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Brasil no pior momento da pandemia: 7 fatos que mostram que o país está na fase mais aguda da Covid-19

Números preocupantes e políticas emergenciais foram divulgados nos últimos dias, comprovando a necessidade de reforçar o combate ao novo coronavírus

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BRASIL | invistaja.info — A nova onda da pandemia de Covid-19 chegou com força ao Brasil. O rápido avanço da doença é atribuído ao surgimento de novas variantes e à queda nos índices de isolamento social.

Números preocupantes e políticas emergenciais foram divulgados nos últimos dias, comprovando a necessidade de reforçar o combate ao novo coronavírus. Os dados vão desde o recorde de mortes por Covid-19 registrado na terça-feira (2) até uma possível Fase Vermelha decretada para todo o estado de São Paulo, a ser anunciada nesta quarta-feira (3).

O (invistaja.info) listou sete fatos que mostram que o país está na fase mais aguda da Covid-19 desde o início da pandemia. Veja o resumo:

+Os 5 assuntos que vão movimentar o mercado nesta quarta-feira – 3/3

1. Recorde de mortes por Covid-19

Segundo dados das secretarias de Saúde colhidos por um consórcio de veículos de imprensa, o Brasil registrou 1.726 mortes por Covid-19 na terça-feira (2).

O número é um recorde desde o início da pandemia do novo coronavírus, totalizando 257.562 óbitos. A

10.647.845 casos de Covid-19 foram confirmados desde o início da pandemia. A média móvel nos últimos 7 dias foi de . É um aumento de sobre os casos diariamente registrados há duas semanas.

Já os dados coletados pelo Ministério da Saúde, também com base nas secretarias de Saúde, mostram 1.641 mortes por Covid-19 registradas na terça-feira. Assim, o número total de óbitos subiria para 257.361. Já o total de pessoas infectadas está em 10.587.001, com 59.925 novos casos registrados apenas na terça-feira, diz a pasta.

Uma análise com 500 amostras coletadas pelo teste RT-PCR para verificar variantes do coronavírus indica que a linhagem P.1, descoberta no Amazonas, tem pelo menos o dobro da carga viral encontrada nas demais linhagens. A análise é de pesquisadores da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) na Amazônia, a partir de exames realizados entre dezembro de 2020 e o final de janeiro de 2021.

Leia maisRisco de terceira onda: 5 fatos sobre a P.1, variante brasileira do novo coronavírus

Outro fator que pode estar contribuindo para a aceleração de contaminações e mortes no Brasil é a queda acentuada do isolamento social.

No sábado, o índice de isolamento social medido pela Inloco, a partir de dados de celulares, atingiu a marca de 31,1%. Esse é o menor patamar desde 13 de março de 2020, data anterior à implantação das primeiras medidas de restrições de atividades no Brasil.

2. Taxa de transmissão da Covid-19 tem alta: 1,13

A taxa de transmissão (Rt) da Covid-19 no Brasil chegou a 1,13 na terça-feira (2). O levantamento é do Imperial College de Londres, reproduzido pelo jornal O Globo. Na semana anterior, o índice estava em 1,02. Na semana retrasada, estava em 1,05.

A taxa de transmissão avalia a evolução da pandemia do novo coronavírus nos países. Uma taxa acima de 1 indica que cada pessoa transmite a doença para mais de uma outra pessoa, indicando aceleração de contágio. Atualmente, 100 brasileiros transmitem a Covid-19 para 113 pessoas. O Brasil apresenta taxa de transmissão acima de 1 desde dezembro de 2020.

A universidade britânica projeta que o Brasil deve registrar até 9.500 mortos pelo vírus nesta semana. A Rt deve variar entre 1,10 e 1,15.

3. 10 estados com ocupação de leitos acima de 90%

18 estados e o Distrito Federal têm ocupação de leitos de UTI para Covid-19 acima de 80%. Desses, 10 estão com lotação acima de 90%.

Os dados foram divulgados pela Fundação Oswaldo Cruz/Fiocruz nesta terça-feira (2). No Boletim do Observatório Fiocruz Covid-19, a entidade classifica a situação como a ponta de um iceberg de um patamar de intensa transmissão no país.

Diante desse quadro, os pesquisadores disseram ser necessária a adoção de medidas não farmacológicas mais rigorosas, incluindo a manutenção de todas medidas preventivas, como distanciamento físico, uso de máscaras e higiene das mãos, até que a pandemia seja declarada encerrada.

4. Governo volta a financiar leitos de UTI

Com hospitais superlotados em diversas regiões do país, o Ministério da Saúde autorizou o financiamento de 3.201 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) exclusivos para pacientes com Covid-19. A portaria, publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU), lista cerca de 150 municípios espalhados em 22 estados.

Até dezembro, o Ministério da Saúde financiava cerca de 60% dos leitos de UTI em todo o país, mas esse número caiu para cerca de 15% este ano, por causa do fim da vigência do estado de calamidade pública, que permitia a transferência de recursos ao estados além do orçamento regular. A volta forte de contágios motivou a decisão de voltar a custear leitos de UTI.

O valor a ser desembolsado pelo governo federal para custear as internações soma R$ 153,64 milhões, caso todos os municípios façam a solicitação à pasta.

A portaria também prevê repasses retroativos à manutenção de leitos de UTI referentes a janeiro e fevereiro, como forma de ressarcir os estados que, nesses dois meses, tiveram de utilizar exclusivamente recursos próprios para abrir novos leitos de UTI.

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5. Governadores pedem toque de recolher nacional

Na segunda-feira (1º), o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) divulgou uma carta aberta à nação pedindo maior rigor nas medidas de restrição de atividades não essenciais.

Segundo a Agência Brasil, o Conass pediu a restrição total de circulação nas regiões onde a ocupação de leitos estiver acima de 85% e houver tendência de elevação no número de casos e mortes por Covid-19.

O conselho também defendeu a suspensão de aulas presenciais; a proibição de eventos presenciais como shows, congressos, atividades religiosas, esportivas e similares em todo o país; o fechamento de bares e praias; e um toque de recolher nacional de segunda-feira a sexta-feira, das 20h às 6h, e durante todos os finais de semana.

O conselho pede o “reconhecimento legal do estado de emergência sanitária” e a viabilização de recursos extraordinários para o Sistema Único de Saúde (SUS), além da implementação de um plano nacional de comunicação, para reforçar a importância das medidas de prevenção.

Todas as medidas devem ser acompanhadas da adoção de trabalho remoto e do aumento da testagem contra a Covid-19, escreve o Conass.

“Entendemos que o conjunto de medidas propostas somente poderá ser executado pelos governadores e prefeitos se for estabelecido no Brasil um ‘Pacto Nacional pela Vida’, que reúna todos os poderes – a sociedade civil, representantes da indústria e do comércio, das grandes instituições religiosas e acadêmicas do país – mediante explícita autorização e determinação legislativa do Congresso Nacional”, finaliza a carta.

6. 100 prefeitos têm interesse em consórcio para comprar vacinas

Os prefeitos estão criando um consórcio para a compra de vacinas contra a Covid-19. A ideia é que os recursos para a compra venham do próprio governo federal, mas não está descartado o apoio de organismos internacionais e da iniciativa privada, de acordo com o site de notícias G1.

O consórcio teve 100 manifestações de interesse em seu primeiro dia. O movimento é liderado pela Frente Nacional de Prefeitos (FNP). Os municípios devem fazer a adesão até sexta-feira (5). A previsão é que a associação seja constituída legalmente até 22 de março, para então adquirir imunizantes contra a Covid-19.

“Temos a palavra do ministro [da Saúde, Eduardo Pazuello] de que não faltaria dinheiro para a compra de vacinas. Se conseguirmos os recursos do governo federal, todas vão para o Programa Nacional de Imunização (PNI). Se não, os municípios que entrarem com cota de participação receberão doses proporcionais ao investimento que fizeram”, disse ao G1 Jonas Donizette, presidente da FNP. Ele lembrou que, em caso de falha do PNI, municípios podem adquirir as doses e receber reembolso do governo federal.

A decisão dos prefeitos é apoiada pelo Senado. A Medida Provisória (MP) 1.026/21, a MP das Vacinas, foi aprovada nesta quarta-feira (2). Segundo o texto, estados e municípios poderão comprar vacinas e seus insumos necessários e contratar os serviços necessários, inclusive de vacinas ainda não registradas na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), sem licitação.

Edson Aparecido, secretário municipal da Saúde de São Paulo, afirmou ao canal GloboNews que a Prefeitura de São Paulo negocia a compra de 5 a 6 milhões de vacinas contra Covid-19 do grupo Johnson&Johnson. O município também analisa a compra de vacinas dos laboratórios Pfizer/BioNtech.

João Doria (PSDB), governador de São Paulo, afirmou em reunião com governadores na terça-feira (2) que seriam 20 milhões de doses extras da vacina da Pfizer, 20 milhões de doses da vacina russa Sputnik V e 20 milhões de doses da CoronaVac, imunizante produzido pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac.

Ao todo, portanto, seriam mais 60 milhões de vacinas contra a Covid-19. O objetivo é vacinar toda a população do estado até o final do ano.

A Anvisa ainda não liberou o uso da vacina da Johnson&Johnson nem da Sputnik V, mas aprovou registro definitivo para o imunizante da Pfizer/BioNTech.

7. SP deve decretar Fase Vermelha em todo o estado

O estado de São Paulo vê recorde de internações e de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Por conta da piora nos números da pandemia, todo o estado passará para a Fase Vermelha, segundo apuração dos veículos G1 e O Estado de S.Paulo. A medida deve ser anunciada em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (3), às 12h45.

Atualmente, as regiões de Araraquara, Bauru, Barretos, Presidente Prudente, Ribeirão Preto e Marília estão na Fase Vermelha. Campinas também amanheceu nesta quarta-feira já na Fase Vermelha, por meio de decreto da prefeitura.

Regiões que estejam na Fase Vermelha devem fechar todos os comércios e manter em funcionamento apenas serviços considerados essenciais, como farmácias, mercados, padarias, açougues, postos de combustíveis e hospitais.

Essa é a fase mais restritiva imposta pelo Plano São Paulo, programa de controle da pandemia imposto pelo governo estadual, que condiciona a reabertura econômica aos índices de novos casos, internações e óbitos por Covid-19 nas regiões do estado.

O Plano SP divide o estado em regiões e cada uma delas é classificada em uma fase. São cinco, que vão do nível máximo de restrição de atividades não essenciais (Vermelha) a etapas identificadas como controle (Laranja), flexibilização (Amarela), abertura parcial (Verde) e normal controlado (Azul).

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REFLEXÃO: Morgan Housel: Se preocupe somente quando você achar que tiver tudo resolvido.

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