Por Rodrigo Viga Gaier | Editado por MarketMsg e invistaja
RIO DE JANEIRO (Reuters) – Moderado e com fama de bom gestor, o general Joaquim Silva e Luna, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para assumir o comando da Petrobras, disse que está pronto para a “missão” e que é preciso equilíbrio nas discussões sobre preços de combustíveis.
Uma alta de 15% nos preços do diesel da Petrobras nesta semana, que resultou em críticas de Bolsonaro ao atual CEO da empresa, Roberto Castello Branco, acabou disparando a indicação de Luna na sexta-feira e acentuando temores de interferência do governo na empresa.
Em entrevista à Reuters, Luna minimizou essas preocupações, ressaltando que pretende focar na geração de resultados com o apoio da diretoria executiva.
Ao ser convidado para o cargo na sexta-feira pelo presidente, ele disse que está pronto para “nova missão e para o combate”, revelou.
“Serei um gestor e não um general. Não será uma intervenção… mas sem deixar a experiência que reuni na gestão das três Forças como ministro da Defesa e na gestão de Itaipu”, disse Luna, por telefone, neste sábado.