Publicidade

Ibovespa quebra correção e sobe 0,56%, de volta aos 142 mil pontos

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,56%, a 142.145,38 pontos

Informação para o trader investidor

Edição MarketMsg e invistaja.info

palavras-chave: Ibovespa quebra correção e sobe 0,56%, de volta aos 142 mil pontos; invistaja.info;


GRNL4 | P/Cap.Giro: 8.04 | P/L: 11.09 | PSR: 7.231 | Mrg.Liq.: 0.6519 | Liq.2meses: 0.0 | Cresc.5anos: 0.2148

ListenToMarket: Ibovespa quebra correção e sobe 0,56%, de volta aos 142 mil pontos – Áudio gerado às: 18:40:44

VELOCIDADE: 1.0x | 1.95x | 2.3x

Após uma abertura de semana com sequência de duas correções, o Ibovespa teve uma sessão de variação estreita, de cerca de mil pontos entre a mínima (141.356,43) e a máxima (142.385,02), tendo encerrado o dia anterior no menor nível desde 4 de setembro.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,56%, a 142.145,38 pontos, tendo chegado a 142.385,02 pontos na máxima e 141.356,43 pontos na mínima do dia. O volume financeiro somou R$19,87 bilhões.

Ao fim, mostrava nesta quarta-feira, 8, recuperação de 0,56%, aos 142.145,38 pontos, com giro a R$ 19,9 bilhões após ter subido, na terça, para a faixa dos R$ 24 bilhões. Na semana, o índice ainda cede 1,43%, colocando as perdas do mês a 2,80%. Na virada de setembro para outubro, desde o dia 30 foram sete sessões, em que o Ibovespa obteve nesta quarta apenas o segundo avanço – o precedente, na última sexta-feira, havia sido leve (+0,17%). No ano, sobe 18,18%.

Os ganhos na B3 não foram maiores nesta quarta-feira porque Petrobras permaneceu em baixa na ON (-1,00%) e na PN (-0,58%), apesar da alta superior a 1% no Brent e no WTI na sessão. O dia foi moderadamente negativo para algumas ações do setor financeiro, como Banco do Brasil (ON -0,42%) e Santander (Unit -0,21%). Por outro lado, Bradesco ON e PN fecharam em alta, pela ordem, de 1,47% e 1,61%, e Itaú PN, principal papel do segmento, subiu ao fim 0,19%. Vale ON avançou 0,77%

Na ponta ganhadora do Ibovespa, Ultrapar (+5,54%), B3 (+3,43%) e BTG Pactual (+3,04%). No lado oposto, Hypera (-5,02%), Brava (-3 10%) e Suzano (-2,17%).

“Veio um repique mas ainda falta gatilho, principalmente da parte macro. Até a temporada de resultados começar, a tendência é de que prevaleça certa cautela, posições mais defensivas, na ausência de novidades também sobre os juros. É uma correção saudável que se tem no momento”, diz Felipe Moura, gestor de portfólio e sócio da Finacap Investimentos.

“Há uma certa cautela com relação, também, à votação hoje da MP do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), em que o governo pode colher uma derrota”, observa Ian Lopes, economista da Valor Investimentos.

Lá fora, “importante observar que o mercado americano segue negociando com múltiplos muito esticados e, mesmo assim, atraindo grande parte do capital de risco”, aponta Anderson Silva, head da mesa de renda variável e sócio da GT Capital, acrescentando que, apesar dessa hegemonia das praças centrais, as bolsas da maioria dos emergentes também sobem “bem” no ano, e “as altas taxas de juros, pagas pelos governos para se financiarem, atraem dólares”, fazendo com que a moeda americana se deprecie frente à maioria das demais, acrescenta. Nesta quarta-feira, S&P 500 (+0,58%) e Nasdaq (+1,12%) voltaram a renovar máximas históricas.

hotWords: quebra ibovespa 0,56%, pontos

Entre em contato para anunciar no invistaja.info

A Capital Economics avalia que a ata da reunião de setembro do Federal Reserve (Fed), divulgada nesta tarde, “confirma um amplo apoio à flexibilização da política monetária” nos EUA, embora persistam preocupações com a inflação. Para a consultoria, o tom da ata indica que, embora a maioria dos integrantes apoie novos cortes, o Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês) pode desacelerar o ritmo de afrouxamento.

“A ata do Fed de setembro não trouxe surpresas relevantes, reforçando o tom mais cauteloso de que ainda há riscos inflacionários, embora menores, e que o corte de juros anterior teve caráter de gestão de riscos. O leilão de Treasuries de 10 anos mostrou menor demanda, especialmente por parte de estrangeiros, e o mercado agora aguarda novas falas de dirigentes do Fed e dados de confiança do consumidor na sexta-feira”, afirmou Bruno Shahini, especialista em investimentos da Nomad.

Na agenda política doméstica, em dia decisivo no Congresso, o presidente Lula reuniu-se com ministros e líderes governistas para debater estratégias sobre a medida provisória 1.303 de 2025 apurou o Broadcast Político.

Por sua vez, o líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), afirmou ao Broadcast Político que o grupo votará contra a medida provisória, o que intensifica o alerta para o governo. A MP perde a validade nesta quarta e ainda precisa do aval dos plenários da Câmara e do Senado. “Vamos votar contra. Chega de impostos”, disse Marinho.

Deputados receberam nos últimos dois dias telefonemas de Lula e do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, em uma disputa nos bastidores pela MP, lançada como alternativa do governo à derrota no IOF, reportam os jornalistas Alvaro Gribel e Mariana Carneiro, do Estadão.

Se aprovada, a MP pode ampliar a arrecadação do governo em 2026, em pleno ano eleitoral, em cerca de R$ 17 bilhões. A equipe econômica afirma que o esforço é necessário para fechar as contas do governo e cumprir a meta de superávit fiscal. A oposição, por sua vez, sustenta que o governo deseja arrecadar mais para bancar programas sociais para alavancar a imagem de Lula às vésperas da eleição.

O governo tenta nas horas finais reverter os votos dos parlamentares e aposta na maioria simples para aprovação da MP. Como mostrou a Broadcast na terça, o governo, em articulação capitaneada pelo Ministério da Fazenda, pediu às bancadas parlamentares temáticas que “tirem o pé” da votação, mesmo sendo contrárias. O pedido é para que, se as bancadas não votarem a favor da MP, não mobilizem a base contrária à medida. Após o pedido, alguns grupos têm sinalizado que não entrarão nessas articulações, em razão de a MP ter assumido o contorno de disputa política.

“O fiscal no Brasil vai e volta como assunto central do mercado, dependendo de quanto outros temas possam servir como ‘cortina de fumaça’ ao principal problema que temos a resolver, internamente”, diz Anderson Silva, da GT Capital.

palavras-chave: Ibovespa quebra correção e sobe 0,56%, de volta aos 142 mil pontos; invistaja.info;

FARIA LIMA | mercados | invistaja.info – Ibovespa quebra correção e sobe 0,56%, de volta aos 142 mil pontos

REFLEXÃO: Rich Greifner, da Motley Fool: Pense a longo prazo, seja paciente e busque por retornos assimétricos.

Saiba mais:

Bolsas de NY fecham mistas; S&P 500 e Nasdaq têm recorde sob impulso de techs

Taxas de juros de curto prazo na Argentina disparam para 87% em meio à crise do peso

Taxas dos DIs fecham em queda, mas receio com fiscal limita movimento

Ações da CBA disparam com rumores de compra pela Emirates Global Aluminium

Entre em contato para anunciar no invistaja.info

Resumo do mercado

Assine grátis nossa newsletter semanal

Suas informações não serão compartilhadas com terceiros e também não enviaremos promoções ou ofertas.

Publicidade

Newsletter invistaja: receba um resumo semanal dos principais movimentos do mercado

Suas informações não serão compartilhadas com terceiros e também não enviaremos promoções ou ofertas.

Publicidade