de juros reais é de 1,67%. O relatório aponta que, apesar da pressão fiscal e da alta dos alimentos, a maioria dos países mantém ou reduz juros.
Gripe aviária
O Brasil se declarou livre do vírus da gripe aviária na última quarta-feira (18), após encerrar o vazio sanitário e não registrar novos surtos em granjas comerciais desde maio, segundo o Ministério da Agricultura. A informação foi comunicada oficialmente à Organização Mundial de Saúde Animal (Omsa), passo necessário para tentar reverter as restrições impostas por diversos países. O primeiro surto ocorreu em uma granja de matrizes no Rio Grande do Sul, gerando embargos à carne de frango brasileira. A retomada plena das exportações, porém, depende da decisão de cada país importador. Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), as exportações de carne de frango caíram cerca de 25% na média diária nas primeiras semanas de junho. A expectativa do governo é que a recuperação do status sanitário contribua para reabrir mercados e normalizar o comércio.
Magda: Alta do petróleo não é tendência consolidada
A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, afirmou que a recente alta do petróleo, provocada pela guerra no Oriente Médio, não justifica mudanças imediatas nos preços dos combustíveis. Segundo ela, a elevação é recente, com apenas cinco dias, e não representa uma tendência consolidada. A estatal opera atualmente com defasagens, sendo de 17% no diesel e 6% na gasolina, em relação à paridade internacional. Magda disse que a Petrobras evita repassar volatilidade ao consumidor. A empresa também avalia possíveis impactos no suprimento de petróleo leve importado da Arábia Saudita.
POLÍTICA
Alta do IOF
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, defendeu, nesta quinta, a proposta do governo federal de promover mudanças nas regras do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), incluindo o aumento das alíquotas cobradas atualmente. “O IOF do Haddad [ministro da Fazenda], não tem nada demais”, disse Lula ao participar do podcast Mano a Mano.
Aceno
Cotado para disputar a eleição presidencial de 2026, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), prestigiou ontem, em aceno aos evangélicos, a edição paulista da Marcha Para Jesus. E não foi uma participação protocolar: chegou a posar para fotos com a bandeira de Israel, país em guerra com o Irã e na Faixa de Gaza, e a cantar um louvor ao lado de pastores. Ausente, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva divulgou uma carta em que enaltece o evento religioso.
Abin paralela
A Polícia Federal (PF) concluiu que Jair Bolsonaro e seu filho, Carlos Bolsonaro, faziam parte do núcleo estratégico de uma organização criminosa que atuava clandestinamente dentro da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) no governo passado. O relatório entregue ao Supremo Tribunal Federal (STF) aponta que o grupo usava a estrutura da Abin para espionar opositores, criar dossiês e atacar instituições. Carlos participava ativamente na definição dos alvos, segundo os investigadores.
Marcelo Câmara
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu na quinta (19) manter a prisão de Marcelo Câmara, um dos réus da trama golpista e ex-assessor do ex-presidente da República Jair Bolsonaro. A prisão de Câmara foi determinada ontem após o ministro entender que o ex-assessor de Bolsonaro descumpriu uma medida cautelar que o proibia de usar redes sociais, mesmo com a intermediação de advogados.
INSS
O ministro do STF Dias Toffoli marcou para terça-feira (24), às 15h, uma audiência para discutir o ressarcimento de valores descontados indevidamente dos benefícios do INSS. A ação da AGU questiona a judicialização dos casos e pediu a suspensão do prazo de prescrição. Participarão INSS, AGU, Defensoria Pública e Ministério Público. A AGU pretende apresentar um plano administrativo para evitar ações judiciais em massa. Também solicitou suspensão dos processos e crédito extraordinário para pagamentos, que serão avaliados pelo STF.
(Com Reuters e Estadão)
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REFLEXÃO: Rich Greifner, da Motley Fool: Pense a longo prazo, seja paciente e busque por retornos assimétricos.
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