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Ação do GPA salta 8% com rumor sobre interesse de Klein; Eletrobras sobe 3% com votação de MP e Petrobras avança 2% com recomendação

Confira os destaques da B3 na sessão desta segunda-feira (21)

Informação para traders e investidores

Edição MarketMsg e invistaja.info

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TXRX4 | P/ACL: -0.1 | Liq.2meses: 77301.0 | EV/EBIT: 22.95 | ROE: 0.0434 | EV/EBITDA: 15.76 | Mrg.Liq.: -0.1383

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CURITIBA | invistaja.info — As ações da Eletrobras (ELET3, R$ 47,57, +2,92%; ELET6, R$ 47,42, +3,42%), após a forte alta de cerca de 6% na sexta-feira depois da aprovação pelo Senado da Medida Provisória que abre caminhos para a privatização da companhia, seguiram em alta nesta segunda-feira (21). Hoje será votada a MP da desestatização da empresa na Câmara.

O grande destaque de alta nesta segunda, por sua vez, ficou com as ações do Pão de Açúcar (PCAR3, R$ 40,38, +7,88%), com ganhos de quase 8%. De acordo com o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, Michael Klein, filho do fundador das Casas Bahia e acionista da Via (VVAR3), começou a montar uma posição acionária no grupo Pão de Açúcar. Klein teria interesse em comprar o GPA caso o Casino decida vender sua posição, informa a publicação.

Ainda em destaque, o grupo especializado em diagnósticos médicos Hermes Pardini (PARD3, R$ 22,20, +4,23%) anunciou nesta sexta-feira a aquisição do laboratório Paulo C. Azevedo, de Belém (PA), por R$ 127 milhões. Os ativos sobem cerca de 4%.

+Ação do GPA sobe 3% com rumor sobre interesse de Klein na empresa; Eletrobras ameniza baixa em dia de votação de MP e Vale zera queda

Já a Méliuz (CASH3, R$ 45,22, +4,07%) anunciou na sexta-feira que avalia realizar uma oferta pública primária e secundária subsequente de ações. Enquanto isso, o banco de investimentos BR Partners (BRBI11, R$ 16,55, +3,44%) estreou as suas units na B3 nesta segunda com alta, apesar de ficar longe da máxima, quando saltou 18,56%.

Entre as empresas de commodities, a Vale (VALE3, R$ 110,11, +0,94%) chegou a ter baixa de 1,8% mais cedo em meio à queda do minério de ferro, mas virou para alta.

Já as ações da Petrobras (PETR3, R$ 29,34, +2,09%; PETR4, R$ 28,95, +2,22%) subiram: o início do pregão começou com estabilidade para o petróleo, mas a commodity virou para alta. Segundo o Bank of America, o petróleo pode subir para US$ 100 o barril no próximo ano com a recuperação da demanda por viagens, na previsão mais otimista até o momento entres grandes bancos sobre o retorno aos três dígitos Veja mais clicando aqui.

O banco também elevou a recomendação para as ações ON da companhia de neutra para compra, com o novo preço-alvo de R$ 37,50, destacando o cenário mais positivo para o petróleo, mas ainda vendo riscos de interferência política no radar.

O BofA afirma estar mais otimista, destacando que os preços mais altos do petróleo devem impulsionar o fluxo de caixa da Petrobras nos próximos anos. Além disso, a possibilidade é de um pagamento muito maior de dividendos em 2022, ante as estimativas de 2023.

Além disso, ainda há a receita de vendas de ativos e os US$ 2,9 bilhões relativos ao Campo de Búzios, que devem reduzir a dívida bruta da companhia abaixo de US$ 60 bilhões ainda em 2021.

Por outro lado, há uma alta percepção de risco de interferência governamental na definição dos preços da gasolina e do diesel, sendo que um ambiente de alta de preços da commodity pode dificultar a paridade com os preços praticados internacionalmente, apesar da alta do real.

Confira os destaques:

Eletrobras (ELET3, R$ 47,57, +2,92%; ELET6, R$ 47,42, +3,42%)

As atenções se voltam para a votação da MP da desestatização da Eletrobras na Câmara. A sessão está marcada para esta segunda-feira às 15h (horário de Brasília).

A sessão de sexta-feira foi de alta de cerca de 6% para os papéis da companhia após o Senado aprovar a Medida Provisória que permite a privatização da empresa em uma votação acirrada, por 42 votos favor ante 37 contra.

O modelo de privatização prevê a emissão de novas ações a serem vendidas no mercado sem a participação da empresa, resultando na perda do controle acionário de voto mantido atualmente pela União. A projeção é de que o governo reduzirá sua fatia nas ações com direito a voto de 61% para 45%. O aumento do capital social da empresa será por meio da oferta pública de ações.

As modificações no texto mais importantes feitas pelo Senado foram: (i) a elevação das exigências de leilões de reserva de energia térmica em 2 gigawatt (GW) adicionais (na região Sudeste), passando assim de 6 GW para 8 GW. Porém, agora esses leilões não precisam acontecer antes do processo de capitalização (para os analistas, isso ajuda no calendário de privatização); e (ii) remoção da extensão de subsídios para térmicas a carvão.

O projeto de lei retorna à Câmara dos Deputados para a avaliação final, sendo que os deputados já aprovaram o texto principal por grande maioria (313 versus 166). Posteriormente, o texto vai à sanção presidencial.

Ainda no radar da companhia, a Eletrobras informou na sexta que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) reconheceu que a Boa Vista Energia deverá ser reembolsada em R$ 103,9 milhões pela Conta de Consumo de Combustíveis (CCC), a preços de fevereiro de 2020. Em comunicado ao mercado, a companhia acrescentou que o montante reconhecido pela diretoria colegiada da Aneel está de acordo com o que havia sido registrado pela estatal em seu balanço do primeiro trimestre deste ano.

A efetivação do reembolso, porém, terá de aguardar o resultado de fiscalizações análogas realizadas nas distribuidoras Amazonas Energia, Eletroacre e Ceron, bem como na própria Boa Vista Energia, relativas aos intervalos de julho de 2009 a junho de 2016 (Primeiro Período de Fiscalização) e de julho de 2016 a abril de 2017 (Segundo Período de Fiscalização), disse a elétrica em comunicado.

Vale (VALE3, R$ 110,11, +0,94%) e siderúrgicas

Os contratos futuros do minério de ferro negociados na Ásia recuaram nesta segunda-feira, ampliando perdas depois que autoridades da China iniciaram uma investigação sobre o mercado “spot” da commodity, já que as cotações da matéria-prima siderúrgica permaneceram em patamares elevados mesmo após alertas contrários ao entesouramento e à especulação.

O contrato mais negociado do minério de ferro na bolsa de commodities da Dalian, para setembro  fechou em queda de 8,8%, a 1.121 iuanes (US$ 173,31) por tonelada, após tocar uma mínima de 1.118,50 iuanes, menor nível desde 8 de junho.

Já o contrato mais ativo na bolsa de Cingapura, para julho, chegou a cair 5,7%, para US$ 195,05 a tonelada, também o mais baixo patamar desde 8 de junho.

A Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma da China (NRDC, na sigla em inglês) –órgão estatal de planejamento do país– e a Administração Estatal para Regulação do Mercado prometeram “punir e divulgar estritamente” irregularidades de mercado, como preços exagerados e entesouramento.

Os preços “spot” se mantiveram acima de 200 dólares por tonelada nas últimas três semanas, apesar de esforços do governo para conter a inflação das commodities, guiada em parte por operações especulativas, que ajudaram a impulsionar o minério de ferro a uma máxima recorde de mais de US$ 230 no mês passado.

Ainda em destaque, o UBS divulgou relatório prevendo queda nos preços de minério de ferro e rebaixou a Rio Tinto para venda.

As cotações subiram de US$ 80 a tonelada em 2019 para cerca de US$ 220, mas analistas liderados por Myles Allsop projetam que elas podem cair até 50%.

Problemas de oferta no Brasil, primeiro causados pelo desastre da barragem de Brumadinho (MG) e depois exacerbados pela pandemia de covid-19, estão sendo revertidos, de acordo com os especialistas do banco suíço.

Além disso, a China atua para conter a valorização das commodities, incluindo o aço, vendendo reservas domésticas e pressionando agentes do setor a não elevarem os preços. Os analistas apontam ainda que os estoques de minério de ferro no país asiático estão em alta.

Hermes Pardini (PARD3, R$ 22,20, +4,23%)

Ainda em destaque, o grupo especializado em diagnósticos médicos Hermes Pardini anunciou nesta sexta-feira a aquisição do laboratório Paulo C. Azevedo, de Belém (PA), por R$ 127 milhões. Em fato relevante, o Hermes Pardini apresenta a companhia adquirida como líder no mercado de medicina diagnóstica no Pará, onde tem 28 unidades, sendo 22 na capital Belém.

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A XP destaca que, embora pequena (representa 5% das vendas do Pardini em 2020), a aquisição permitirá a instalação imediata de um novo Núcleo Técnico Avançado (“NTA”) para a realização de testes de clientes parceiros na região Norte, o que consideram positivo. Os analistas reiteraram recomendação neutra para a empresa e preço alvo de R$ 21 por ação.

O Itaú BBA afirma que tem uma visão neutra sobre o negócio, apesar de ver como positivo o retorno da Hermes Pardini ao crescimento inorgânico para melhorar o portfólio da empresa. Mas o banco afirma que a concentração maior de clientes do segmento de baixa renda sugere que negociações de preço não devem ser simples. O Itaú BBA mantém avaliação de market perform (expectativa de valorização dentro da média do mercado) e preço-alvo de R$ 26 para a Hermes Pardini.

CCR (CCRO3, R$ 13,98, +1,75%)

O Bradesco BBI comentou os dados operacionais divulgados pela CCR, indicando alta de 1% no tráfego em rodovias com pedágios na semana de 11 de junho, em comparação com o mesmo período de 2019, ano anterior aos efeitos da pandemia. Em comparação com a semana imediatamente anterior, a melhora foi de 0,4 ponto percentual, que o Bradesco classifica como “pequena”.

O tráfego de passageiros em concessões urbanas caiu 43% na comparação anual, mas melhorou 4,1% na comparação semanal. Em concessões de aeroportos, caiu 47% na comparação anual, e subiu 1,5% na semanal. O Bradesco BBI mantém avaliação outperform (perspectiva de valorização acima da média do mercado), e preço-alvo de R$ 18.

Marfrig (MRFG3, R$ 18,76, +0,64%)

A Marfrig Global Foods informou na sexta que adquiriu um terreno no Paraguai com o objetivo de construir um frigorífico estimado em US$ 100 milhões, com capacidade de abatimento para até 1,2 mil animais por dia e tem previsão para ficar pronto no final de 2022.

No final de 2020, o frigorífico havia informado o mercado sobre um acordo não vinculante com a associação de pecuaristas do Paraguai para construir uma unidade da Marfrig no local.

De acordo com o CEO da Marfrig, Miguel Gularte, a empresa busca resolver o problema de construir uma nova fábrica, a qual necessita matéria-prima, por isso se associou a um grupo de pecuaristas que possui uma oferta de 350 mil cabeças de gado por ano.

Para Luís Sales, analista da Guide, a notícia é positiva, com a operação marcando a entrada da Marfrig naquele país, o que colabora com a diversificação geográfica na cadeia produtiva de seu portfólio, que atualmente produz carne bovina no Brasil, Argentina, Uruguai e Estados Unidos e carne de cordeiro no Chile.

Méliuz (CASH3, R$ 45,22, +4,07%)

A Méliuz anunciou nesta sexta-feira que avalia realizar uma oferta pública primária e secundária subsequente de ações. Por meio de fato relevante, a empresa explicou que a oferta será com esforços restritos, em condições similares às de sua oferta inicial de ações (IPO), e que nomeou BTG Pactual e Itaú BBA para coordenarem a possível operação.

A companhia sediada em Minas Gerais fez sua estreia na bolsa paulista em novembro passado, com uma oferta inicial de ações, na qual levantou cerca de R$ 370 milhões para ampliar seu marketplace, serviços financeiros e para aquisições de empresas.

BR Partners (BRBI11, R$ 16,55, +3,44%)

O BR Partners estreia as suas units BRBI11 na B3 nesta segunda. Na semana passada, o banco de investimento precificou a sua oferta pública inicial de ações (IPO, em inglês) em R$ 16,00 por unit, no piso da faixa indicativa de R$ 16,00 a R$ 19,00. A oferta restrita movimentou R$ 364 milhões.

Dos recursos que estão indo para o caixa, o banco mira crescimento, com reforço da estrutura de capital e o fortalecimento de balanço da companhia, permitindo a expansão dos seus negócios nas áreas de crédito estruturado, mercado de capitais e tesouraria.

O banco tinha tentado fazer sua oferta no ano passado, mas postergou a operação por conta da volatilidade do mercado. Neste ano, ao retomar a operação, decidiu em fazer a oferta destinada para investidores institucionais, como fundos de investimentos

O BR Partners lançou mão de uma regra da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que permite uma oferta sem registro – o que a torna mais célere, mas impede, nesse primeiro momento, o investimento vindo de pessoas físicas.

Randon (RAPT4, R$ 14,01, +1,45%)

A Randon comunicou nesta segunda que a receita bruta total acumulada entre janeiro e maio de 2021, ficou em R$ 4,757 bilhões, alta de 98,3% em relação a 2020, o primeiro ano da pandemia. A receita líquida consolidada do período em 2021 ficou em R$ 3,297 bilhões, alta de 95,3% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Petrobras (PETR3, R$ 29,34, +2,09%; PETR4, R$ 28,95, +2,22%) e Ocean Pact (OPCT3, R$ 8,60, +2,26%)

O Itaú BBA comentou o anúncio, pela OceanPact, de que a empresa assinou dois contratos com a Petrobras para afretamento da embarcação Parcel das Timbebas e provisões para veículos operados remotamente (ROV na sigla em inglês). Segundo a empresa, o “backlog” (lista de tarefas necessárias para entrega do acordo) combinado é de R$ 299,2 milhões, 57% do total denominado em dólares.

O Itaú afirma que encara o anúncio como positivo. Na avaliação do banco, o anúncio indica a capacidade da OceanPact de renovar seus contratos atuais.

Assai (ASAI3, R$ 86,46, +1,71%)

O Morgan Stanley realizou reuniões virtuais com Belmiro Gomes, CEO do Assai; a CFO Daniela Sabag; e a IRO Gabrielle Helu. O banco diz que, após desafios no primeiro semestre, sem auxílio emergencial, o Assai espera uma melhora gradual no segundo semestre de 2021, com a reabertura maior da economia devido ao avanço da vacinação.

A gestão também mantém confiança em relação ao crescimento da base de lojas. O Morgan Stanley espera uma alta de dois dígitos na taxa anual composta de crescimento (CAGR) na base de lojas para os três próximos anos. A gestão afirmou esperar uma taxa elevada de crescimento nos próximos anos, e destacou a meta de 28 novas lojas em 2021 e cerca de 78 entre 2021 e 2023. A expansão orgânica continua sendo o principal motor de crescimento, em um ambiente competitivo, afirmou a gestão, que vê possibilidade de maior consolidação no setor, com a compra de atores menores pelos maiores.

O spin-off em relação à Companhia Brasileira de Distribuição se concluiu, mas a gestão citou um interesse potencial em converter hipermercados Extra ao modelo cash-and-carry, em que o cliente escolhe o produto nas gôndolas, fecha a compra, paga e o leva na hora. O Assai indicou interesse em comprar hipermercados Extra para realizar a conversão, que vem sendo parte da estratégia anterior da empresa combinada.

O Morgan Stanley vê espaço para ampliação do modelo cash-and-carry, e mantém recomendação overweight (exposição  acima da média do mercado) para o Assai. O banco vê espaço para expansão de lojas nos estados em que já está presente, assim como em novas regiões, incluindo no Norte e no Sul do Brasil. O banco mantém preço-alvo de R$ 104,.

(com Reuters, Bloomberg e Estadão Conteúdo)

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