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O impacto do dólar no preço do Bitcoin

“Além da valorização da Bitcoin este ano, que já ultrapassou 100%, temos que contabilizar também a valorização do dólar frente ao real de mais de 8% (8,2%)”

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Edição MarketMsg e invistaja.info

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A relação dólar/bitcoin ficou explícita na semana entre 18 e 23 de outubro para o investidor comum que começou a se aventurar na Bolsa de Valores.

Na correria do dia a dia, o investidor padrão não tem o costume de acompanhar o minuto a minuto do Home broker da corretora. Mas neste dia 23/10 ele tomou um susto quando viu que todas as suas ações estavam derretendo enquanto o único ETF de Bitcoin que ele havia comprado na B3 no dia 7/10 por R$71,46, estava valendo R$86,99. Em quinze dias foi acrescentado na conta dele mais R$15,53. Uma valorização que superou os 20%.

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Quem comprou este ETF apenas para ver como reagia a esse mercado, imediatamente se arrependeu de não ter comprado mais. Mensalmente, esse investidor costuma depositar dinheiro na poupança para compor a sua reserva de emergência. Se ele tivesse deixado nesse investimento, o ganho não teria passado da casa dos centavos.

Mas por que houve essa valorização exponencial?

Primeiro motivo: no cenário nacional houve a quebra de regras com o furo no teto dos gastos. Esse é o início de um ciclo destrutivo da economia em que o governo brasileiro demonstrou que pode vir a gastar mais do que arrecada. Isso provocou a imediata desvalorização do real com a corrida dos investidores para o dólar.

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Segundo motivo: no cenário internacional, a SEC (Securities and Exchange Commission) regularizou o ETF de Bitcoin na Bolsa de Valores de Nova York, a Nyse.

A SEC é uma agência americana independente e responsável por proteger os investidores do mercado de capitais. Essa notícia provocou a valorização do Bitcoin (BTC), que atingiu seu topo histórico de US$67 mil dólares.

“Atualmente o Bitcoin está sendo tratado como uma commoditie e é negociado em dólar. Quando o valor do Bitcoin aumenta e o do dólar aumenta em relação ao real, o investidor acaba ganhando dos dois lados. Essa negociação do Bitcoin em dólar, como toda negociação que é feita no mundo já que a moeda norte-americana é usada como lastro, é o motivo principal deles estarem muito atrelados”, explica Lucas Schoch, CEO da Bitfy.

“Além da valorização da Bitcoin este ano, que já ultrapassou 100% (116%), temos que contabilizar também a valorização do dólar frente ao real de mais de 8% (8,2%)”, diz Schooch.

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Impacto da alta do dólar no Bitcoin

Muita gente se pergunta qual a relação do Bitcoin com o dólar e vice versa, em busca de entender se a cotação de um influencia sobre o outro.

“A influência do dólar nas criptomoedas vai muito além da cotação. Os Estados Unidos é uma potência econômica global. A grande maioria das commodities de maior valor são negociadas em dólar, como petróleo, ouro, prata e outros metais preciosos, além do fato de que a maior parte dos bancos centrais dos países também detêm significativas reservas de dólares. Tudo isso fez com que a moeda, ao longo dos anos, adquirisse uma espécie de status de reserva mundial e tornou-se praticamente um padrão na precificação das coisas, um ponto de referência”, afirma Scoch.

“Portanto, faz todo sentido acompanhar os movimentos do dólar, que é praticamente universal, ao realizar seus investimentos em criptomoedas. Não é que ela vá influenciar sobre a cotação da moeda diretamente, mas o dólar influencia no cenário macroeconômico, que por sua vez influencia nas criptomoedas”, avalia.

O CEO da Bitfy acrescenta que é importante saber qual é a cotação atual do dólar em relação ao real. “Isso é importante, porque muitas vezes a variação das criptomoedas no Brasil podem simplesmente estar relacionada a uma variação do dólar aqui. Então, ao ver um recuo ou valorização das criptomoedas em reais, vale conferir se é uma variação da cotação do dólar no Brasil, ou realmente uma oscilação das criptos lá fora”, revela.

“Eu estimo que o Bitcoin atinja a marca de US$100 mil dólares até o final deste ano. E nós sabemos que quando há uma crise, as pessoas precisam de dinheiro. 2022 promete ser um ano de muita volatilidade com as eleições, então a crise já está contratada. Como a demanda por Bitcoin é crescente, a liquidez é um dos atrativos desse ativo”, alerta.

Já o economista Fábio Gallo, professor da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo, diz que o Bitcoin adquire a personalidade de qualquer outro ativo negociado como ouro, prata, minério de ferro ou soja.

“Mas o Bitcoin teve a sorte de ter se valorizado por conta da publicidade que gerou a criação do ETF pela SEC dos EUA, e também da desvalorização do real. Mas não acredito que seja uma proteção contra inflação ou qualquer outra crise. Esse é um ativo extremamente volátil. Chegou a 60 mil dólares em fevereiro quando o empreendedor Elon Musk anunciou no Twitter que aceitaria Bitcoin como pagamento pelos carros da Tesla e em maio despencou para US$30 mil dólares quando ele voltou atrás na decisão, alegando que a produção da criptomoeda era nociva ao meio ambiente. Como se não bastasse, subiu de novo em junho quando novamente o magnata disse que admitiria o pagamento depois que a China fechou a mineração da criptomoeda naquele país. Não acho razoável um ativo ter valorizações e desvalorizações baseadas em simples comentários de 140 caracteres no Twitter”, critica.

“Isso tem que estar claro na decisão do investidor. O Bitcoin cabe na estratégia de cada um, assim como o ouro, a prata ou uma obra de arte. Mas não funciona como reserva de emergência, porque do mesmo jeito que o preço sobe, também cai. Se você precisar dos recursos numa dessas quedas, poderá perder muito dinheiro. Se for investir, que seja um montante que não tire o seu sono, se vier a desvalorizar”, reflete.

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REFLEXÃO: Tim Hanson, da Motley Fool: Compre ações impressionantes por preços que não refletem sua grandiosidade.

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