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palavras-chave: Itaú Emps: como novo produto pode impulsionar o crescimento de longo prazo do bancão?; invistaja.info;
PRTX3 | P/ACL: -1.43 | ROIC: -0.015 | PSR: 297.651 | DY: 0.0 | P/Ativo: 1.4 | EV/EBITDA: 37.19
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O Itaú Unibanco (ITUB4) realizou um evento na segunda-feira (21) para anunciar e detalhar o Itaú Emps, o novo produto com foco em atender empresas com faturamento anual entre R$ 200 mil e R$ 3 milhões. O banco acredita que esse segmento continua mal atendido pelo mercado, pois ainda exige uma abordagem personalizada e inovadora.
Esse segmento será isento de tarifas (ou seja, sem cobrança de taxas de manutenção) e o Itaú pretende monetizá-lo por meio de serviços financeiros como operações de floating, crédito e outros, como pagamentos integrados à plataforma. Mais importante, o Itaú tem a meta de manter o Custo de Transação por Serviço (CTS) baixo, apoiado por inteligência artificial generativa e uma plataforma escalável.
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O Itaú Emps ainda não é lucrativo, mas durante o Dia do investidor em 2024, o banco mencionou que o segmento tem potencial para alcançar mais de 500 mil clientes e gerar mais de R$ 1 bilhão em lucro antes de impostos (EBT) no médio prazo. A companhia também apresentou métricas que mostram como o Itaú Emps vem aumentando o engajamento e a atividade transacional dos clientes que já utilizam o serviço. O JPMorgan vê bom potencial nessa iniciativa.
Para o JPMorgan, o fato do Itaú entrar no segmento de microempreendedores pode intensificar a competição em um segmento que já apresenta alta rotatividade (churn). Embora o conceito do que é considerado PME (pequenas e médias empresas) varie entre os players, diversos participantes do setor se manifestam sobre isso: Stone, PagSeguro, Mercado Livre, BTG, Inter (inclusive com a estratégia InterPag) e Nubank costumam mencionar esse segmento.
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O JPMorgan acredita que a alta lucratividade potencial desse segmento é uma das razões para esse foco (por exemplo, o Itaú mencionou que as PMEs costumavam ter um Retorno Ajustado ao Risco sobre Capital (RAROC) superior a 35% em seu dia do investidor de 2023).
O banco manteve recomendação de compra e preço-alvo de R$ 38. No aspecto qualitativo, acredita que o Itaú possui uma das melhores culturas corporativas e tem conseguido se adaptar às novas necessidades em um setor muito dinâmico. Também destaca que o banco não está apenas na defensiva, mas também em posição ofensiva. O Itaú negocia a 7,4 vezes o lucro estimado para 2026.
De acordo com BBI, a nova solução demonstra que o Itaú está se adaptando para aprimorar sua oferta para pequenas e médias empresas, oferecendo uma proposta de maior valor a um custo menor.
Embora acredite que ainda seja muito cedo para prever e incluir quaisquer valores às suas estimativas atuais, o BBI vê um impacto potencial na demanda por empréstimos neste segmento, o que também pode impulsionar o serviço de adquirência (Rede).
O Bradesco BBI manteve recomendação de compra para ações do Itaú, com preço-alvo de R$ 44.
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REFLEXÃO: Bill Mann, da Motley Fool Asset Management: Busque investir em conjunto com grandes gestores, depois, é só ser paciente.
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