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palavras-chave: Ata do Copom reforça expectativa de manutenção da Selic por período mais longo, dizem analistas; invistaja.info;
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O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central deverá manter ainda por um bom tempo a taxa básica de juros em 13,75% ao ano e a maior probabilidade é que o próximo movimento deve ser corte, em meados do ano que vem. Essa é a avaliação de analistas, a partir da leitura da ata da última reunião do comitê (do dia 26 de outubro) publicada nesta terça-feira (1).
Pata o Itaú Unibanco, o principal recado foi que as autoridades mantiveram as mensagens de vigilância e perseverança, bem como de uma atenção especial à evolução da inflação de serviços, até à consolidação do processo de desinflação e de ancoragem das expectativas.
“O Copom prevê, como resultado do aperto monetário já realizado, um aumento da folga econômica ao longo do horizonte de política monetária relevante e menciona alguns sinais já visíveis nos dados de crédito e atividade econômica”, comentou o economista chefe Mario Mesquita em relatório.
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O banco destacou que BC mencionou na ata que o processo de ajuste segue em direção a taxas restritivas de forma sincronizada entre os países, apertando as condições financeiras, impactando as expectativas de crescimento econômico e aumentando o risco de movimentos abruptos de precificação nos mercados.
De olho no fiscal
“As autoridades também notaram a maior sensibilidade dos mercados aos fundamentos fiscais, inclusive nas economias desenvolvidas. Essa maior sensibilidade, concomitante ao aperto das condições financeiras, inspira maior atenção às economias emergentes”, afirmou Mesquita.
O Itaú também deu destaque ao comentário do Copom sobre as contas públicas, que alertou sobre o risco de alta permanente dos gastos e a incerteza sobre sua trajetória a partir do próximo ano, que podem elevar os prêmios de risco do país e as expectativas de inflação, pois pressionam a demanda agregada e pioram as expectativas sobre a trajetória fiscal.
“O comitê afirmou que existem vários canais pelos quais a política fiscal pode afetar a inflação, incluindo efeitos sobre a atividade, preços de ativos, grau de incerteza na economia e expectativas de inflação”, disse Mesquita.
Os demais riscos citados que podem contribuir para uma inflação acima do esperado foram: maior persistência das pressões inflacionárias globais; os estímulos fiscais adicionais, que implicam em sustentação da demanda agregada, parcialmente incorporados nas expectativas de inflação e nos preços dos ativos; e um hiato do produto menor do que o utilizado no cenário de referência.
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Por outro lado, podem levar a uma inflação mais baixa: uma queda dos preços das commodities em moeda local; uma desaceleração mais acentuada da atividade econômica global; e manutenção, em 2023, dos cortes de impostos considerados temporários.
Paciência
O Goldman Sachs também vê como cenário mais provável que o Copom seja estável e paciente e mantenha a taxa básica de juros na atual postura monetária significativamente restritiva por um tempo. “Consequentemente, esperamos que o Copom espere até o final do segundo trimestre de 2023, ou possivelmente o terceiro trimestre, para começar a cortar as taxas”, afirmou me relatório Alberto Ramos, diretor de Pesquisa Macroeconômica para América Latina do banco de investimentos
Para o banco, no curto prazo, ou os próximos 4 a 6 meses, o risco de que a Selic tenha que subir ainda mais é baixo, embora uma postura conservadora seja necessária “dada a dinâmica robusta do mercado de trabalho, incerteza persistente em torno da postura fiscal em 2023 e anos subsequentes, sinais de inflação global rígida e Fomc ‘hawkish’ e ventos monetários globais.”
Na Ata do Copom, o Goldman Sachs destacou o parágrafo 7, onde a autoridade monetária comenta a determinação dos bancos centrais em reduzir as pressões inflacionárias e ancorar as expectativas aumentando o risco de uma desaceleração global mais pronunciada. Também foi lembrado o parágrafo 8, no qual o Comitê observou o aumento da sensibilidade do mercado a desdobramentos que afetam os fundamentos fiscais, inclusive nas economias avançadas.
Além disso, são citados o parágrafo 10, que fala da percepção dos impactos da política monetária sobre os dados de crédito e atividade econômica, e o 11, sobre como os gastos do governo e a incerteza sobre sua trajetória futura podem aumentar os prêmios de risco e as expectativas de inflação.
Para o Bank of America (BofA), o texto da ata torna como cenário mais provável que o BC mantenha de fato as taxas estáveis por um período mais longo e que seu próximo movimento deve ser um corte, no primeiro semestre de 2023.
“Dadas as expectativas de desaceleração do crescimento global, expectativas de crescimento mais baixas para 2023 e os impactos defasados da política contracionista, mantemos nossa visão de que o BC vai cortar as taxas no próximo ano, levando a Selic para 10,50% até o final de 2023”, diz relatório assinado por David Beker, chefe de economia para Brasil e de estratégia para América Latina do BofA.
Para ele, os pontos chave da ata foram as citações ao cenário externo permanece adverso, aos riscos para o crescimento da Europa por conta das pressões no fornecimento de gás natural, a queda nos preços das commodities, a recuperação (ainda em ritmo lento) do mercado de trabalho no Brasil e a postura vigilante do BC no sentido de avaliar se manter as taxas estáveis por um longo período será suficiente para que a inflação convirja para as metas.
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REFLEXÃO: Barry Ritholtz, da Bloomberg: Mantenha a simplicidade, faço menos e administre sua estupidez.
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