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Caffarelli deixa presidência da Cielo, Itaú BBA corta recomendação para ação da Ambev, MP da Eletrobras e mais notícias

Confira os destaques do noticiário corporativo na sessão desta quinta-feira (20)

Negociando na bolsa de valores

Edição MarketMsg e invistaja.info

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BRASIL | invistaja.info — O noticiário corporativo desta quinta-feira (20) tem como destaque a aprovação da MP da Eletrobras pela Câmara, a saída inesperada de Paulo Caffarelli da presidência da Cielo e a redução da recomendação da Ambev pelo Itaú BBA. Confira mais destaques abaixo:

Eletrobras (ELET3;ELET6)

A Câmara dos Deputados aprovou na noite de quarta-feira o texto da medida provisória que permite a privatização da Eletrobras. A proposta autoriza o governo a diluir sua participação na estatal, hoje em torno de 60% para 45%, por meio da oferta de novas ações no mercado. A MP foi aprovada por 313 votos a favor a 166. Os deputados votaram todos os “destaques” durante a madrugada de quinta-feira. O texto agora passa à análise do Senado, onde tem de ser aprovado até o dia 22 de junho para que não perca a validade.

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A MP foi aprovada sem apoio da oposição e com resistência de partidos da base aliada. Pela manhã de ontem, partidos entraram com ações no Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar impedir a votação. O líder da oposição, Alessandro Molon (PSB-RJ), afirmou que a votação era uma afronta à democracia, por não ter sido discutida em uma comissão mista, formada por deputados e senadores.

Apesar da negociação do governo com o relator da proposta, deputado Elmar Nascimento (DEM-BA), nos últimos dias, a MP foi aprovada com diversos “jabutis”, como são chamadas as emendas que mudam o teor do texto do Executivo. Por meio de um acordo, o deputado chegou a retirar algumas das medidas, mas manteve propostas que terão como consequência o aumento da conta de luz do consumidor final.

O primeiro parecer apresentado por Nascimento condicionava a privatização da Eletrobras à contratação prévia de 6 mil megawatts (MW) de termelétricas em locais definidos pelo relator. A contrapartida foi retirada do texto em uma nova versão do relatório, apresentado nesta tarde durante análise da matéria no plenário.

A exigência foi suprimida após o governo alegar que não havia projetos para todas essas usinas e com o risco de que isso impedisse a privatização, prevista para ser concluída no início de 2022.

Contudo, o relator manteve a contratação dessas termelétricas, por meio de leilão, nas Regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste, onde há poucas reservas e gasodutos. A construção de infraestrutura para escoar o insumo deve resultar no aumento de custos para o consumidor. Deputados se manifestaram contra à proposta. “Estamos reduzindo a eficiência do setor como um todo, criando um custo desnecessário. Podemos, sim, contratar energia de térmicas, onde há gás e gasodutos”, afirmou o deputado Felipe Rigoni (PSB-ES).

Ao contrário do que foi acordado com o governo, o deputado não retirou a obrigação permanente de contratar uma mínima de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) em leilões de energia nova. Ele manteve uma regra pela contratação mínima de 2 mil MW de PCHs nos leilões A-5 e A-6. Depois desses 2 mil MW, os leilões ainda deverão contratar 40% de PCHs nos leilões até 2026, por 20 anos, ao preço do leilão A-6 de 2019, de R$ 285,00 por MWh.

O texto aprovado também permite a prorrogação dos contratos das usinas contratadas no âmbito do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa). Com o vencimento dos contratos, as usinas teriam de disputar leilões de energia velha e reduzir seus custos. A MP, no entanto, vai permitir que elas tenham as outorgas estendidas de forma automática, por mais 20 anos, a preço de energia nova – que inclui o valor da construção de um novo empreendimento, embora elas já estejam prontas.

Cielo (CIEL3)

O conselho de administração da Cielo aprovou em reunião na véspera o pedido de renúncia do diretor-presidente da companhia Paulo Rogério Caffarelli. Na mesma reunião, o colegiado elegeu para o posto, por unanimidade, Gustavo Henrique Santos de Sousa, que hoje ocupa os cargos de Diretor sem Designação Específica (vice-presidente de Finanças) e de Diretor de Relações com Investidores.

Em comunicado, a companhia afirma que Santos de Sousa ficará até a primeira reunião a ser realizada pelo Conselho de Administração imediatamente após a Assembleia Geral Ordinária da companhia que deliberar sobre questões referentes ao exercício social de 2021. O documento também diz que o executivo preenche todas as condições previstas em resolução do Banco Central e somente tomará posse após a homologação de sua eleição pelo BC.

Na avaliação do Itaú BBA, a notícia é ligeiramente negativa, destacando que Caffarelli, que é CEO da Cielo há três anos, liderou mudanças importantes na empresa, incluindo o foco estratégico no desenvolvimento de uma plataforma de distribuição, produtos, CRM e soluções centradas na segmentação de lojistas de SMB.

Além disso, a Cielo enfrenta atualmente enormes desafios operacionais, com o setor de pagamento passando por mudanças disruptivas impulsionadas pela intensificação da competição em produtos de aquisição tradicionais e pela implementação de novas iniciativas regulatórias e tecnológicas (por exemplo, avanço do PIX, WhatsApp Pay, etc.). Por fim, concorrentes como PagSeguro, Stone e Mercado Pago, entre outros, estão ampliando sua oferta de produtos, principalmente em produtos bancários, de crédito e de software.

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“Acreditamos que a renúncia de Caffarelli representa um desafio a mais no contexto dinâmico e competitivo que a Cielo está enfrentando e deve se somar às incertezas do mercado quanto à capacidade da empresa de se reinventar em um cenário extremamente adverso”, avaliam os analistas do BBA.

Ambev (ABEV3)

O Itaú BBA rebaixou ainda a recomendação para as ações da Ambev, que passaram de outperform (desempenho acima da média do mercado) para marketperform (desempenho em linha com a média do mercado), apesar da elevação do preço-alvo para 2021 de R$ 18 para R$ 19.

“Os resultados do quarto trimestre de 2020 e do primeiro trimestre de 2021 foram positivos e superaram nossas estimativas, com os principais fatores sendo preços acima do esperado e volumes melhores do que o esperado. Enquanto incorporamos esse momentum em nossas projeções revisadas, levando a revisões positivas, destacamos que a partir da segunda metade do ano haverá uma base de comparação mais difícil para o resto do ano. Somando-se a isso, vemos uma inflação de custos persistente se estendendo até 2022, o que poderia criar desafios adicionais à medida que a Ambev busca expandir suas margens”, apontam os analistas.

De acordo com os analistas, apesar da notável execução da empresa em termos de inovação tecnológica e de produto, a redução da recomendação é baseada no: forte desempenho das ações desde a elevação da recomendação em dezembro, levando a um potencial de alta mais limitado e as perspectivas desafiadoras para o segundo semestre de 2021 e para 2022.

CCR (CCRO3)

A CCR comunicou que a diretoria da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) aprovou a celebração do PrimeiroTermo Aditivo ao Contrato de concessão firmado por sua controlada direta MSVia com a União em 2013, por intermédio da agência reguladora.

O termo estabelece as obrigações relativas à relicitação do trecho concedido da BR-163/MS, trechoentre a divisa do estado do Mato Grosso e a divisa com o Paraná, nos termos da qualificação do empreendimento aprovada em março.

Allied (ALLD3)

O Itaú BBA iniciou cobertura para a ação da distribuidora varejista de produtos eletrônicos Allied Tecnologia com recomendação de compra e preço-alvo de R$ 32, o que corresponde a um potencial de valorização de 67,5% frente o fechamento da véspera. A companhia estreou na B3 em abril de 2021.

“Vemos a empresa como um nome interessante que oferece um crescimento saudável a uma valuation barato”, apontam os analistas. Eles destacam que a companhia possui participação de mercado dominante no negócio de distribuição, presença saudável na frente digital e expansão contínua da operação de varejo devem impulsionar o crescimento sólido de lucro por ação nos próximos quatro anos.

“A combinação aprimorada resultante da expansão digital e do varejo do negócio de distribuição deve se traduzir em melhores métricas de retorno”, avaliam, destacando que a empresa tem um balanço sólido e algumas opcionalidades que podem jogar a favor da Allied no médio prazo.

(com Reuters e Estadão Conteúdo)

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