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Ações de Vale, siderúrgicas, Petrobras e frigoríficos fecham em alta com commodities; Cogna cai 4,6% após recomendação

Confira os destaques da B3 na sessão desta quarta-feira (14)

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Edição invistaja.info e MarketMsg

palavras-chave: Ações de Vale, siderúrgicas, Petrobras e frigoríficos fecham em alta com commodities; Cogna cai 4,6% após recomendação; invistaja.info;


CSED3 | P/VP: 10.39 | PSR: 2.608 | ROIC: 0.0488 | Mrg.Liq.: -0.0193 | P/ACL: -1.69 | P/L: -134.98

BRASIL | invistaja.info — O destaque do Ibovespa na sessão desta quarta-feira (14) ficou para as ações da CVC (CVCB3, R$ 21,43, +5,36%), com ganhos de mais de 5%, em meio a maiores apostas de recuperação em suas operações conforme o processo de vacinação acelerar no Brasil. Entre as boas notícias, o Brasil receberá entre abril e junho 15,5 milhões de doses da vacina contra Covid-19 da Pfizer, um aumento de 2 milhões de doses em relação ao previsto inicialmente, disse nesta quarta-feira o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

Mineradoras e siderúrgicas também registraram ganhos. Usiminas (USIM5, R$ 20,81 4,21%) avançou mais de 4% após chegar a subir 5,3% mais cedo, com o setor de mineração e siderurgia ainda beneficiado pelas perspectivas de reabertura pós-Covid e estímulos fiscais monetários e econômicos fortes no exterior para reativar as economias. As siderúrgicas também se beneficiam com o noticiário sobre reajuste de preços no país. Os papéis da Vale (VALE3, R$ 107,00, +3,30%) subiram cerca de 3%, assim como os da CSN (CSNA3, R$ 46,51, +3,17%).

Quem também registrou ganhos foi o setor de frigoríficos, com alta de Marfrig (MRFG3, R$ 18,85, +5,54%) e Minerva (BEEF3, R$ 11,02, +3,86%), com ganhos de mais de 3%, assim como JBS (JBSS3, R$ 33,30, +2,97%), também com os investidores atentos à expectativa de recuperação da economia global.

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Atenção também para as ações da JHSF (JHSF3, R$ 6,91, +0,58%), que chegaram a subir 6%, mas amenizaram, após a companhia reportar fortes números de vendas referente ao primeiro trimestre de 2021, impulsionado pelas vendas de unidades dos empreendimentos Fazenda Boa Vista e Boa Vista Village, com destaque para os loteamentos de luxo. As vendas da JHSF tiveram alta de 247% no primeiro trimestre, para R$ 346,3 milhões, na base de comparação anual.

No setor de construção civil, MRV (MRVE3, R$ 18,57 , +3,22%) subiram mais de 3%. O Bank of America elevou a recomendação para de neutra para compra para as ações MRVE3, elevando o preço-alvo de R$ 23,50 para R$ 26. Os analistas apontam o potencial de crescimento da AHS, segmento residencial nos Estados Unidos da empresa, lembrando que a companhia concluiu sua primeira venda de ativos desde a aquisição, em 2019.

Os ativos da Embraer (EMBR3) avançam mais de 3%, levando os ganhos de 2021 para cerca de 85%, em meio às expectativas para anúncio de novas parcerias de desenvolvimento de produtos sinalizado pelo presidente da fabricante de aviões em março, bem como percepção de melhora dos indicadores antecedentes dos jatos executivos.

O setor bancário também registrou alta, com destaque para os ganhos do Itaú (ITUB4, R$ 27,64, +1,28%), do Bradesco (BBDC4, R$ 25,80, +1,18%) e do Santander Brasil (SANB11, R$ 39,07, +2,01%), na esteira do maior ânimo externo e tendo em vista os resultados expressivos de bancos nos EUA. Os resultados positivos de Goldman Sachs e JPMorgan impulsionaram expectativas de investidores sobre forte recuperação das empresas do país em meio à rápida vacinação contra a Covid-19.

“Os resultados vieram acima do esperado, com crescimento, corroborando recuperação rápida da economia americana da crise. Além disso, houve notícia positiva após a Pfizer informar que poderá aumentar em 10% as doses previstas de vacinas até o fim de maio para o governo americano”, aponta Leonardo Milane, sócio e economista da VLG Investimentos, que destaca que o mercado cogita que os EUA possam se tornar um exportador de imunizantes, em um cenário em que a vacinação está mais acelerada por lá do que em outros países.

A Petrobras (PETR3, R$ 24,12, +1,60%;PETR4, R$ 24,35, 1,59%), por sua vez, fechou em alta de cerca de 1,6%, na esteira da alta de quase 5% do petróleo com a queda de estoques da commodity nos EUA e com as projeções de maior demanda (veja mais clicando aqui), apesar do noticiário conturbado para a companhia.  No radar, está liminar após pedido da Federação Única dos Petroleiros (FUP) que barra mudança em plano de saúde da companhia e pode afetar dividendos, que teria deliberação para votação prevista para esta tarde (veja mais clicando aqui). Posteriormente, contudo, a Petrobras divulgou que a decisão foi reconsiderada e que a Assembleia da companhia que deliberaria o pagamento de dividendos foi mantida. Os ativos da PetroRio (PRIO3, R$ 101,80, 1,29%), por sua vez, subiam cerca de 1%.

Já entre as maiores quedas do índice, estiveram as ações de B2W (BTOW3, R$ 67,07, -2,77%) e da Lojas Americanas (LAME4, R$ 23,31, -3,16%), com perdas de mais de 2%% após subirem cerca de 9% na véspera em uma sessão sem notícias sobre as companhias em específico. Ontem, as companhias informaram à B3 que não tiveram conhecimento de nenhum fato que tenha motivado as últimas oscilações bastante expressivas registradas em suas ações.

“Nota, ainda, que, a despeito da movimentação observada, não há, neste momento, qualquer atualização relevante acerca da potencial combinação operacional de negócios entre as empresas”, afirmaram as companhias, destacando que qualquer decisão relevante relacionada a este tema será imediatamente reportada ao mercado.

Já os papéis do Pão de Açúcar (PCAR3, R$ 38,20, -2,33%) registraram perdas de mais de 2% após dispararem 16% em apenas 2 pregões na esteira da possibilidade de aumento de capital da subsidiária da Cnova. Veja mais clicando aqui.

Mais uma vez com queda, esteve a ação da Eneva (ENEV3, R$ 16,31, -2,80%). Na véspera, a ação recuou 7,09%, quando houve leilão de venda dos papéis da companhia de energia, representativos de 1,34% do capital, por integrante do conselho de administração da empresa.

No setor de educação, Cogna (COGN3, R$ 4,13, -4,62%) caiu mais de 4% e Yduqs (YDUQ3, R$ 32,36, -0,95%) teve perdas de cerca de 1%. No radar das companhias, analistas do Bradesco BBI cortaram o preço-alvo de Cogna de R$ 6 para R$ 5,20 e reiteraram recomendação neutra, enquanto Yduqs teve o preço-alvo cortado de R$ 52 para R$ 45, mas com a recomendação outperform mantida, com a equipe incorporando uma visão mais negativa para o ciclo de captação do primeiro semestre de 2021.

Fora do Ibovespa, quem ganhou destaque foi a Tupy (TUPY3, R$ 24,98, +6,57%), com os papéis chegando a subir 9% na máxima do dia após o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovar nesta quarta-feira a aquisição dos negócios globais de fundição de ferro da Teksid pela companhia, com restrições.

Confira mais destaques:

Banco do Brasil (BBAS3, R$ 29,60, +0,17%)

O Banco do Brasil  comunicou nesta terça-feira (13) a renúncia de dois dos seus vice-presidentes. Os substituídos já foram escolhidos. A instituição financeira passou por troca de comando há menos de um mês.

Carlos José da Costa André deixa o cargo de vice-presidente financeiro e de Relações com Investidores a partir do dia 26 de abril. Segundo o banco, a renúncia foi causada pela aposentadoria do executivo.

Já Mauro Ribeiro Neto alegou motivos pessoais ao renunciar ao cargo de vice-presidente corporativo a partir do dia 30 de abril.

As duas indicações precisam ser aprovadas em instâncias internas de governança.

No início do mês, Fausto Andrade Ribeiro assumiu a presidência do BB. André Brandão, antigo presidente, deixou o cargo no dia 31 de março após renúncia anunciada em 18 de março.

Pesou para a saída de Brandão as queixas do presidente Jair Bolsonaro sobre o plano de fechamento de agências do BB e também o plano de demissão voluntária, anunciado no início do ano. Brandão ficou apenas seis meses no cargo.

Para o Bradesco BBI, com a nomeação do novo CEO, mudanças na gestão eram naturalmente esperadas. O mercado, porém, deve tomar as movimentações com certo grau de cautela, pois elas devem se traduzir em algum período de ajuste. As transições exigem tempo e o momento, para o setor, exige rapidez nos processos dado o cenário desafiador.

Já a XP destaca: “nossa visão é negativa, uma vez que os vice-presidentes do banco são mais representativos em termos de operação do banco do que pares privados. Porém a notícia já era esperada tanto pela mídia, quanto por investidores, tornando o impacto do evento limitado”.

Também em destaque, o Banco Votorantim (Banco BV), controlado pelo banco estatal e pelo Grupo Votorantim, adiará a abertura de capital. Foi solicitado o cancelamento dos pedidos de registro de companhia aberta e da oferta pública de distribuição primária e secundária (de “units” do BV junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Segundo o BB, a decisão foi tomada diante da “conjuntura atual de mercado”.

Cury (CURY3, R$ 10,06, +0,9%)

A construtora Cury divulgou os dados operacionais do primeiro trimestre do ano, em que realizou o lançamento de seis empreendimentos imobiliários, sendo três em São Paulo e outros três no Rio de Janeiro. Esses empreendimentos somam um valor geral de vendas (VGV) de R$ 590,5 milhões. O VGV é o valor potencial de venda de todas as unidades de um empreendimento.

Já as vendas líquidas da Cury registraram recorde para um único trimestre, atingindo R$ 590 milhões, o que representa um crescimento de 147,1% na comparação com o primeiro trimestre de 2020.

Do total vendido, as unidades de empreendimentos em lançamento responderam por 67,2%. As de estoque por 32,8%, segundo dados apresentados à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

A Cury encerrou o primeiro trimestre de 2021 com estoque de R$ 765,7 milhões. Deste volume, 97,8% representaram unidades lançadas ou em construção e apenas 2,2% unidades concluídas.

Mitre (MTRE3, R$ 12,70, -2,16%)

Com o agravamento da pandemia do coronavírus na cidade de São Paulo e o consequente fechamento dos stands de venda a partir o mês de março, a Mitre optou por não realizar lançamentos no trimestre, assim como no mesmo período de 2020.

Ainda assim, visto que o projeto Haus Mitre Santa Cruz, empreendimento de 158 unidades e VGV de R$118,6 milhões, já seencontrava aprovado e com o registro de incorporação emitido, a Mitre efetivou a assinatura e venda de unidades para clientes que já possuíam pré-cadastro e, em apenas 15 dias, já vendeu 12,7% do empreendimento, mesmo com o stand de vendas fechado e sem visitação ao apartamento decorado, que é muito importante para o processo de compra. As pré-vendas foram feitas de maneira 100% digital, o que evidencia a qualidade e assertividade do produto que será lançado oficialmente quando as restrições diminuírem.

Além do Haus Mitre Santa Cruz, a Mitre já possui mais 4 projetos em fase final de aprovação junto à municipalidade e comstands concluídos e/ou em fase final de conclusão; o Haus Mitre Residences 370, o Haus Mitre Campo Belo, o Haus Mitre Vila Clementino e o Haus Mitre Aclimação, que juntos totalizam aproximadamente R$520 milhões em VGV. Ressaltamos que a intenção da Companhia é realizar o lançamento dos 5 projetos assim que a situação for normalizada, totalizando assimaproximadamente R$640 milhões a serem lançados nos próximos meses.

A Mitre atingiu R$ 110,7 milhões de vendas brutas no trimestre, excluindo comissões, comparada a R$58,1 milhões no mesmo período de 2020, aumento de 90,6%. “Os distratos se mantiveram em níveis extremamente saudáveis e representam apenas 2,1% do total da carteira de recebíveis, mantendo-se em linha em relação ao quarto trimestre , que também representaram 2,1%”, apontou a companhia.

JHSF (JHSF3, R$ 6,91, +0,58%)

A JHSF Participações divulgou a prévia de vendas do seu segmento de incorporação. No primeiro trimestre de 2021, essas vendas chegaram a R$ 346,3 milhões, alta de 247% na comparação com os primeiros três meses do ano passado.

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O empreendimento que foi responsável pela maior fatia das vendas contratadas foi o Boa Vista Village, localizado em Porto Feliz (SP). As vendas somaram R$ 229,1 milhões, ou 66,2% do total.

A XP destaca que a empresa reportou fortes números de vendas referente ao primeiro trimestre de 2021, impulsionado pelas vendas de unidades dos empreendimentos Fazenda Boa Vista e Boa Vista Village, com destaque para os loteamentos de luxo. “Nós reiteramos nossa recomendação de compra e preço-alvo de R$9,70/ação”, afirmam.

Gol (GOLL4, R$ 22,89, -1,25%)

A Gol precisou reduzir o número de voos diários em março para ajustar a sua oferta de assentos à demanda de passageiros, que caiu em razão ao aumento dos casos da Covid-19 no país e do início da baixa temporada.

A companhia informou ainda que fechou o mês de março com R$ 1,9 bilhão em caixa, uma queda de 10% em relação a fevereiro.

No mês passado, a companhia aérea realizou em média 245 voos por dia, uma redução de 315 em relação à média de 355 voos de fevereiro. A taxa de ocupação ficou em 71,8%, uma queda de nove pontos percentuais em relação ao mês de fevereiro.

Nessa mesma comparação, a receita bruta consolidada foi de R$ 300 milhões, recuo de 37%.

A companhia já antecipou que, para abril, o número de voos diários deve ficar entre 185 a 200 voos. Serão suspensos os voos para Caldas Novas (GO), Campina Grande (PB), Caxias do Sul (RS), Dourados (MS), Jericoacoara (CE), Londrina (PR), Montes Claros (MG), Sinop (MT) e Uberlândia (MG).

A companhia informou ainda que possui uma frota de 127 aeronaves, mas as aeronaves em operação somaram 63 em março. No mês corrente, esse número deverá cair para 50.

A Gol espera que à medida que a vacinação avance no Brasil, a demanda por viagens volte a subir a exemplo do que já ocorre nos Estados Unidos.

Sobre a situação financeira, a companhia informou que além da liquidez total, as fontes de liquidez potencial da Gol superam R$ 5 bilhões. Já a queima de queima ficou neutra em março.

Desde o início da pandemia, a Gol tomou uma série de medidas para reforçar o seu caixa e postergar pagamentos com credores e fornecedores. O prazo médio do vencimento da divida, excluindo arrendamentos de aeronaves e notas perpétuas, está em 3,3 anos.

“Nossa liquidez continua em linha com o patamar de abril de 2020 e está adequada para administrar as operações até que o percentual da população imunizada aumente”, disse Richard Lark, diretor financeiro da Gol, segundo comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Após os dados serem reportados, o Bradesco BBI manteve a recomendação neutra para as ações, mas cortou o preço-alvo dos ativos de R$ 23 para R$ 20, destacando o valuation pouco atrativo e com as perspectivas de que as margens do segundo trimestre de 2021 possam continuar pressionadas.

BRF (BRFS3, R$ 24,27, -1,26%)

A BRF teve nove unidades produtivas habilitadas para exportação de frango para a República Dominicana. A planta de Francisco Beltrão (PR) já possuía habilitação para o país. A validade para as permissões é de seis meses.

Magazine Luiza (MGLU3, R$ 22,12, -0,36%)

O Magazine Luiza comunicou nesta quarta ter fechado acordo para aquisição da plataforma multimídia Jovem Nerd, voltada para o público nerd e geek do país. A companhia não divulgou o valor do negócio.

Fundada em 2002, a plataforma tem mais de 5,5 milhões de inscritos em seus canais no Youtube e cerca de 3 milhões de seguidores no Twitter e mais de 1,3 milhão no Instagram. “Fundado em 2002, o Jovem Nerd produz conteúdo sobre diversos temas da cultura nerd, entre eles cinema, séries, games, história e ciência, e que vai ao ar em seus programas NerdCast, NerdOffice, NerdBunker, NerdPlayer e Nerdologia”, destacou a companhia no comunicado.

A varejista informou que  o conteúdo produzido pelo Jovem Nerd continuará sendo disponibilizado nos canais atuais e a liberdade editorial será mantida. O conteúdo será integrado ao SuperApp do Magalu.

Com a aquisição, o Magalu informou que “expande ainda mais a sua audiência — que já conta com a CanalTech, o Steal the Look e o próprio Magalu — e aumenta o alcance e relevância do MagaluAds”.

Petrobras (PETR3, R$ 24,12, +1,60%;PETR4, R$ 24,35, 1,59%)

A definição do próximo conselho de administração da Petrobras poderá passar por uma reviravolta, destaca o Estadão. Depois de uma eleição muito tumultuada na segunda, na qual foram definidos os nomes de oito membros do colegiado, a petroleira poderá ser obrigada a reunir mais uma vez seus acionistas para que seja escolhido novamente o grupo.

Isso porque o único eleito entre os candidatos representantes dos acionistas minoritários, o advogado Marcelo Gasparino, definiu que vai renunciar assim que tomar a posse, prevista para ocorrer até o fim da semana. Pelas regras, quando um conselho é formado a partir do voto múltiplo, como ocorreu neste caso, a renúncia de um só membro provoca a necessidade de um novo pleito.

No sistema de voto múltiplo, cada ação dá direito a tantos votos quantos forem os membros do conselho, e o acionista pode direcionar esses votos para um só candidato ou distribuí-los entre vários.

“Vou renunciar para que haja um processo mais justo na próxima assembleia”, disse Gasparino, em entrevista ao Estadão. Essa decisão, diz ele, foi tomada para contribuir para o desenvolvimento da governança corporativa no País. Em sua visão, o sistema de voto a distância no Brasil dificulta a participação de minoritários no sistema de voto múltiplo.

Isso ocorre por que os votos computados por meio do boletim de voto a distância, instrumento muito utilizado por investidores estrangeiros, se tornam públicos antes da assembleia. Isso permite, por exemplo, que acionistas controladores se reúnam para organizar seus votos, criando uma barreira para a eleição de minoritários, destaca.

Ainda no radar da companhia, eleito conselheiro da Petrobras, Joaquim Silva e Luna deve ser aprovado pela diretoria da empresa nesta sexta-feira para assumir também o cargo de diretor-presidente, segundo fontes ouvidas pelo jornal Valor. A reunião do conselho de administração ainda não foi convocada, mas a expectativa é que seja realizada até o último dia útil da semana. A indicação do CEO deve ser primeiramente analisada por uma comissão especial formada por 8 conselheiros e, segundo o jornal, esse processo já estava em fase de assinatura dos juramentos.

O Bradesco BBI aponta que, quando Silva e Luna assumir a presidência e passar a se comunicar com o mercado em nome da Petrobras, deve haver mais clareza em seu planejamento estratégico para a empresa, principalmente no que diz respeito à política de preços de combustíveis.

Carrefour Brasil (CRFB3, R$ 22,71, -1,35%)

O Grupo Carrefour Brasil anunciou o pagamento de dividendos no valor de R$ 0,38 por ação, o que equivale a um rendimento de 1,7%. As ações serão negociadas na bolsa de valores “ex-direito” aos dividendos a partir do dia 19.

Iguatemi (IGTA3, R$ 36,82, -3,18%) 

Ontem (14), Iguatemi comunicou que a companhia vem estruturando e desenvolvendo um programa de investimentos em Venture Capital. Desde 2019, a Iguatemi realizou três investimentos que não foram divulgados em razão do pequeno tamanho dos investimentos, mas que será revelado à medida que elas se tornem mais materiais.

Adicionalmente, como a Infracommerce CXAAS S.A (IFCM3) poderá realizar seu IPO em breve, a Iguatemi divulgou que ela detém uma participação indireta de cerca de 10% do capital da Infracommerce por meio de veículos de investimentos (Engadin Investment LLC que detém 16% do capital da Infracommerce). Segundo a XP, o possível  IPO poderá destravar  valor de mercado da Iguatemi. Os analistas mantêm visão positiva para ação e reiteraram recomendação de compra e preço-alvo de R$ 41 por ação.

Energisa (ENGI11, R$ 43,03, -1,19%)

A Energisa divulgou nesta terça-feira o edital para a oferta pública de aquisição de ações (OPA) de emissão da Rede Energia Participações. Essa operação será feita por meio de leilão na B3 no dia 14 de maio. O objetivo é a aquisição de até 8,975 milhões de ações ordinárias da Rede Energia.

O preço por ação atualizado está em R$ 8,11. Esse valor, segundo a companhia, está em linha com os R$ 8,42 divulgados anteriormente. A diferente refere-se à distribuição de dividendos pagos em 29 de março.

(com Reuters e Estadão Conteúdo)

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REFLEXÃO: Eddy Elfenbein, dono do site Crossing Wall Street: Seja paciente e ignore modismos. Foque no valor e não entre em pânico.

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