Informação para o trader investidor
Edição invistaja.info e MarketMsg
palavras-chave: Bloqueios não encontram apoio no PIB, mas ligam sinal de alerta na economia; invistaja.info;
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Os bloqueios de vias que ocorrem no país após o resultado da eleição presidencial não encontram tração nas entidades de classe que representam “o PIB” do país. Os setores que já se manifestaram oficialmente indicam não apoiar as paralisações, enquanto outros esperam o desenrolar da história para se posicionar.
Uma das primeiras a se posicionar foi a CNT (entidade que representa as empresas de transporte), que criticou as interdições e entrou com pedido no Supremo Tribunal Federal (STF) para liberação das estradas – pleito que foi atendido pela Corte.
A confederação diz que os bloqueios causam “transtornos econômicos”, além de afetar o deslocamento de pessoas doentes e de produtos de primeira necessidade, como alimentos, medicamentos e combustíveis. Na mesma linha, a Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística), entidade que reúne as empresas de transporte rodoviário de cargas, afirmou que não apoia o “movimento de caminhoneiros autônomos”.
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A Confederação Nacional da Indústria (CNI) afirmou que está acompanhando os bloqueios nas estradas, mas evitou emitir opinião. “Aguardamos os desdobramentos da ação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) a partir da determinação do Supremo Tribunal Federal (STF)”, disse, em nota.
O (MarketMsg) procurou a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), a Confederação Nacional do Comércio (CNC), a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo) mas, até a publicação da reportagem, não houve manifestação. A Associação Brasileira dos Exportadores de Carne (Abiec) disse que não irá se manifestar no momento.
Agro emite sinal neutro
No agronegócio, setor de grande apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL), as reações foram mistas. A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) não citou os bloqueios em seu posicionamento, mas disse que “recebe com naturalidade” a vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), motivo pelo qual os manifestantes estão ocupando as vias – os eleitores do candidato derrotado, o presidente Bolsonaro, não aceitaram o resultado do segundo turno.
Por outro lado, a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) disse que os bloqueios nas estradas afetam os consumidores brasileiros e que há risco de desabastecimento no setor. “Fazemos um apelo para que as rodovias sejam liberadas para cargas vivas, ração, ambulâncias e outros produtos de primeira necessidade e/ou perecíveis”, disse a frente parlamentar em nota.
Bloqueio é diferente da greve de 2018
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“A paralisação não tem uma grande liderança, alguém que dite os rumos dos bloqueios, como ocorreu em 2018. Em primeiro momento, o prejuízo tende a ser pequeno, tudo vai depender se isso irá se estender para os próximos dias”, avalia Renato Pavan, da consultoria Macrologística.
“Hoje, não vejo a mobilização com força para causar um prejuízo compatível com o de 2018”, prossegue Pavan, lembrando que a greve dos caminhoneiros naquele ano fez o PIB subir menos do que o estimado.
A mesma avaliação é feita por fontes do mercado. A análise de momento é que a falta de apoio do empresariado e a falta de articulação nacional pública tendem a tirar o engajamento da manifestação. Por outro lado, a demora de Bolsonaro em reconhecer o resultado da eleição ajuda a estimular a insurgência.
Movimento não deve ser desprezado
Apesar de não ter apoio das principais entidades de classe oficialmente, o movimento tem força suficiente para causar entraves na economia do país. Muitos setores estão evitando falar sobre problemas, mas alguns sinais começam a aparecer.
Na manhã desta terça, a Associação Brasileira dos Supermercados (Abras), disse que pediu apoio ao presidente Jair Bolsonaro a respeito das “dificuldades de abastecimento” que começam a aparecer no setor supermercadista.
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A Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), ligada ao governo federal, disse que
A reportagem está em atualização.
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