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palavras-chave: Brasil e Argentina devem anunciar esta semana estudo sobre moeda comum, diz FT; invistaja.info;
AGRO3 | Mrg.Liq.: 0.2568 | Pat.Liq: 2274110000.0 | Liq.2meses: 12283400.0 | Liq.Corr.: 2.51 | DY: 0.1804 | EV/EBITDA: 5.13
Nesta semana, o Brasil e a Argentina, de acordo com o Financial Times, anunciarão que estão iniciando trabalhos preparatórios para o desenvolvimento de uma moeda comum, em um movimento que poderá eventualmente criar o segundo maior bloco de moeda única do mundo.
De acordo com o veículo, as duas maiores economias da América do Sul discutirão o plano em um encontro em Buenos Aires.
O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, viaja para a Argentina ainda neste domingo (22). Um anúncio oficial sobre o projeto é esperado durante a visita.
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O foco inicial dos estudos será sobre como uma nova moeda, que o Brasil sugere chamar de “sur” (sul), poderia aumentar o comércio regional e reduzir a dependência do dólar americano. Ela funcionaria inicialmente em paralelo com o real brasileiro e o peso argentino, principalmente em fluxos financeiros e comerciais. Posteriormente, outros países da região serão convidados a integrarem o projeto.
Na terça-feira, ainda na Argentina, acontece a cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC), que reunirá os novos líderes de esquerda da região pela primeira vez desde que uma onda de eleições no ano passado revertesse a tendência de direita. O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, deve participar, juntamente com o chileno Gabriel Boric e outras figuras mais polêmicas, como o presidente socialista revolucionário da Venezuela, Nicolás Maduro e o líder cubano Miguel Díaz-Canel.
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“Haverá uma decisão de começar a estudar os parâmetros necessários para uma moeda comum, o que inclui tudo, desde questões fiscais até o tamanho da economia e o papel dos bancos centrais”, disse o ministro da economia argentino, Sergio Massa, ao Financial Times. “Seria um estudo de mecanismos de integração comercial. Eu não quero criar expectativas falsas, é o primeiro passo de um longo caminho que a América Latina deve percorrer”.
De acordo com economistas que assessoram o projeto, a América Latina tem economias fortes e há a possibilidade de encontrar instrumentos que substituam a dependência do dólar.
A Argentina, porém, enfrentou em 2022 uma inflação de 100%, com o Banco Central do país imprimindo dinheiro para bancar gastos públicos. Durante os três anos de mandato do atual presidente do país, Alberto Fernández, o total de pesos em circulação quadruplicou. O país está isolado dos mercados de dívida internacionais desde o seu default em 2020 e ainda deve mais de US$ 40 bilhões ao FMI de um resgate de 2018.
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