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Bitcoin salta 25% na semana e encosta nos US$ 50 mil com apoio de Tesla, BNY Mellon e outras grandes empresas

Desde o fim de 2020, investidores institucionais têm mostrado maior apoio ao mercado cripto e ajudado nas várias quebras de máxima histórica do Bitcoin

invistaja.info | Informação para quem vive o mercado

BRASIL | invistaja — Após uma semana bastante agitada e com muitas notícias positivas, o registra leves perdas nesta sexta-feira (12), mas ainda se mantém próximo de sua máxima histórica de US$ 48.745.

Às 14h10 (horário de Brasília), a maior criptomoeda do mundo registrava recuo de 0,7%, cotada a US$ 47.693, acumulando uma valorização de 25,5% em sete dias.

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Enquanto isso, no Brasil, a queda nesta sexta é de 0,15%, para R$ 255.270.

Dentre os maiores criptoativos em valor de mercado, o tem tido um movimento mais “calmo” nos últimos dias, mas também está praticamente em sua máxima histórica, que é de US$ 1.826. Nesta sexta, o ativo opera na casa de US$ 1.800.

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A semana começou bastante agitada, com o Bitcoin disparando cerca de 15% após a fabricante de carros elétricos Tesla informar que comprou US$ 1,5 bilhão da criptomoeda como início de um processo em que ela passará a aceitar o ativo para clientes comprarem seus produtos.

Em comunicado, a companhia disse que fez o aporte para “ter mais flexibilidade para diversificar ainda mais e maximizar os retornos sobre nosso caixa”.

Duas semanas atrás, o CEO da empresa, Elon Musk, já havia feito os preços subirem ao . Dois dias depois, ele disse na rede social Clubhouse que “neste momento, acho que o Bitcoin é uma coisa boa e sou um defensor do Bitcoin”.

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Mas passada a euforia com a Tesla, o mercado passou por dias mais tranquilos, até que na última quinta (11), uma nova informação fez os preços subirem novamente: o Bank of NY Mellon disse que criou uma nova unidade para ajudar clientes a manter, transferir e emitir ativos digitais.

A nova unidade do BNY Mellon, chamada Ativos Digitais, deve lançar ofertas ainda este ano. Ela será chefiada por Mike Demissie, chefe de Soluções Avançadas do BNY Mellon, que é o banco mais antigo da América.

Esses avanços são apenas os mais recentes em um movimento que ganhou força ainda em 2020 e que segundo analistas é um dos mais importantes para a valorização do Bitcoin. Com cada vez mais grandes investidores institucionais e bancos passando a aceitar mais a criptomoeda, a tendência é que ela também seja inserida na sociedade como um todo.

No mês passado, a BlackRock, maior gestora de ativos do mundo, incluiu o Bitcoin como investimento elegível a dois fundos. Na última quarta-feira, foi a vez da Mastercard afirmar que planejava oferecer suporte para algumas criptomoedas em sua rede ainda este ano.

Em outubro de 2019, outros movimentos grandes já haviam feito o Bitcoin subir forte, batendo sua máxima histórica em reais, para na virada do ano ser impulsionado e quebrar o recorde em dólar. Em especial, a notícia que chamou mais atenção foi a companhia de pagamentos PayPal, que disse que passaria a aceitar o ativo digital a partir deste ano.

Com a recente fala de Musk, analistas já haviam apontado a importância de grandes nomes falarem sobre o Bitcoin. Segundo Safiri Felix, diretor de produtos e parcerias da Transfero Swiss, o fato do CEO da Tesla dar um sinal de apoio acaba ajudando o mercado por conta da visibilidade que o executivo tem.

Com milhões de seguidores e com um nome bastante conhecido, esse movimento tem potencial para atrair não só novos investidores pessoa física, mas também institucionais, o que sustenta a alta dos preços.

Já Ricardo Dantas, CO-CEO da exchange Foxbit reforça que a tendência de longo prazo do Bitcoin é de alta. “A entrada do Elon Musk mostra que os grandes investidores realmente estão acreditando no futuro da criptomoeda, e estão preocupados com a inflação e a dominância do dólar no longo prazo, vendo a concretização do Bitcoin como reserva de valor”, diz.

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