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As ações da Kenvue (KVUE), fabricante do Tylenol, subiram 6% nesta terça-feira (23) em Nova York, recuperando parte das perdas da véspera, quando fecharam no menor nível histórico. O movimento ocorre em meio à repercussão das declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que associou o uso de paracetamol durante a gravidez ao risco de autismo — tese sem respaldo científico.
Analistas afirmam que a ausência de novas evidências no anúncio de segunda-feira ajudou a reduzir a pressão sobre o papel. “Os investidores estavam apreensivos, esperando que o anúncio fosse uma bomba. No fim, não foi, porque não houve apresentação de nenhuma evidência científica que ligue o Tylenol ao autismo”, disse James Harlow, vice-presidente da Novare Capital Management.
Agências regulatórias da União Europeia e do Reino Unido reforçaram nesta semana a segurança do paracetamol durante a gestação. A Organização Mundial da Saúde destacou que as evidências sobre possíveis associações são inconsistentes e pediram cautela na formulação de conclusões.
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A Kenvue, que foi desmembrada da Johnson & Johnson em 2023, reiterou que não há base científica para as alegações feitas por Trump e que a disseminação de informações sem comprovação pode colocar em risco a saúde materna. O Tylenol gera cerca de US$ 1 bilhão em vendas anuais para a companhia, segundo estimativa da Morningstar.
Especialistas rejeitam vínculo causal
Médicos e especialistas ouvidos pelo (invistaja.info) reforçam que não existem evidências científicas que comprovem relação causal entre o uso de paracetamol na gravidez e o autismo.
“O consenso atual das principais sociedades médicas e regulatórias é que não há evidência suficiente para alterar as recomendações, e o paracetamol continua sendo considerado seguro na gestação quando usado nas doses adequadas”, afirmou Vinicius Barbosa, psiquiatra do Hospital Sírio-Libanês.
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Na avaliação da neuropsicóloga Priscilla Godoy, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, muitos estudos observacionais encontraram apenas pequenas associações estatísticas, que podem ser explicadas por fatores familiares e genéticos, ou pela própria condição clínica que levou ao uso do medicamento, como febre e infecções. “Isso não equivale a uma relação de causa e efeito”, disse.
Flavia Zuccolotto, psiquiatra da mesma instituição, reforçou que entidades médicas internacionais mantêm a recomendação de paracetamol como uma das opções seguras para grávidas no tratamento de dor e febre.
Próximos passos
O Citi avalia que o risco jurídico para a Kenvue é limitado, mas que o consumo do Tylenol pode ser afetado pela repercussão negativa. Já a FDA (Food and Drug Administration) informou que atualizará rótulos do Tylenol e de versões genéricas para incluir menções a estudos sobre eventuais riscos durante a gravidez, mas enfatizou que não há comprovação de relação de causalidade.
“O impacto financeiro para a Kenvue tende a ser restrito porque o alerta envolve apenas gestantes, um grupo menor de consumidores”, disse Harlow.
(com Reuters)
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