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Café em Nova York sobe 6% e atinge novo recorde em meio a “compras em pânico”

Relatos de um sistema de clima seco e quente que está se formando sobre as áreas de café do Brasil ajudaram a impulsionar os novos picos de preços

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Edição MarketMsg e invistaja.info

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Os contratos futuros do café em Nova York subiram mais de 6% nesta segunda-feira, atingindo um novo recorde histórico na bolsa ICE acima de US$4,30 por libra-peso, com alguns participantes do mercado citando pânico no mercado em meio à disponibilidade limitada de café.

Os futuros do café arábica atingiram um recorde pelo 13º pregão consecutivo. Relatos de um sistema de clima seco e quente que está se formando sobre as áreas de café do Brasil ajudaram a impulsionar os novos picos de preços, já que os agricultores do maior produtor mundial estão relutantes em vender.

“O pânico finalmente apareceu, os preços continuarão a subir”, disse Bob Fish, cofundador da franquia de café Biggby Coffee, que tem 350 lojas em vários Estados dos EUA.

+Estrangeiro está mais otimista do que local com ações do Brasil e tem setor preferido

“Há apenas duas coisas que podem impedir isso: primeiro, o Brasil e o Vietnã terem um bom ano de safra (que não é esperado até agosto de 2026). Segundo, há destruição suficiente da demanda nos países consumidores por causa dos aumentos de preços”, disse ele em uma nota sobre a alta.

Fish sugeriu que as cafeterias dos EUA aumentassem seus preços ou correriam o risco de ver suas margens de lucro “evaporarem”.

Os contratos futuros de café em Nova York, vistos como referência global de preços, atingiram um recorde de US$4,2410 por libra-peso mais cedo, fechando em alta de 6,2%, a US$4,211 por libra-peso. O contrato spot, que vence em março, atingiu um pico de US$4,3195/libra-peso.

Os preços subiram cerca de 35% até o momento este ano, depois de terem subido 70% no ano passado.

O mercado está preocupado com os baixos estoques no Brasil, que produz quase metade do arábica do mundo.

Os agricultores do país venderam cerca de 85% da safra atual e não têm pressa em vender mais.

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O café que resta pode estar no lado “errado” do mundo, nas mãos de fortes produtores brasileiros”, disse um corretor de café, sugerindo que os agricultores do país estão bem financiados.

Os negociantes dizem, entretanto, que a alta do arábica está fora de sincronia com os fundamentos.

“Há quem acredite que a próxima safra brasileira poderá ser melhor do que o esperado, não tanto a ponto de superar a do ano passado, mas o suficiente para tornar as perspectivas um pouco mais animadoras”, disse o trader Icona Cafe.

A corretora Hedgepoint espera até mesmo que o Brasil produza mais café este ano do que no ano passado, observou a Icona, com 64,1 milhões de sacas previstas para 2025/26, contra 63,4 milhões estimados para a temporada anterior.

Enquanto isso, os especuladores de café arábica da ICE – fundamentais para impulsionar o atual aumento de preços — reduziram sua posição líquida comprada, ou apostas em novos ganhos de preços, em 3.130 contratos, para 50.333 contratos, na semana até 4 de fevereiro, segundo dados do setor.

O café robusta, uma alternativa mais barata ao arábica, usado principalmente para fazer café instantâneo, subiu 2,4%, a US$5.697 a tonelada, tendo atingido seu maior valor já registrado em 31 de janeiro, a US$5.840.

Em outras commodities softs negociadas, o cacau em Nova York caiu 2,3%, para US$9.878 a tonelada, registrando uma perda de 7% na semana passada, enquanto o cacau em Londres caiu 1,7%, para 7.919 libras por tonelada.

Os futuros do açúcar bruto subiram 0,7%, para 19,50 centavos de dólar por libra-peso, enquanto o açúcar branco subiu 0,3%, para US$519,40 a tonelada.

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REFLEXÃO: Eddy Elfenbein, dono do site Crossing Wall Street: Seja paciente e ignore modismos. Foque no valor e não entre em pânico.

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