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Bitcoin e Ethereum: quais as perspectivas para as duas criptomoedas em 2023?

Para especialistas, o mercado cripto vai continuar “andando de lado” no próximo ano

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Edição invistaja.info e MarketMsg

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O ano de 2022 foi duro para o Bitcoin (BTC) e para o Ethereum (ETH). As duas principais criptomoedas do mundo sofreram com a deterioração do cenário macroeconômico e com um inverno cripto rigoroso. Para completar a maré ruim, ainda levaram um baque após a queda de grandes projetos do mercado, como o ecossistema Terra (LUNA) e a exchange FTX.No acumulado do ano, o Bitcoin desabou 62%, caindo de US$ 46.300 para US$ 18.000, segundo o agregador CoinMarketCap. O Ethereum também encolheu 74% no mesmo período, e viu seu preço passar de US$ 4.625 para US$ 1.340. Nem a tão aguardada atualização “Merge” (Fusão, em inglês), que mudou a rede da segunda maior cripto do planeta para um modelo mais eco-friendly, conseguiu segurar o tranco do ETH.Para o próximo ano, segundo especialistas ouvidos pela reportagem do (invistaja.info), o que se espera é que os dois criptoativos mais importantes do segmento se recuperem ou, pelo menos, “andem de lado” – termo usado para definir uma certa estabilidade. Mas isso se nada “catastrófico” ocorrer no mercado financeiro, no setor cripto ou no mundo.“Obviamente, pode haver surpresas negativas, mas o esperado é que, com a inflação global voltando a patamares mais normais, os ativos de risco reajam. Nesse cenário, acreditamos que os criptoativos terão uma retomada mais rápida que os ativos tradicionais, até por terem sido mais penalizados na crise, inclusive por eventos idiossincráticos que têm pouca relação com os fundamentos de longo prazo dessa tecnologia”, afirma João Marco Cunha, gestor de portfólio da Hashdex.Mesmos fundamentosCunha disse que acredita na retomada porque a tecnologia por trás das duas principais criptomoedas do mercado, bem como as regras e os princípios estabelecidos em seus white papers (manuais), continuam os mesmos, apesar do ano tumultuado.“Vemos os fundamentos fortalecidos. O Ethereum passou pela maior atualização da história dos criptoativos (a Merge), abrindo caminho para um substancial aumento na capacidade de processar transações. O Bitcoin também teve uma atualização que, apesar de menos badalada, também foi bastante importante: a Taro, que permitiu a criação e transação de tokens na sua rede, sem mencionar outros avanços de escalabilidade em segunda camada. Em suma, vemos preços demasiadamente comprimidos e avanços nos fundamentos formando uma boa base para recuperação”, explica.No próximo ano, o Ethereum dará continuidade às suas atualizações, o que também pode atrair atenção para a cripto. Em resumo, as mudanças deixarão a rede mais escalável (com força para suportar o aumento das transações) e com maior capacidade para armazenar dados.O ponto alto dos upgrades de 2023 será a liberação dos saques das unidades de ETH trancadas na rede. Em setembro, quando o projeto cripto passou pela atualização Merge, os desenvolvedores substituíram o modelo antigo de mineração – ainda usado pelo BTC e outras criptos – pelo staking, processo por meio do qual os usuários mantêm unidades de criptomoedas na rede para ajudar a validar transações e aumentar a segurança da blockchain, ganhando recompensas em troca. Havia um prazo para liberar os saques das moedas presas, que deve expirar em meados de 2023.CiclosPara Alex Buelau, CTO da Parfin, o Bitcoin e, como consequência, o Ethereum e as demais altcoins, funcionam em ciclos de altas e baixas após o halving do BTC, evento quadrienal que reduz pela metade a recompensa dos mineradores do ativo digital e corta em 50% a oferta de novas unidades da moeda.De acordo com Buelau, nos últimos três halvings – 2012, 2016 e 2020 – o Bitcoin subiu e depois entrou em um período de queda, puxando junto os demais ativos.“E agora a gente está nesse ciclo que é o bear market, que na minha visão vai continuar em 2023, com um mercado andando de lado, a não ser que tenha alguma mudança brusca macroeconômica que a gente não está antecipando, como, por exemplo, o Federal Reserve (o banco central dos EUA) invertendo a política monetária atual”.No longo prazo, por outro lado, Buelau acredita que tanto BTC como ETH têm um caminho “promissor”, especialmente o Ethereum, que reduziu substancialmente a emissão de novas criptos após a última atualização. “Continuo animado com as duas criptomoedas, e acho que o futuro continua sendo brilhante. Nada mudou fundamentalmente, nem mesmo com o caso da FTX, que foi um problema com uma entidade centralizada, e não teve nada a ver com a tecnologia Bitcoin e o Ethereum”.Bitcoin sim, Ethereum nãoNem todo mundo, por outro lado, acredita na melhora das duas criptomoedas. O trader veterano Tone Vays, ex-JP Morgan, disse ao (invistaja.info) que aposta apenas no Bitcoin.“Não acredito que o Etheruem vai ter tanto sucesso como o Bitcoin porque o projeto não é mais proof-of-work, o que significa que é completamente centralizado e os reguladores vão enxergar dessa forma também. O Ethereum também tem muitos competidores, especialmente a sidechain ‘Liquid’ do Bitcoin, que até o final de 2023 estará apta a fazer tudo o que Ethereum pode fazer”, disse.A “Liquid Network” é uma solução de segunda camada (rede paralela) que permite a emissão de ativos digitais, como stablecoins, tokens de segurança e outros instrumentos financeiros, na rede do Bitcoin.De acordo Vays, o Bitcoin ainda pode ser puxado para cima no próximo ano por causa da recessão de países da União Europeia e de guerras na região.“Eu acho que há grande probabilidade de que conflitos militares entre Rússia e Ucrânia se estendam. Com isso, muito capital da Europa seria enviado para os Estados Unidos para títulos privados. E se o euro cair abaixo da paridade com o dólar, como já aconteceu, acredito que muitos europeus vão ver o Bitcoin como o porto seguro final”, falou.

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REFLEXÃO: Eddy Elfenbein, dono do site Crossing Wall Street: Seja paciente e ignore modismos. Foque no valor e não entre em pânico.

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