Com controle financeiro rígido e considerando alguns fatores, é possível reformar sem precisar ser soterrado em dívidas

Para quem planeja fazer uma obra, o planejamento financeiro é essencial. Esse passo é importante para estar preparado para surpresas e evitar estresse e estouros de orçamento. Mas como fazer isso? Existem alguns passos que podem ser dados para organizar o projeto, definir custos e garantir que tudo seja executado dentro do que é possível investir.
Definição de escopo e prioridades
Antes de mais nada, é preciso listar todas as intervenções desejadas com a obra. Para isso, é importante ter em mente quais cômodos serão reformados, o que é essencial e o que é decorativo. Com essas prioridades estabelecidas, é possível evitar mudanças de rumo no meio do processo, que costumam gerar gastos extras.
Como estimar custos e reserva para imprevistos?
Para obter um bom planejamento financeiro, é preciso fazer o orçamento de alguns itens, como:
- materiais de construção, como pisos, revestimentos, tintas, etc.;
- mão de obra;
- transporte de materiais;
- licenças, alvarás e taxas, se for necessário.
Com isso em mãos, é possível ter um panorama do que será gasto. Além disso, também é recomendado adicionar uma “margem de segurança” de 10% a 20% do total para lidar com imprevistos, como ajustes estruturais, problemas hidráulicos ou elétricos, que podem surgir após o início das obras.
Planejamento financeiro e formas de pagamento
É importante traçar um orçamento realista para iniciar as obras. Para isso, é preciso ponderar: quanto se tem de dinheiro disponível? Até quanto é possível comprometer por mês e por quanto tempo?
Caso não seja possível usar os recursos próprios, o ideal é verificar linhas de crédito focadas em reformas na Caixa Econômica Federal, em bancos regionais e instituições financeiras. Algumas instituições possuem juros e prazos mais favoráveis do que empréstimos pessoais comuns.
Além disso, negociar prazo com fornecedores e procurar descontos por pagamento à vista ou em atacado também podem ser formas de aliviar o custo total. Outra maneira é organizar o cronograma da obra por etapas, o que permite a distribuição do investimento, pagando à medida que cada fase termina.
Pesquisa de materiais
Realizar a busca e a escolha de materiais com bons custos-benefícios pode fazer a diferença no custo final. Por isso, é importante comparar preços entre lojas físicas e online, tendo em mente sempre a qualidade em contraponto ao preço, para aproveitar promoções e condições especiais.
Um bom exemplo disso é que, para quem planeja trocar o piso, saber onde comprar piso vinílico ajuda a realizar uma aquisição com bom custo-benefício. Dessa forma, é possível reduzir os gastos com revestimento e ainda garantir o produto adequado, independentemente da finalidade. Outra boa dica é sempre avaliar amostras pessoalmente antes de fechar o pedido.
Duração da obra e avaliação pós-reforma
O imprevisto sempre é previsto. Por isso, ter um controle rígido dos custos com a obra pode auxiliar no acompanhamento dos gastos para entender se eles realmente condizem com o que foi orçado inicialmente, ou se está ocorrendo algum problema.
No final da obra, é essencial fazer uma avaliação. Para isso, é preciso entender o que ficou como planejado, o que foi ajustado e quais foram as lições aprendidas. Isso não somente ajuda em reformas futuras, como também pode favorecer a valorização do imóvel.
Portanto, fazer o planejamento financeiro de uma obra não é apenas uma questão de definir valores, mas de identificar prioridades e vários outros fatores para conseguir ter um controle apurado da situação. Com isso, é possível realizar uma reforma ampla, sem precisar fazer um rombo no orçamento.