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Ações da Petrobras fecham em leve alta em meio a rumores sobre combustíveis; siderúrgicas saltam com possível reajuste

Confira os destaques da B3 na sessão desta sexta-feira (5)

invistaja.info | Informação para quem vive o mercado

BRASIL | invistaja — A sessão desta sexta-feira (5) foi de ganhos de 0,82% enquanto que ações da Petrobras (, R$ 29,68, +1,40%;, R$ 29,02, +0,69%) registraram um dia de forte volatilidade.

Os ativos chegaram a cair na reta final do pregão, por volta das 16h50, após a notícia de que a companhia ampliou recentemente para um ano o prazo em que a, segundo disseram duas pessoas familiarizadas com a decisão para a Reuters.

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Com a informação, os papéis PETR3 chegaram a cair 0,89% e os PETR4 tiveram queda de até 1,73%, para depois passarem a operar com leves ganhos. Os ativos  ainda conseguiram fechar em alta, mas ainda bem longe das máximas do intraday.

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A mudança no prazo, que anteriormente era de três meses, aplica-se tanto ao diesel quanto à gasolina, como forma de evitar transferir a volatilidade dos preços internacionais para os consumidores, disseram as pessoas, que não quiseram ser citadas porque a informação não é pública. É a primeira vez desde 2019 que o período utilizado internamente pela Petrobras para cálculo da flutuação de preços é divulgado.

Mais cedo, as ações da Petrobras chegaram a subir quase 5% após o presidente Jair Bolsonaro reiterar que não vai interferir na política de preços da companhia e que pretende enviar ao Congresso um projeto de lei para tratar da incidência do ICMS, imposto de competência dos governos estaduais, sobre os combustíveis. Em entrevista coletiva ao lado do presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, e de ministros como Paulo Guedes (Economia) e Bento Albuquerque (Minas e Energia), Bolsonaro defendeu um valor fixo para o ICMS sobre combustíveis a ser determinado pelas Assembleias Legislativas de cada Estado.

Roberto Castello Branco reforçou a fala do presidente, destacando que, ao longo de mais de dois anos da administração de Bolsonaro, o governo federal nunca interferiu em políticas de preços de combustíveis da Petrobras ou assuntos internos da empresa. O presidente da Petrobras reforçou ainda que os preços de combustíveis são determinados pelo mercado global, ressaltando a independência da companhia para decidir sobre as cotações. Ele lembrou que interferências do Estado no tema foram desastrosas no passado, gerando perdas de US$ 40 bilhões para a companhia. “A notícia é positiva, pois reduz os riscos políticos e sinaliza que o governo pode agir sobre os impostos para reduzir os preços”, apontou o Credit Suisse depois das falas das autoridades.

Ainda no radar da estatal, o Bank of America elevou o preço-alvo das ações da companhia e reiterou recomendação de ‘compra’ para os papéis, citando perspectivas melhores para o resultado da petrolífera de controle estatal neste ano. o preço-alvo para o ativo PETR3 foi elevado de R$ 40 para R$ 43,25.

A sessão também foi de ganhos para o petróleo, com o brent atingindo o maior nível em um ano e aproximando-se da marca de US$ 60 por barril, apoiados por expectativas de recuperação econômica e pelos cortes de oferta realizados pela Opep e aliados. O petróleo também recebeu suporte das máximas recordes atingidas pelos mercados acionários dos Estados Unidos, diante de sinais de progresso em direção a mais estímulos econômicos.

O petróleo Brent terminou a sessão em alta de US$ 0,50, ou 0,9%, a US$ 59,34  por barril, após tocar o maior nível desde 20 de fevereiro, a US$ 59,79. Já o petróleo dos EUA (WTI) CLc1 avançou 0,62 dólar, ou 1,1%, para US$ 56,85 o barril, depois de atingir máxima de US$ 57,29 na sessão, maior patamar desde 22 de janeiro do ano passado. Os contratos futuros da referência norte-americana subiram cerca de 9% nesta semana, o maior ganho percentual desde outubro, em parte devido à redução dos estoques de petróleo dos EUA a níveis que não eram vistos desde março. O Brent avançou cerca de 6% na semana.

A Vale (, R$ 92,6, +3,81%), por sua vez, teve ganhos de mais de 3%, acompanhando os preços das commodities, mas com os investidores também atentos ao noticiário doméstico.

Os contratos futuros do minério de ferro da China saltaram para máximas de uma semana nesta sexta-feira, impulsionados pelas expectativas de melhora na demanda pela matéria-prima do aço após o feriado do Ano Novo Lunar. O minério de ferro na Bolsa de Commodities de Dalian da China DCIOcv1 encerrou as negociações em alta de 4,2%, a 1.004,50 iuanes (US$ 155,16) a tonelada, depois de atingir máxima em uma semana de 1.017 iuanes. A alta foi de 1,4% nesta semana, após três perdas semanais consecutivas. O minério de ferro spot atingiu US$ 157 a tonelada na sexta-feira, estável ante a véspera, mostraram dados da consultoria SteelHome.

Os mercados de minério de ferro asiáticos devem ficar calmos nas próximas duas semanas, com traders provavelmente fora dos negócios por conta do Ano Novo Lunar, em 11 de fevereiro. Após o feriado, disse Atilla Widnell, diretor da Navigate Commodities em Cingapura, os principais indicadores serão o ritmo no qual os armazéns reabastecem o aço e a recuperação das taxas de utilização da capacidade do alto-forno. Além disso, as chegadas mais lentas de minério de ferro brasileiro e australiano devem apoiar os preços, disse ele.

Ainda no radar da Vale, está a repercussão sobre o acordo de R$ 37,68 bilhões para reparação da tragédia do rompimento da barragem de Brumadinho. Veja a análise Em nota, a Moody’s destacou que o acordo é positivo para a avaliação de crédito da empresa, por resolver incertezas quanto uma disputa judicial por danos coletivos gerados pelo incidente. Além disso, destacou, a Vale possui uma alavancagem muito baixa e forte liquidez, o que faz com que os pagamentos remanescentes em dinheiro referentes ao acerto possam ser realizados sem impactar métricas-chave de crédito.

A sessão também foi de fortes ganhos para as siderúrgicas, com CSN (, R$ 33,39, +7,36%), Usiminas (, R$ 13,73, +4,41%), Gerdau (, R$ 24,20, +4,36%) em disparada de até 8% com a informação, de acordo com relatório do Credit Suisse, de que as empresas estão planejando um novo aumento de preço que pode chegar até 15% no início de fevereiro.

Já a ação da  Qualicorp (, R$ 31,56, +0,80%) que chegou a saltar 8% com a notícia de que a Rede D’Or elevou a fatia na empresa, amenizou fortemente os ganhos e opera próxima à estabilidade.

A maior queda do Ibovespa ficou para o IRB (, R$ 6,91, -2,95%), com baixa de quase 3%. No radar da empresa, o Ministério Público Federal (MPF) abriu investigação para apurar a disparada nas ações da companhia negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo na semana passada. A Procuradoria desconfia de ação coordenada de investidores que resultou na alta de 17,82% dos papéis no último dia 28. Veja mais

As estreias na B3 também foram destaque, com Mosaico (, R$ 39,00, +96,97% ) e  Mobly (, R$ 26,40, +25,71%) disparando no primeiro dia de negociação na B3. Veja

Confira os destaques:

Oi (, R$ 2,12, -1,85%;, R$ 2,74, -1,08%) 

A Oi informou na quinta-feira que assinou acordo de exclusividade com Globenet, BTG Pactual e outros fundos do banco envolvendo a venda da ativos de fibra óptica da operadora de telecomunicações, a InfraCo.

“O acordo visa a garantir segurança e celeridade às tratativas em curso entre as partes e permitir que, caso sejam satisfatoriamente finalizadas as negociações de condições e documentos entre as partes, a Oi tenha condições de garantir às proponentes o direito de cobrir outras propostas recebidas da InfraCo”, afirmou a companhia em fato relevante.

O acordo vale até 6 de março, mas pode ser renovado automaticamente por mais 30 dias, salvo se houver manifestação em contrário por qualquer das partes.

Conforme destaca o Bradesco BBI, as negociações exclusivas são parte natural do processo de alienação de ativos, como visto na venda da Oi Móvel. A novidade é que a oferta foi feita em conjunto com a Globenet, que atualmente tem um contrato com a Oi com valor presente líquido de R $ 4,4 bilhões, nas estimativas do banco.

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O contrato de exclusividade terminará no dia 6 de março, o que levam os analistas a crerem que ainda terão de esperar mais algum tempo por mais informações sobre a estrutura da oferta, bem como o preço total. “A exemplo do que aconteceu com a Oi Móvel e a venda da Copel Telecom recentemente, esperamos que seja um processo ainda mais competitivo, o que deve se refletir no valor do ativo ao final das negociações”, afirmam. Eles reforçam a Oi como a top pick (preferida) do setor de telecomunicações da América Latina, com preço-alvo de R$ 3,40 para o ativo OIBR3.

 

Mosaico (, R$ 39,00, +96,97% ) e  Mobly (, R$ 26,40, +25,71%)

A sessão desta sexta-feira marcou a estreia de duas ações na B3: a Mosaico e Mobly, que dispararam na sessão.

A plataforma digital Mosaico, dona dos sites Zoom, Buscapé e Bondfaro, precificou oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) a R$ 19,80 por papel na quarta-feira, no topo da faixa indicativa entre R$ 15,40 e R$ 19,80, movimentando R$ 1,2 bilhão. A companhia se apresenta como a maior plataforma digital de conteúdo e originação de vendas para o comércio eletrônico no Brasil.

Já o IPO da loja online de móveis Mobly girou um total de R$ 812 milhões, uma vez que as ações foram precificadas em R$ 21,00, na parte de cima da faixa indicativa de preço, que ia de R$ 17,00 a R$ 23,50. A oferta era basicamente primária, com a distribuição de de 37.037.038 ações.

A Mobly se destaca como o aplicativo de comércio com maior número de downloads em Home & Living nas plataformas de downloads de aplicativos App Store e Google Play, com uma base de mais de 300 mil usuários ativos (considerados como usuários que acessaram o aplicativo nos últimos 30 dias) e uma base instalada de mais de 360 mil, com base em dados de 31 de outubro de 2020.

Wiz (, R$ 8,35, +2,71%)

O Grupo Wiz celebrou acordo operacional para distribuição de produtos de consórcios administrados pela Itaú Consórcios. A operação será conduzida por uma nova unidade de negócios do grupo, a partir da criação de uma subsidiária. A nova empresa atuará com dedicação exclusiva ao acordo, na comercialização de produtos financeiros, seguros e consórcios do Grupo Itaú.

Tenda (, R$ 29,20, -0,17%)

A Tenda informou na quinta que projeta fechar 2021 com até R$ 3 bilhões em vendas líquidas. Segundo a empresa, o número é resultado da subtração entre as vendas brutas do exercício e os distratos realizados do exercício. Para a margem bruta ajustada, estima-se uma oscilação entre o mínimo de 30% e o máximo de 32%.

O Credit Suisse afirma que a margem bruta ajustada indicada na guidance para 2021 divulgada pela Tenda, de entre 30% a 32%, está em linha com a sua expectativa, de 31%, e um pouco abaixo dos 32,5% registrados nos primeiros nove meses de 2020.

As vendas líquidas indicadas são de R$ 2,8 bilhões a R$ 3 bilhões, dentro da expectativa do Credit, de R$ 2,7 bilhões, e dos R$ 2,5 bilhões registrados em 2020. O Credit avalia que a guidance deve ajudar a reduzir preocupações sobre pressões de custos e aceleração da demanda.

Rede D’Or (, R$ 74,90, + 2,04%) e Qualicorp (, R$ 31,56, +0,80%)

A Rede D’Or  elevou a fatia na Qualicorp de 13,3% para 15,43%, detendo 43,8 milhões de ações ordinárias de emissão da companhia, informou a empresa em comunicado ao mercado nesta sexta-feira (5).

Segundo a Rede D’Or, em correspondência à Qualicorp, a movimentação não visa alterar a composição do controle ou a estrutura administrativa da companhia. De acordo com o Credit, o aumento da participação da Rede D’Or pode ser um catalisador, aumentando a confiança de investidores no papel.

Vivara (, R$ 27,06, +1,27%)

Márcio Monteiro Kaufman renunciou sua posição como CEO do Grupo Vivara, a qual possuía há mais de 10 anos. No entanto, ele seguirá como membro do Conselho de Administração. Paulo Kruglensky será o novo CEO da companhia, após atuar como Vice-Presidente de Operações desde o IPO e como diretor da Conipa, subsidiaria integral da Companhia antes disso.

“Apesar de ser uma surpresa, vemos o anúncio como neutro pois entendemos que faz parte de um movimento natural de profissionalização da companhia (como diferentes membros no Conselho e na Diretoria Executiva), enquanto o Paulo tem muita experiência no grupo. Além disso, esperamos que o Márcio siga próximo da companhia através da sua posição no Conselho”, aponta a XP Investimentos.

Gol (, R$ 25,09, -0,55%)

A Gol divulgou os números prévios de tráfego do mês de janeiro de 2021 em comparação com o mesmo período de 2020.Durante o mês de janeiro, a Gol operou uma média de 489 voos por dia e adicionou 332 operações nos aeroportos de Congonhas (São Paulo), Galeão (Rio de Janeiro), Brasília (Distrito Federal), Fortaleza (Ceará) e Salvador (Bahia).

No mercado doméstico em janeiro de 2021, a demanda (RPK) para os voos cresceu 8% sobre dezembro de 2020 e a oferta (ASK) aumentou em 5% em comparação com o mês anterior. A taxa de ocupação da companhia foi 83,2%. A companhia não realizou voos internacionais durante o mês.

Eletrobras (, R$ 29,78, -0,23%;, R$ 30,83, -0,23%)

O Senado aprovou a medida provisória 998, que visa conter reajustes de tarifas de energia nos próximos anos e prevê retirada gradual de subsídios para usinas de geração renovável como eólicas e solares, além de trazer dispositivos importantes para a usina nuclear de Angra 3, da Eletrobras.

O Credit Suisse comentou a aprovação da MP (Medida Provisória) 998 de 2020, chamada de MP do Setor Elétrico. O texto destina recursos à CDE (Conta de Desenvolvimento Energético) para redução da tarifa de energia elétrica aos consumidores até 31 de dezembro de 2025. Ela havia saído da Câmara em meados de dezembro, às vésperas o início do recesso parlamentar, com alterações e agora segue para sanção presidencial.

A CDE é um fundo do setor elétrico que custeia políticas públicas e programas de subsídio, como o Luz para Todos e o desconto na tarifa para irrigação. Os recursos que vão para a CDE são originalmente destinados à aplicação em pesquisa, investimento e inovação.

A medida destina recursos da Reserva Global de Reversão (RGR) e da CDE para atenuar aumentos tarifários para os consumidores das distribuidoras da Eletrobras recém-privatizadas: Amazonas Distribuidora de Energia S.A., Boa Vista Energia S.A, Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA), Companhia Energética de Alagoas (Ceal), Companhia Energética do Piauí (Cepisa), Centrais Elétricas de Rondônia S.A (Ceron) e Companhia de Eletricidade do Acre (Eletroacre).

O Credit Suisse afirma que a notícia tem pontos positivos e negativos, permitindo tarifas mais baixas no Norte e mudando as regras para incentivos renováveis. Ela ajuda a Eletrobras na viabilização de Angra 3, afirma o banco. E pode ajudar com a modernização do setor, em sua avaliação.

Ainda sobre Eletrobras,  presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), afirmou na quinta que as propostas sugeridas pelo presidente Jair Bolsonaro ao Congresso serão submetidas aos líderes partidários para definição. A declaração foi dada após questionamento sobre a privatização da Eletrobras.

IRB (, R$ 6,91, -2,95%)

O Ministério Público Federal (MPF) abriu investigação para apurar a disparada nas ações do IRB Brasil Resseguros  negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo na semana passada. A Procuradoria desconfia de ação coordenada de investidores que resultou na alta de 17,82% dos papéis no último dia 28.

Um ofício foi enviado à presidência da B3 pelo procurador Rodrigo de Grandis, que solicitou informações sobre o caso. Além disso, a Procuradoria pede que a empresa indique se houve a instauração de processo administrativo para apurar os fatos e, em tese, quais dispositivos regulamentares poderiam ter sido violados. A B3 tem 15 dias para enviar uma resposta.

O MPF afirma ter indícios de que a abrupta valorização das ações da IRB foi resultado de articulação entre investidores individuais para a compra massiva de ações da companhia por meio de aplicativos de mensagens e fóruns da internet. Veja mais

Embraer (, R$ 9,47, 0,21%)

A Embraer comunicou nesta sexta-feira que a sua divisão de aviação agrícola encerrou o mês de janeiro com a venda de oito aviões EMB-203 Ipanema, o equivalente a um terço do total negociado durante todo o ano de 2020.

“O bom resultado está sendo impulsionado pelo desempenho favorável do agronegócio brasileiro”, afirmou a fabricante de aviões, citando também inovações tecnológicas incorporadas na nova versão da aeronave.

De acordo com a Embraer, o Ipanema é líder no segmento agrícola com 60% de participação no mercado nacional, com quase 1,5 mil unidades entregues. A companhia não detalhou valores envolvidos nas vendas no primeiro mês do ano.

Natura & Co (, R$ 50,97, +1,11%)

A Natura anunciou na noite de ontem que seu conselho de administração aprovou a abertura de um programa de recompra de papéis. A companhia pretende adquirir cerca de 631.358 ações ordinárias.

Santander Brasil (, R$ 41,56, +0,85%)

O Conselho de Administração do Santander Brasil  aprovou a distribuição de dividendos intercalares no montante de R$ 512.085.231,82. O banco destacou que a aprovação está sujeita a aceitação da Assembleia Geral Ordinária a ser realizada ainda este ano. Caso confirmado, o banco pagará cerca de R$ 0,065 por cada ação ordinária, e R$ 0,071 por ação preferencial. Já para as units, serão pagos R$ 0,13 por ativo.

Marcopolo (, R$ 2,90, -0,68%), Tupy (, R$ 22,08, -1,43%) e Iochpe ( R$ 14,16, -0,07%)

O Bradesco BBI comentou dados apresentados pela Anfavea (Associação Nacional de Veículos Automotores), de produção de 199,7 mil veículos em janeiro de 2021.

A produção de veículos leves aumentou 4% na comparação anual, e a de caminhões, 19%. Os níveis de estoques tiveram a primeira melhora na comparação mensal desde setembro de 2020, mas ainda assim tiveram queda de 63% na comparação anual.

O segmento de ônibus teve resultados estáveis, com 1.426 novas unidades fabricadas em janeiro. Houve alta de 2% na comparação anual para o segmento urbano, mas o segmento intermunicipal teve queda de 7%. A Anfavea afirma que a produção de ônibus pode atingir 16 mil unidades em 2021, uma queda de 13% na comparação anual.

O Bradesco mantém avaliação cautelosa, de underperform (expectativa de valorização abaixo da média do mercado), para a Marcopolo, com preço alvo de R$ 2,50, frente os R$ 2,92 negociados na quinta (4).

O banco mantém preferência pela Tupy, devido à recuperação da indústria automotiva em Europa, Estados Unidos e Ásia em um ritmo mais rápido do que o brasileiro e por um percentual maior de usinagem de blocos de ferro fundido, que deve garantir maior Ebitda; e pela Iochpe Maxion, pelo refinanciamento da dívida.

Em ambos os casos, as empresas têm perspectiva de valorização alta, segundo o Bradesco, que concede avaliação de outperform (expectativa de valorização acima da média do mercado). O banco mantém preço-alvo de R$ 35 para a Tupy, frente os R$ 22,40 negociados na quinta, e de R$ 20 para a Iochpe, frente os R$ 14,17 negociados no mesmo dia.

Neoenergia (, R$ 18,85, -0,89%)

O Credit Suisse avaliou os dados da guidance operacional para divulgado pela Neoenergia para o quarto trimestre de 2020 na quinta, após o fechamento de mercado.

O banco destacou que os volumes totais injetados tiveram alta de 1,29% na comparação anual, dando continuidade à recuperação frente a níveis baixos vistos durante a crise de Covid, que levou a um recuo de 1,5% no ano.

A performance positiva foi impulsionada pelo setor residencial, que teve alta de 3,6%, potencialmente influenciado por temperaturas mais altas. Também foi impactada pelos setores industrial e pelo segmento de mercado livre, que tiveram alta de 4,5%.

A unidade de distribuição de Coelba teve queda de 2,27%, e os setores comercial e rural responderam pela performance negativa, com quedas de 24,4% e 28,8% na comparação anual, respectivamente.

As outras três unidades tiveram performances positivas, com destaques para Elektro e Celpe. A geração de energia renovável teve queda significativa, de 17,1% na comparação anual, principalmente devido a resultados ruins na geração de energia hidráulica devido a fluxos de água menores. A geração de energia eólica teve queda de 2,8% e a térmica de 12,3%.

O Credit Suisse disse avaliar que as distribuidoras podem estar se encaminhando para bons resultados, devendo se beneficiar da recuperação de volumes e pela continuidade da recuperação de Celpe e Coelba, que devem reduzir custos administráveis e taxas de perdas.

O banco mantém recomendação outperform para a Neoenergia, com preço-alvo de R$ 24,10, frente os R$ 19,02 de fechamento na quinta.

Movida (, R$ 19,45, -1,42%) e Simpar (, R$ 42,29, +5,15%)

O Credit Suisse comentou a possível fusão dos negócios de Movida e CS Frotas, que faz parte da CS Brasil, uma subsidiária da Simpar. A CS Frotas é focada especialmente na gestão de frotas de veículos leves, com 17,3 mil veículos, dos quais 14,5 mil são operacionais, e trabalha especialmente com empresas estatais ou de economia mista.

O banco diz avaliar que o acordo poderia impulsionar o serviço de gestão de frotas da Movida em até 60% do Ebitda. Como termos e condições do acordo, não é possível avaliar a criação de valor, diz o banco.

A fusão faria aumentar em 57% a receita líquida com a gestão de frotas da Movida. Também faria crescer em 59% o Ebitda com gestão de frotas. A frota gerida pela Movida cresceria cerca de 37%.

Na avaliação do banco, o negócio poderia reduzir a diferença entre a frota da Movida e a da concorrência, ampliando o portfólio de clientes e as receitas estáveis, já que os contratos da CS Frotas podem durar até 60 meses.

O banco mantém recomendação neutra para a Movida, com preço-alvo de R$ 22, frente os R$ 19,73 de fechamento na quinta.

(Com Reuters, Agência Estado e Bloomberg)

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