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Brasil “está tranquilo com vacinas” e chance de faltar doses da AstraZeneca é “remota”, diz Queiroga

Ministro da Saúde comentou também sobre a terceira dose, vacinação em adolescentes e preocupações com variante delta

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Edição MarketMsg e invistaja.info

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CRPG6 | Liq.Corr.: 7.38 | DY: 0.0314 | Liq.2meses: 155756.0 | P/ACL: 4.71 | ROIC: 0.3513 | Mrg.Ebit: 0.2553

BRASIL | invistaja.info — A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) recebeu nesta quarta-feira (25) insumos para a produção de 5 milhões de doses da AstraZeneca, após um hiato de cerca de 40 dias que atrasou a aplicação da segunda dose em algumas localidades.

No início deste mês, o Ministério da Saúde publicou uma nota técnica autorizando a aplicação de uma segunda dose da Pfizer em caso de falta de dose da AstraZeneca. Ainda, nesta terça-feira (24), Marcelo Queiroga, ministro da Saúde, informou uma redução no intervalo de aplicação das doses da AstraZeneca de 12 para 8 semanas. O objetivo é acelerar a vacinação da população adulta.

Durante a Expert 2021, na tarde desta quarta (25), Queiroga garantiu, no entanto, que não teremos problemas com faltas de doses para vacinar a população.

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“A Fiocruz terminará a entrega já iniciada e não faltarão doses da AstraZeneca, mesmo com a redução no intervalo entre as doses. Se houver falta, o que acho uma possibilidade remota, voltamos com o intervalo de 12 semanas. [..] Estamos tranquilos em relação a [quantidade de] vacinas: dois contratos vão nos manter abastecidos, são 100 milhões de doses da Pfizer e outras 38 milhões de doses da Janssen até o fim do ano”, afirmou o ministro durante o evento promovido pela XP Inc.

A Fiocruz já entregou 88,4 milhões de doses ao Programa Nacional de Imunizações (PNI), sendo 84,4 milhões de vacinas produzidas no Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos) e 4 milhões importadas prontas do Instituto Serum, da Índia. A Fiocruz produz vacina em parceria com a empresa AstraZeneca.

Além da redução de intervalo entre as doses, o Ministério da Saúde também confirmou nesta terça (24) que vai vacinar idosos e imunossuprimidos com a terceira dose da vacina. Ainda, em alguns estados, como São Paulo, a vacinação de adolescente acima de 12 anos também já começou.

Questionado sobre qual será a principal estratégia utilizada na campanha de imunização nacional, dada as opções anunciadas recentemente, Queiroga diz que só uma diretriz central que é a do PNI.

“A campanha de vacinação foi planejada em outubro de 2020 e organizada de forma nacional, portanto todos os estados devem seguir rigorosamente o PNI. Se cada um fizer ao seu modo não poderemos caminhar de forma célere”, disse Queiroga.

Sobre o plano em andamento, ele afirmou: “Em setembro vamos terminar de vacinar todos os adultos com mais de 18 anos. No final de outubro, todos desse grupo terão recebido a segunda dose. Depois vamos partir para a terceira dose em idoso acima de 80 anos e imunossuprimidos e estamos esperando dados da pesquisa que encomendamos da Universidade de Oxford para ter mais respostas sobre como conduzir esse reforço. Sobre os adolescentes entre 12 e 17 anos: quem tiver comorbidade deve ser vacinado”, diz.

Vale lembrar que alguns especialistas defendem a aplicação dessa terceira dose, após a imunização completa com a segunda dose para evitar novos focos de infecções (saiba mais aqui).

Fim do contrato com o Butantan?

O ministro da Saúde também foi questionado sobre a continuação do contrato com o Butantan, que produz a Coronavac em parceria com o laboratório chinês Sinovac, para o ano que vem considerando a possibilidade de vacinação anual contra a Covid-19.

“Devido ao contexto de pandemia, a Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] flexibilizou os critérios para conceder autorização emergencial ao Butantan e à Coronavac. Mas o registro definitivo, como a Pfizer e AstraZeneca já receberam, ainda não foi concedido. Para entrar no calendário nacional e poderá ser utilizada pelo SUS, a vacina precisa da autorização definitiva. E a Coronavac, apesar de ter sido útil, não tem esse registro definitivo. Uma vez obtendo registro definitivo e tendo evidência científica comprovada – ainda não há publicações renomadas sobre a experiência brasileira – poderá ser considerada”, afirmou o ministro.

Vale lembrar que o governo federal e o governo de São Paulo, liderado por João Doria e onde se localiza o Butantan, vem trocando farpas desde o início da pandemia devido a adoção de diferentes posturas políticas no enfrentamento da pandemia, o que vem gerando conflitos.

Na última semana, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que o Ministério da Saúde enviasse a São Paulo todas as vacinas contra Covid-19 necessárias para imunizar a população com a segunda dose, após o governo paulista entrar com a ação, questionando uma mudança de repasse das vacinas.

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Ele citou, ainda, o caso da Janssen, que também não tem registro definitivo, portanto, também estaria fora, por ora, do calendário anual, caso seja necessário em 2022.

Também durante o painel, Queiroga afirmou que as doses excedentes de vacinas que vão chegar serão utilizadas pelo PNI para complementar a imunização contra a Covid-19.

Sobre a terceira dose para aqueles que tomara a Coronavac, Queiroga foi objetivo: “a estratégia é vacinar com a Pfizer”.

“Temos mais doses da Pfizer, é uma vacina aceita em todos os grandes sistemas de saúde, tem eficácia ampla e já há estudos preliminares com a terceira dose. Ou seja, tem eficácia conhecida, evidência científica e confiança da população. E precisamos disso, já que mais de 8 milhões de pessoas não tomaram a segunda dose e ficam mais vulneráveis às variantes”, afirmou o médico.

Variante Delta

Outro risco que vem sendo monitorado, segundo Queiroga, é o da alta de casos oriundos de infecções da variante delta do coronavírus, que é mais transmissível que qualquer outra variante encontrada até aqui.

No Brasil, há casos oriundos da variante em 16 estados e no Distrito Federal, sendo que o maior foco está no Rio de Janeiro.

“As autoridades do Rio de Janeiro estão tomando as devidas providências e vamos incrementar a vacinação. Encaminhamos mais doses de vacinas, e vamos dar reforço para o sistema de saúde para garantir leitos de hospitais”, disse Queiroga.

“Estamos apostando em uma estratégia que tem se mostrado importante: a testagem. Fizemos uma parceria com a Fiocruz para aquisição de 60 milhões de testes rápidos de antígeno para diagnosticar os casos assintomáticos a fim de reduzir a circulação do vírus”, disse.

Segundo ele, há vários cenários traçados em casos de aumento descontrolado dos casos causados pela variante delta. “Porém, não vamos ficar fazendo previsões catastróficas. Estamos acompanhando diariamente a evolução e vamos passar para a sociedade as informações e planos conforme tivemos evidências científicas e dados comprovados”, diz.

Open health?

Ao final do painel, o ministro da saúde destacou a importância de promover um setor de saúde com mais tecnologia e infraestrutura conectada.

“O trabalho que o Roberto Campos Neto vem fazendo no Banco Central é uma das melhores gestões dos últimos 20 anos com iniciativas como Open Banking e Pix. Porque não fazer algo parecido com a saúde, o Open health? Com mais dados e integração hospitalar seria mais fácil fazer portabilidades e a qualidade do sistema de saúde como um todo poderia melhorar”, afirmou.

Já iniciativas similares em outros países do mundo como Austrália. O (MarketMsg) promoveu uma série de lives sobre Open Banking e Opern Finance e o economista Ricardo Amorim explicou um pouco mais sobre as vantagens de implementação de um Open health no Brasil (veja aqui).

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REFLEXÃO: Barry Ritholtz, da Bloomberg: Mantenha a simplicidade, faço menos e administre sua estupidez.

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