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“Brasil é uma das histórias mais interessantes dos mercados emergentes”, diz JPMorgan

Banco vê dois catalisadores para as ações e destaca o portfólio para o segundo semestre

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Edição MarketMsg e invistaja.info

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CSUD3 | EV/EBITDA: 3.97 | P/L: 8.23 | DY: 0.0619 | Mrg.Liq.: 0.1578 | EV/EBIT: 5.94 | Mrg.Ebit: 0.2142

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Em relatório revisando as suas projeções para a América Latina na segunda metade de 2025, o JPMorgan manteve exposição overweight (acima da média do mercado), ressaltando que o “Brasil é uma das histórias mais interessantes nos mercados emergentes” atualmente.

Apesar das taxas de juros reais de 9%, o crescimento continua surpreendendo positivamente, enquanto a inflação está em declínio, impulsionada por uma taxa de câmbio mais forte.

Para os estrategistas do banco, o país está protegido da situação tarifária e poderia até se beneficiar com o aumento da produção agrícola e das importações de produtos manufaturados mais baratos.

O banco avalia que, apesar de ter uma das posições fiscais mais frágeis nos mercados emergentes, “os mercados se cansaram dessa narrativa”, especialmente considerando uma potencial mudança de governo em 2026, que poderia abrir caminho para o retorno das reformas estruturais.

Por fim, as empresas têm apresentado bons resultados mesmo diante das revisões negativas de lucros no primeiro semestre.

“O Brasil se beneficiou do cenário global, mas, à medida que nos aproximamos do final de 2026, estaremos focados em dois gatilhos locais importantes: o início do ciclo de flexibilização da política monetária e as eleições de outubro de 2026”, avalia.

O JPMorgan reforça que as pesquisas mostram queda na popularidade do presidente Lula e melhora nas taxas de aprovação dos candidatos da oposição rumo à corrida eleitoral de outubro. Embora a corrida ainda esteja a 14 meses de distância, os potenciais ganhos do mercado têm mantido os investidores focados nela, avalia o banco.

Na visão do banco americano há um viés positivo para as ações brasileiras, apoiado pelo momentum global, pelos fluxos e pelas eleições, o que oferece um potencial substancial para ganhos em ações.

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“Acreditamos que, daqui em diante, o mercado tenderá a ignorar questões que não estejam relacionadas a juros ou eleições”, avalia.

Para os estrategistas, o Brasil é atualmente uma história de momentum e fluxo. E quando isso acontece, as empresas de grande capitalização tendem a apresentar desempenho superior.

“O setor financeiro é uma das nossas principais preferências, pois possui uma variedade de ações que devem se encaixar bem na carteira de um investidor, considerando que 1) as taxas devem cair até o final do ano, 2) o potencial de crescimento dos lucros do setor e 3) o setor geralmente é um ponto de entrada quando os mercados melhoram. Entre os títulos nacionais, nossas recomendações encontram abrigo no cenário cíclico de flexibilização”, avalia a equipe de estratégia.

O banco vê também espaço para o setor imobiliário apresentar desempenho superior, apesar do rali no primeiro semestre. Dentro do setor discricionário, que não é o preferido, acredita que há um excesso de ações no mercado (overhang, pressionando o preço dos ativos para baixo) e que a queda não deve ser significativa, considerando que a alavancagem e os custos devem se beneficiar do cenário macro. O setor de serviços públicos (utilities) é um setor com muita procura, pressionando os preços para cima, mas os retornos (TIR) ​​e o pagamento de dividendos continuam atraentes.

O JPMorgan traça três cenários para o Ibovespa ao fim de 2025: um base, um otimista (bull) e um pessimista (bear). O cenário-base é 145 mil pontos (potencial de alta de 7% frente o fechamento de quarta), o bull é 155 mil (upside de 15%) e o bear é 130 mil pontos (queda de 4%).

Os fatores juros + eleições, especialmente o último, estabelecem um potencial piso para o Brasil em um cenário de baixa, apontam. “Com a aproximação de 2026, acreditamos ser fundamental estarmos posicionados no Brasil”. O banco tem overweight em ações domésticas e underweight em commodities, preferindo instituições financeiras, serviços públicos e proxies de títulos clássicos (ou ações que se comportam como títulos).

Abaixo, segue a carteira de ações do JPMorgan para o 2º semestre (com as ações brasileiras em negrito):

Fonte: Bloomberg Finance L.P.; MSCI; J.P. Morgan. OW = exposição acima da média; N = Neutro; UW = exposição abaixo da média.

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REFLEXÃO: Michael Batnick, gestor de patrimônios da Ritholtz: Evitar erros catastróficos é mais importante do que construir o portfólio perfeito.

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