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Edição MarketMsg e invistaja.info
palavras-chave: Analistas mantêm expectativa de desaceleração da inflação, mesmo após alta no IPCA-15; invistaja.info;
CPLE11 | Liq.Corr.: 1.34 | EV/EBIT: 7.75 | EV/EBITDA: 5.86 | DY: 0.085 | ROIC: 0.086 | Liq.2meses: 11925900.0
Pressões de preços voláteis, como alimentos e passagens aéreas, e a contínua dissipação dos efeitos da redução de impostos federais sobre os preços administrados foram os principais motivos para a alta de 0,16% no IPCA-15 de outubro, segundo analistas.
Além da volta da taxa positiva após dois meses de deflação, o BTG Pactual destacou que a média dos núcleos do indicador que é considerado uma prévia da inflação oficial também subiu após quatro quedas consecutivas. “A média dos núcleos avançou para 0,47% no mês, impactada pela aceleração em serviços, para 0,80%. A difusão avançou de 59,95% para 62,67%”, afirmou o banco em relatório.
No índice geral, a aceleração foi explicada pelo avanço nos preços em Transportes, cuja queda foi reduzida de -2,35% para -0,64% entre setembro e outubro, devido à perda de força do corte de impostos. “Além disso, em decorrência do clima desfavorável, Alimentos no Domicílio (0,14%) registraram aceleração, com destaque para alta em Alimentos in natura (5,33%).”, analisou o BTG Pactual.
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Para o IPCA fechado de outubro, a expectativa é de índice também apresente dado positivo, motivado pela aceleração nos preços administrados e alimentos in natura. No balanço de riscos, o banco espera alguma resiliência da atividade econômica doméstica nos próximos meses, com o consumo das famílias sendo favorecido pelo Auxílio Brasil, e por perspectivas melhores para a próxima safra. Na direção oposta, a incerteza política e fiscal segue como principal risco de alta para o cenário base de inflação.
Rafaela Vitória, economista chefe do Banco Inter, comentou em sua conta no Twitter que, apesar de o IPCA-15 ter ficado acima do esperado, a média dos núcleos ficou estável, dados que estão em linha com a expectativa de desaceleração da inflação.
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Rafael Perez, economista da Suno, acredita que os preços defasados da gasolina e do diesel no Brasil em relação ao mercado internacional e a expectativa de manutenção ou de um possível aumento da cotação do petróleo devem reverter o quadro deflacionário dos combustíveis nos próximos meses. “Dados da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) indicam uma defasagem de 9% para o diesel (R$ 0,46 por litro) e para a gasolina (R$ 0,31 por litro)”, afirmou.
Ele também destacou que houve variações positivas em seis dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IBGE para o IPCA-15. O grupo de Alimentação e Bebidas, por exemplo, teve alta de 0,21%, sendo que havia recuado no mês de setembro. “Portanto, os dados de deflação que assistimos nos últimos meses não devem se repetir, em virtude da maior normalizações nos combustíveis, o menor impacto dos cortes de impostos e o padrão sazonal de alta dos preços no final do ano devido às festividades”, previu.
Para Perez, de toda forma, para o restante do ano, os efeitos da alta dos juros, arrefecimento dos preços das commodities e dos alimentos, devem continuar contribuindo para uma desaceleração da inflação.
GLEBA PALHANO | economia | invistaja.info – Analistas mantêm expectativa de desaceleração da inflação, mesmo após alta no IPCA-15
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