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Ibovespa fecha em baixa, com Petrobras e varejo, mas entrega novo recorde

Índices nos EUA viram no final e terminam no azul, mesmo diante do shutdown

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Edição invistaja.info e MarketMsg

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TCOC4 | EV/EBITDA: 7.89 | P/EBIT: 10.14 | ROIC: 0.1398 | P/L: 10.43 | ROE: 0.1206 | P/Cap.Giro: 2.65

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Mesmo terminando com queda de 0,07%, aos 146.237,02 pontos, uma perda de 99,78 pontos, o Ibovespa cravou mais um recorde nesta terça-feira, como vem fazendo por todo setembro.

Neste último dia do mês e do terceiro trimestre, voltou a renovar a máxima histórica, indo a 147.578,39 pontos, o maior patamar de todos os tempos. O nono mês do ano terminou com alta de 3,40% e 2025 acumula sete meses positivos – apenas fevereiro e julho ficaram no vermelho.

O dólar comercial igualmente oscilou hoje e fechou com alta curta de 0,02%, a R$ 5,323, em dia de fechamento da Ptax. Os DIs (juros futuros) encerraram a sessão com quedas por toda a curva.

+Direcional (DIRR3) e Moura Dubeux (MDNE3) saltam após anúncio de parceria; entenda

Shutdown nos EUA

O mundo olha para mais uma situação de paralisação do governo federal dos EUA. O prazo para se chegar a um acordo se encerra hoje. Mike Johnson, presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, mostrou falta de esperanças por um acordo nesta terça: “Sou um otimista, mas estou um pouco cético”.

O próprio Donald Trump, reverberando o que seu vice JD Vance disse ontem, disse que país está mesmo caminhando para o shutdown.

O mandatário aproveitou a situação que já vem se tornando corriqueira no país norte-americano para colocar os adversários democratas contra a parede.

O mercado de ações ficou sem saber o que fazer e terminou sem força, próximo da estabilidade, embora o mês tenha apresentado ganhos – e setembro não é exatamente conhecido por ser um mês positivo.

“Quando se trata de Washington, o mercado esperava amplamente que uma paralisação acontecesse, então os investidores estão em grande parte aguardando por enquanto, mas se isso se estender por mais de duas semanas, as pessoas começarão a ficar mais preocupadas”, disse à CNBC Adam Crisafulli, da Vital Knowledge.

Dados nos EUA e dados no Brasil

A economia também mandou sinais desconcertantes: a confiança do consumidor enfraqueceu em setembro; e as vagas de emprego em aberto nos EUA aumentaram marginalmente em agosto, enquanto as contratações diminuíram, consistente com o abrandamento das condições do mercado de trabalho que pode permitir que o Federal Reserve corte novamente a taxa de juros no próximo mês.

Enquanto isso, no Brasil, a taxa de desemprego em agosto se manteve na piso histórico, em 5,6%. Mas geração de emprego com carteira assinada está desacelerando.

O governo teve outros números para apresentar: dívida pública bruta do Brasil ficou em 77,5% do PIB em agosto, abaixo das projeções; e setor público mostrou déficit primário de R$ 17,25 bi em agosto, melhor que o esperado.

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Petrobras cai e varejo recua

Nada disso empolgou os negócios, afinal de contas. Ações da Petrobras (PETR4), com baixa de 1,10%, na quinta sessão seguida de baixa, agora junto com mais uma queda do petróleo internacional; e Braskem (BRKM5), com menos 1,35%, com mais um corte de nota por agência de risco, foram foco no dia.

Os varejistas também sofreram. GPA (PCAR3) caiu amplos 8,72, com analistas rebaixando recomendação para venda, citando passivo fiscal. Ambev (ABEV3) desceu 2,58% igualmente com corte de recomendação, dessa vez pela XP. Magazine Luiza (MGLU3) desabou 9,60%, mas ainda teve um setembro bastante positivo, com quase 19% de valorização.

Vale (VALE3) subiu 0,52%, em dia de oscilação e início do 2º forno em Onça Puma, que faz Vale Base Metals ficar mais competitiva.

Os bancos também oscilaram, com Banco do Brasil (BBAS3) perdendo 0,14%, Bradesco (BBDC4) avançando 0,58% e Itaú Unibanco (ITUB4) com mais 0,46%, com CEO falando em “dividendo adicional relevante” no início de 2026.

Do lado positivo, vale destacar MRV (MRVE3), que avançou 3,19%, com vendas de ativos nos EUA; e Direcional (DIRR3), que ganhou 0,75%, após acordo com o Moura Dubeux (MDNE3).

Sabe-se lá como outubro (que abre o último trimestre do ano) vai começar. Sem acordo bipartidário nos EUA, que coloque o orçamento norte-americano em pratos limpos, tudo pode acontecer, até mesmo não acontecer, como a não divulgação do payroll na sexta-feira (3) – o payroll é o mais importante relatório sobre o mercado de trabalho nos EUA, o preferido do Federal Reserve para fins de política monetária. É um novo dia, um novo mês, um novo trimestre: por que não ter esperança? (Fernando Augusto Lopes)

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REFLEXÃO: Bill Mann, da Motley Fool Asset Management: Busque investir em conjunto com grandes gestores, depois, é só ser paciente.

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