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Carrefour (CRFB3) quer converter lojas do Grupo BIG até o 3º tri de 2023; integração seguirá pressionando resultados

Além de adiantar prazo para conversões, executivos também focarão em 2023 em redução de alavancagem, mas analistas seguem vendo resultado pressionado

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Edição invistaja.info e MarketMsg

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O Carrefour Brasil (CRFB3) realizou nesta terça-feira (14) sua teleconferência de resultados do quarto trimestre de 2022 após, na véspera, ter tornado público os números do período. Como destaque, os executivos do grupo afirmaram que esperam terminar a conversão das lojas adquiridas do Grupo BIG até o terceiro trimestre deste ano, antes do prazo anterior, que previa meados de 2024.

As transformações das 124 lojas adquiridas foram apontadas, por alguns analistas, como destaque negativo do balanço.

O Carrefour trouxe no quarto trimestre um lucro de R$ 550 milhões, baixa de 28,2% na base anual. O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês), por outro lado, cresceu 12,4%, para R$ 1,97 bilhão, mas a margem recuou 1,5 ponto percentual, para 7%, sendo que a receita avançou 36,3%, para R$ 28,1 bilhões.

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“O Carrefour Brasil apresentou resultados fracos e poluídos, impactados pela consolidação do Grupo BIG e também por um efeito pontual no banco mais o reconhecimento de um benefício fiscal que reduziu a alíquota implícita”, comenta o JP Morgan. Por outro lado, o Bradesco BBI apontou que o Carrefour Brasil apresentou margens operacionais saudáveis, apesar do ônus de integração do BIG em despesas com vendas, gerais e administrativas.

Os próprios executivos do grupo definiram que as unidades adquiridas trazem junto de si um “legado desafiador”, mas afirmaram que estão onde planejavam.

“Do lado do Maxxi e dos hipermercados BIG, estamos mudando muitas coisas. Sistemas, sortimentos, posicionamento de preço. Não estamos investindo muito nessas lojas antes da conversão. É normal ter o impacto dessas lojas antes de finalizar todo o processo de conversão. Esperamos finalizar tudo durante o terceiro trimestre deste ano”, comentou o diretor executivo Stéphane Maquaire.

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Os diretores explicam que as operações adquiridas tinham algumas diferenças operacionais na comparação como aquilo aplicado no Carrefour – no BIG, os custos logísticos e referentes à matriz, por exemplo, não apareciam em cada uma das unidades de negócio, mas sim no balanço fechado.

De qualquer forma, analistas também afirmam que o grupo de varejo alimentar está se saindo bem em suas conversões.

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“O plano de conversão está indo bem no caminho”, dizem os analistas do Goldman Sachs. “O Carrefour encerrou 2022 com 59 lojas convertidas já totalmente abertas (contra 37 inicialmente estimadas pela empresa)”, explicam.

Foram, até então, 38 conversões para a bandeira Atacadão, com outras 32 unidades a caminho, 20 para lojas de varejo, com outras 27 em andamento, e uma para Sam’s Club, com outras seis previstas.

“Ficamos animados com o desempenho das lojas convertidas, que impactaram a rentabilidade da operação legada em no máximo 50 pontos-base (sem considerar efeitos não recorrentes ou lojas não convertidas)”, defende o Goldman.  “Acreditamos que isso suporta nossa expectativa de que, uma vez que essas conversões tenham amadurecido e sinergias adicionais sejam extraídas, o Carrefour será capaz de fechar em grande parte a lacuna de rentabilidade da operação BIG adquirida”.

O Bradesco BBI fala que o processo de integração deve pesar no balanço do Carrefour no curto prazo, bem como as taxas de juros, mas vê a companhia como atraente em um horizonte de longo prazo.

O JP Morgan, que tem visão mais negativa, fala que por enquanto há uma baixa visibilidade quanto aos negócios do grupo BIG e que o resultado ainda é impactado pela maior dívida, por conta da aquisição, e pelo resultado do banco.

O Carrefour afirma que pretende diminuir sua alavancagem, com foco na dívida líquida, buscando um sócio para seu negócio de Real State ainda em 2023, sendo que quem comprar a fatia dos bens imobiliários, posteriormente, receberá dividendos – o que a companhia defende que não terá peso sobre os gastos com aluguéis.

“Quanto ao banco, a inadimplência tem de melhorar ou, ao menos ficar estável. Isso nós já alcançamos.  Estamos provisionados, mas como estamos crescendo, ganhando clientes do BIG, isso também deve gerar novas provisões. A tendência, contudo, deve ser mantida. O banco já mostrou resiliência em um contexto bastante volátil”, complementou o CFO David Murciano.

O Bradesco BBI tem recomendação outperform (desempenho acima da média do mercado, equivalente à compra) para a ação, com preço-alvo em R$ 26 (potencial de alta de 85,4% frente ao preço de abertura). O Goldman Sachs tem recomendação de compra para as ações ordinárias do Carrefour, com preço-alvo em R$ 23,50 (potencial de alta de 67,6%). O JPMorgan está neutro, com alvo em R$ 18 (com potencial de alta de 28%).

A Eleven também mostrou maior cautela e, após o resultado, cortou a recomendação dos ativos de compra para neutra, além de cortar o preço-alvo de R$ 24 para R$ 19, como reflexo da alta taxa de juros e maior custo de capital.

“Enxergamos o lucro líquido sendo onerado de forma significativa pelas despesas financeiras em 2023, enquanto a companhia segue com os desafios envolvendo a incorporação do BIG, que deve trazer uma pressão adicional aoscustos. Apesar de seguirmos construtivos com a companhia no longo prazo, vemos players mais bem posicionados para enfrentar o ano de 2023”, apontaram os analistas.

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