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B3 enfrenta pressão de juros altos, mas há luz no fim do túnel para ações

Especialistas da XP e JPMorgan indicam que cortes na Selic podem dar gás a volume de negociação e melhorar preços na bolsa brasileira

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Edição MarketMsg e invistaja.info

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AURE3 | Pat.Liq: 12683800000.0 | P/Cap.Giro: 4.99 | ROIC: 0.0365 | P/VP: 0.92 | PSR: 1.051 | Liq.2meses: 42759700.0

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A B3 (B3SA3) mostrou sinais de fragilidade nos números de agosto, mas indicou que o mercado pode reagir positivamente se a taxa básica de juros começar a cair. A expectativa vem após a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, na quarta-feira (17), de estacionar a Selic em 15%, mas com possibilidade de já reduzir a taxa a partir do próximo semestre.

Além de ações, derivativos e commodities, vale lembrar, a B3 também fornece operações com ativos de renda fixa, como debêntures e certificados de recebíveis imobiliários (CRI) e do agronegócio (CRA).

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Para a XP Investimentos, a renda fixa continuou gerando resultados positivos, embora em ritmo mais lento do que no mês anterior. As novas emissões cresceram 9,8% na comparação anual, contra 15,0% em julho, indicando que os investidores estão mais cautelosos diante das taxas de juros altas.

No mercado de ações, o volume médio diário negociado, conhecido pela sigla em inglês ADTV, atingiu R$ 23 bilhões no mercado à vista, subindo 13,1% em relação a julho, mas ainda 14,6% abaixo do registrado em agosto de 2024. Quando se considera toda a renda variável, o ADTV ficou em R$ 24 bilhões, com alta mensal de 13,3% e queda anual de 14,8%, segundo dados da companhia.

No segmento de derivativos, que inclui contratos futuros e opções, a B3 diz que o volume médio diário caiu 23,9% na comparação anual, mas a receita média por contrato subiu 15,7% no mesmo período e 6,9% em relação a julho.

A XP Investimentos avalia que os números ainda estão pressionados pelo nível elevado de juros, mas o início de um ciclo de cortes pode ajudar a aumentar os preços e as negociações de ações, oferecendo perspectivas mais positivas para os próximos meses.

O volume de contratos de índice de ações, que são contratos que replicam o desempenho de um conjunto de ações, subiu 7,1% em relação a julho. Já os BDRs, certificados de depósito de ações estrangeiras negociados no Brasil, somaram R$ 1 bilhão do ADTV, marcando o terceiro melhor resultado mensal da série histórica.

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No mercado de renda fixa, as novas emissões chegaram a R$ 1,699 trilhão, puxadas principalmente por títulos de dívida emitidos por bancos, que cresceram 55,8% em um ano, e por instrumentos ligados ao setor imobiliário, que avançaram 40,9%. O volume total em estoque alcançou R$ 8,465 trilhões, alta de 18,1% em 12 meses.

O número de contas de custódia, que são contas usadas para registrar investimentos em ações e outros ativos, chegou a 6,173 milhões, com crescimento leve nas contas de pessoas físicas e queda discreta entre investidores institucionais. O valor de mercado das empresas listadas na bolsa fechou o mês em R$ 4,307 trilhões, enquanto os contratos futuros de criptoativos registraram volume médio diário de 748 mil negociações.

O JPMorgan, por outro lado, diz que a B3 continua sendo a única bolsa verticalmente integrada e diversificada do Brasil, com barreiras de entrada elevadas e forte geração de caixa. Apesar disso, o banco também acredita que os volumes em ações ainda sofrem com os juros elevados, e avalia que a redução da Selic pode beneficiar investidores alavancados, o setor de pagamentos e a própria bolsa.

Recomendação e riscos

A XP Investimentos mantém a recomendação neutra para as ações da B3AS3, com preço-alvo de R$ 16, frente ao preço atual de R$ 13,72, indicando um potencial de alta de 16,6%. O preço-alvo do JPMorgan é de R$ 15 para dezembro de 2026, com recomendação neutra, calculado a partir de projeções até 2034.

O cálculo leva em conta o custo médio ponderado de capital, conhecido como Wacc, de 13,4%, e o custo do capital próprio, ou Ke, de 14,6%, considerando taxa livre de risco de 5,5%, prêmio de risco de mercado de 5,5%, risco-país de 3,0% e beta de 1,1.

Entre os riscos apontados pelo JPMorgan estão o avanço da concorrência no mercado de ações à vista, a piora das condições no Brasil e em outros mercados emergentes, e desdobramentos negativos em processos tributários relacionados à amortização de ágio e outras contingências.

Por outro lado, o banco aponta que cortes mais rápidos de juros, melhora no mercado de ofertas de ações e decisões judiciais favoráveis podem acelerar a recuperação dos volumes e gerar maior eficiência na gestão de custos da B3, abrindo caminho para que a bolsa volte a apresentar desempenho mais positivo nos próximos meses.

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REFLEXÃO: Robert Brokamp, da Motley Fool: Diversificação reduz os riscos, aumenta a previsibilidade e impulsiona os retornos.

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