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ListenToMarket: Ações da China fecham em alta, após Pequim ampliar tarifa contra os EUA em 125% – Áudio gerado às: 7:20:26
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As ações chinesas subiram pelo quarto pregão consecutivo nesta sexta-feira (11), impulsionadas por expectativas de novos estímulos econômicos e sinais de possível avanço nas negociações comerciais, apesar das tensões entre China e Estados Unidos.
O índice que reúne as ações chinesas listadas em Hong Kong fechou em alta de 1,7%, enquanto o CSI 300, que acompanha os papéis de maior liquidez nas bolsas de Xangai e Shenzhen, avançou 0,4%. Ambos tiveram desempenho superior ao de um indicador mais amplo das bolsas asiáticas.
Os ganhos vieram após a Casa Branca esclarecer, na quinta-feira (10), que as tarifas totais aplicadas à China chegaram a 145%, somando o imposto adicional de 20% imposto no início do ano — patamar que muitos economistas consideram prejudicial ao comércio entre os dois países. Enquanto o mercado de Hong Kong encerrava o pregão, a China anunciava que elevará suas tarifas sobre produtos dos EUA de 84% para 125%.
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A sequência de altas indica que investidores continuam apostando em novos estímulos por parte de Pequim, em meio à expectativa por uma reunião marcada para quinta-feira entre os principais líderes do país para discutir medidas de apoio à economia. Também permanece a esperança de um acordo entre as duas maiores economias do mundo, após o presidente Donald Trump sinalizar disposição para ser “flexível” em isenções tarifárias para empresas e países.
“As ações estão subindo com a possibilidade de alívio nas tensões comerciais, após Trump indicar que pode ‘isentar milhares de produtos das tarifas’”, disse Steven Leung, diretor executivo da UOB Kay Hian em Hong Kong. “Os investidores também esperam medidas de apoio por parte da China, após recentes reuniões entre autoridades do país.”
Na quinta-feira, Trump afirmou acreditar que os primeiros acordos comerciais estão “muito próximos” e demonstrou otimismo de que Pequim aceitará negociar.
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A mais recente retaliação da China ocorreu após Trump elevar, também na quinta-feira, para 125% as tarifas sobre produtos chineses — acréscimo que se soma à tarifa de 20% implementada anteriormente, atribuída ao papel da China no tráfico de fentanil. Na quarta-feira, o governo chinês havia anunciado tarifas de 84% sobre importações dos EUA, em resposta à elevação das taxas por Washington para 104%.
Na sexta-feira, Pequim afirmou ainda que pretende ignorar quaisquer aumentos tarifários adicionais anunciados pelos EUA daqui em diante, alegando que as medidas da administração Trump se tornaram “uma piada”.
Apesar da resiliência das ações chinesas, o ambiente de tensão crescente entre os países levou investidores globais a reduzir exposição. Três dos maiores ETFs listados nos EUA e que acompanham ações chinesas registraram saídas de quase US$ 1 bilhão na quarta-feira.
Mesmo com o rali recente, o índice Hang Seng China Enterprises acumula queda de 7,4% na semana, o pior desempenho desde outubro de 2022.
Um conflito comercial prolongado pode levar as ações chinesas a terem desempenho inferior ao das demais bolsas asiáticas, alertou o estrategista Chetan Seth, do Nomura Holdings. “Acreditamos que as ações de Hong Kong e China ainda não estão livres de risco — e devem continuar ficando atrás da região enquanto aumentam as tensões comerciais com os EUA”, escreveu ele em nota na quinta-feira.
©2025 Bloomberg L.P.
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REFLEXÃO: Ben Carlson, autor de A Wealth of Common Sense – A riqueza do senso comum, em tradução livre: Menos é mais. O processo de investimento deve ser mais importante que os resultados. Comportamento correto na hora de investir é a chave.
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