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A fala “dovish” do presidente do Fed que impulsionou os mercados, apesar da maior alta no juro em 22 anos

Jerome Powell afastou ainda mais chances de apertos maiores nos juros, o que impulsionou os mercados

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Edição invistaja.info e MarketMsg

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Apesar do ritmo de aperto intensificado de alta de juros pelo Federal Reserve, a reta final da sessão desta quarta-feira (4) é de alívio para os mercados. Isso por conta da fala do chair do Fed, Jerome Powell, reduzir os temores do mercado sobre uma intensificação ainda maior no aperto monetário promovido pelo banco central americano.

Em coletiva após a reunião do Federal Open Market Committee (Fomc), do Fed, Powell ressaltou que as autoridades do banco central dos Estados Unidos não estão “ativamente” considerando uma alta de 0,75 ponto percentual nos juros nas próximas reuniões de política monetária.

“Um aumento de 75 pontos-base não é algo que o Comitê (Federal de Mercado Aberto) esteja considerando ativamente”, afirmou Powell em resposta a uma pergunta em uma entrevista coletiva após a última reunião do Fed, que decidiu subir sua taxa básica em 0,50 ponto percentual, no maior avanço em 22 anos, e sinalizou mais ajustes à frente.

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Os mercados futuros de juros vinham apontando uma probabilidade significativa de que o banco central elevaria os juros em 0,75 ponto percentual em sua próxima reunião, em junho. Contudo, de acordo com a Reuters, após os desdobramentos pós-reunião do Fomc, os operadores elevaram a aposta de alta de juros em 0,5 ponto em junho de 56% para 90%.

Assim, em meio a essa fala de Powell, os mercados, tanto doméstico quanto internacionais, tiveram um movimento de alívio. O Ibovespa, que caía mais de 1% antes da coletiva de Powell, que começou às 15h30 (horário de Brasília), zerou as perdas por volta das 15h45 (horário de Brasília). Às 16h32, o benchmark da Bolsa brasileira subia 0,92%, a 107.529 pontos, após chegar a avançar cerca de 1% durante a fala considerada “dovish”, mais branda em relação à alta de juros, do presidente do Fed.

O dólar, por sua vez, virou para queda, registrando baixa de 0,96%, a R$ 4,916 na compra e na venda.

Confira abaixo o movimento do Ibovespa no dia: 

Em Wall Street, a sessão também é de alívio após as falas de Powell. As ações saltam na reta final do pregão em um rali de alívio.

O Dow Jones subia 2,2%, a 33.924 pontos, o S&P 500 tinha ganhos de 2,4%, a 4.279 pontos, enquanto o Nasdaq Composite avançava 2,5%, a 12.896 pontos no mesmo horário.

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O impacto do aperto do Fed no crescimento econômico tem sido uma das principais preocupações dos mercados nos últimos meses. A maioria dos consultados em pesquisa da CNBC em maio indicou que espera uma recessão no final do ciclo de aperto monetário.

“A alta inflação restringe o Fed, tornando menos provável a flexibilização da política monetária se o crescimento (ou mercados) cair. Há muito argumentamos de que a inflação elevada colocaria o Fed em um beco sem saída – quando o crescimento enfraquecer, eles não estariam dispostos ou seriam capazes de resgatara economia afrouxando a política monetária”, disse o estrategista quantitativo do Citi, Alexander Saunders, em nota aos clientes.

Mais falas

Powell começou sua coletiva de imprensa após a decisão monetária do BC com uma mensagem à população dos EUA, reconhecendo os desafios impostos pela alta inflação no país e reforçando que a entidade está se movendo para reverter a pressão sobre os preços.

Segundo Powell, os EUA passou por muitas dificuldades e, ainda assim, sua economia se manteve firme. Para que essa tendência se mantenha, é fundamental controlar a inflação, de forma a prover estabilidade econômica.

Em adição ao cenário de forte inflação, o mercado de trabalho está “extremamente apertado” e as pressões nos preços, amplas, disse Powell.

A demanda interna dos EUA também está muito forte, e os gargalos na cadeia produtiva não permite que ela seja completamente atendida, ressaltou o banqueiro central.

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FLORIANÓPOLIS | economia | invistaja.info – A fala “dovish” do presidente do Fed que impulsionou os mercados, apesar da maior alta no juro em 22 anos

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