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Cemig tem lucro 136% maior e avalia venda de fatia na Taesa; balanço da Oi, novo ticker da AES e mais notícias

Confira os destaques da B3 na sessão desta segunda-feira (29)

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Edição invistaja.info e MarketMsg

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PETR4 | P/L: 43.05 | P/VP: 0.99 | P/EBIT: 3.28 | EV/EBIT: 6.79 | EV/EBITDA: 4.05 | P/Cap.Giro: 50.7

BELO HORIZONTE | invistaja.info — A temporada de resultados ganha destaque nesta segunda-feira (29), com atenção para os números de Oi e Cemig, sendo que esta última anunciou que avalia a venda de sua fatia na Taesa. Já a AES Brasil passará a ser negociada com o código AESB3, agora serão negociadas no Novo Mercado. Confira os destaques:

Oi (OIBR3; OIBR4)

A Oi, empresa em recuperação judicial, encerrou o quarto trimestre de 2020 com lucro líquido consolidado de R$ 1,798 bilhão, revertendo o prejuízo de R$ 2,281 bilhões visto um ano antes. O lucro líquido atribuído aos acionistas controladores foi de R$ 1,797 bilhão no período, revertendo a marca negativa de R$ 2,263 bilhões vistos entre outubro a dezembro de 2019.

+Oi reverte prejuízo e tem lucro líquido de R$ 1,798 bi no 4º trimestre; em 2020, prejuízo foi de R$ 10,5 bi

A companhia fala que o resultado no trimestre foi impactado por um crédito de Imposto de Renda e Contribuição Social diferidos no valor de R$ 3,468 bilhões, resultando no lucro líquido do período. O resultado operacional antes do resultado financeiro e tributos (Ebit) foi negativo em R$ 96 milhões, melhorando a marca de R$ 405 milhões negativos de um ano antes. Já o resultado financeiro foi negativo em R$ 1,574 bilhão, também reduzindo o número negativo de R$ 2,158 bilhões do quarto trimestre de 2019.

O Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da tele foi de R$ 1,666 bilhão no quarto trimestre, alta de 28,4% sobre o R$ 1,298 bilhão vistos um ano antes. A margem Ebitda ficou em 34,9%, incremento de 8,5 pontos porcentuais na comparação anual. O Ebitda de rotina, que retira itens não recorrentes, foi de R$ 1,491 bilhão, alta de 5,5% sobre R$ 1,414 bilhão no mesmo período de 2019.

Leia também: Por que as ações da Oi estão caindo em 2021 após a forte alta em 2020?

Em 2020, a Oi encerrou o ano com prejuízo líquido consolidado de R$ 10,528 bilhões, piorando a marca negativa de R$ 9,095 bilhões de um ano antes. O prejuízo líquido atribuído aos acionistas controladores em 2020 foi de R$ 10,531 bilhões, ante R$ 9 bilhões de um ano antes. O Ebitda de 2020 foi de R$ 6,409 bilhões, alta de 64,5% sobre a marca do ano anterior. A margem Ebitda em 2020 foi de 34,1%, alta de 14,8 pontos porcentuais. O Ebitda de rotina foi de R$ 5,845 bilhões, queda de 2,8% ante 2019.

A receita líquida total consolidada da Oi no quarto trimestre foi de R$ 4,777 bilhões, queda de 2,8% ante o resultado de um ano antes. No ano inteiro de 2020, a receita somou R$ 18,776 bilhões, redução de 6,9% ante 2019. “A performance recente reflete a estratégia global de substituição dos serviços de cobre por fibra no segmento residencial, de migração de clientes pré-pago para pós-pago no segmento de mobilidade pessoal e de maior comercialização de serviços corporativos e atacado no B2B”, diz a tele.

A Oi finalizou dezembro com uma dívida líquida de R$ 21,797 bilhões, alta de 36,9% sobre o mesmo período de 2019. No resultado do ano inteiro, o endividamento foi de R$ 81,215 bilhões, alta de 52,3% ante o ano anterior. O caixa disponível da tele ao fim do quarto trimestre de 2020 foi de R$ 4,554 bilhões, alta de 98% na comparação anual. Em 2020, o caixa disponível somou R$ 22,622 bilhões, incremento de 40,9% sobre a marca de 2019.

Os custos e despesas operacionais de rotina, incluindo as operações internacionais, somaram R$ 3,286 bilhões no quarto trimestre, queda de 6,1% sobre o mesmo período de 2019. Em 2020, o indicador foi de R$ 12,931 bilhões, queda de 8,4% sobre 2019. Os investimentos no quarto trimestre de 2020 foi de R$ 1,736 bilhão, queda de 12,8% na comparação sobre outubro a dezembro de 2019. No ano, os investimentos somaram R$ 7,299 bilhões, queda de 6,9% ante o ano anterior

Cemig (CMIG4) e Taesa (TAEE11)

A Cemig obteve lucro líquido de R$ 1,332 bilhão no quarto trimestre de 2020, montante 136,2% maior do que o lucro de R$ 563,962 milhões (reapresentado) no mesmo período de 2019. O balanço da companhia foi divulgado na madrugada deste sábado, 27.

A Cemig listou uma série de fatores que influenciaram o resultado líquido do trimestre.

Entre eles está o lucro operacional medido pelo Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) da Cemig GT, no valor de R$ 599,226 milhões. Esta linha contou com efeito positivo da uniformização de práticas contábeis na transmissora de R$ 191 milhões e R$ 100 milhões no balanço reapresentado do quarto trimestre de 2019, em contrapartida houve impacto negativo de exposição líquida na CCEE de R$ 131,513 milhões.

A representação do balanço do fim de 2019 está em linha com ofício da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) com indicações de como fazer registros contábeis de ativos do setor elétrico.

O lucro do quarto trimestre de 2020 também contou com efeito positivo no resultado financeiro da Cemig GT de R$ 615,077 milhões, relacionado a dívida de eurobonds e instrumento de hedge correspondente, o que compensou o efeito negativo de R$ 611,389 milhões no acumulado nos primeiros nove meses do ano.

A companhia citou a reversão da perda acumulada no ano do investimento na Light, com impacto positivo da remensuração no valor R$ 270,267 milhões, correspondendo a um valor líquido de tributos de R$ 178,376 milhões.

Outro ponto foi o melhor resultado na linha de equivalência patrimonial, com ganho de R$ 94 milhões, principalmente em função do aumento da equivalência da Taesa.

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A Cemig lembrou ainda que houve, em janeiro deste ano, fez alienação da participação remanescente na Light com entrada de R$ 1,372 bilhão no seu caixa.

Apesar do resultado mais forte no quarto trimestre, a Cemig fechou o ano de 2020 com queda de 10,3% no lucro líquido na comparação com 2019, passando para R$ 2,864 bilhões. Veja mais clicando aqui.

A companhia ainda comunicou que avalia vender sua participação na Taesa. De acordo com a empresa, o processo de desinvestimento está em em fase de identificação por parte da diretoria das alternativas disponíveis e conta com auxílio de assessores especializados. “Assim que as análises acerca do modelo e da estrutura para o potencial desinvestimento da participação da companhia na Taesa forem finalizadas, a matéria será submetida para apreciação do conselho de administração”, apontou a empresa mineira.

A Cemig é dona de 36,97% das ações ordinárias da Taesa, a holding Isa Brasil possui uma fatia de 26,03%, enquanto 37% dos papéis estão em circulação no mercado.

Eletrobras (ELET3;ELET6)

A estatal Eletrobras informou nesta sexta-feira que o conselheiro Ricardo Brandão apresentou carta de renúncia e deixará o cargo a partir de 1° de abril. “Em substituição ao Sr. Ricardo assumirá a Sra. Ana Carolina Tannuri Laferté Marinho, cuja eleição foi realizada nesta data”, disse a estatal em comunicado ao mercado, sem detalhar motivos da renúncia. Brandão havia sido indicado pelo governo, controlador da empresa.

Vale (VALE3)

A polícia do Rio de Janeiro deu início a investigações sobre denúncias realizadas pelo bilionário israelense Beny Steinmetz a respeito da mineradora Vale, afirmando que a companhia escondeu de seus acionistas, de forma ilegal, as condições sob as quais a BSGR, empresa de Steinmetz, exploraria um dos maiores depósitos de minério de ferro do mundo, disseram procuradores na sexta-feira à Reuters.

A Vale e a BSG Resources formularam uma joint venture em 2010 para desenvolver o vasto campo de Simandou, na Guiné, e travam uma disputa legal relacionada ao projeto de minério de ferro. A concessão acabou sendo revogada pelo governo guineano, que indicou possuir evidências de que a BSGR obteve os direitos por meio de corrupção. A companhia nega as acusações.

Rumo (RAIL3)

A Rumo, maior operadora de ferrovias do Brasil, assumiu integralmente os serviços de descarga do terminal da Rocha em Paranaguá (PR) a partir do sábado. A empresa diz que a mudança ocorre por meio de uma sinergia com as empresas Cotriguaçu e Rocha, por meio de uma obra realizada entre o segundo semestre de 2020 e fevereiro de 2021, com investimento de R$ 7,6 milhões. O objetivo é proporcionar maior fluidez na operação ferroviária.

Cosan (CSAN3)

O conselho de administração da Cosan aprovou a criação de um novo plano de recompra de ações da companhia, envolvendo no máximo 17 milhões de papéis, segundo ata de reunião realizada na sexta. O programa foi aprovado por unanimidade e substituirá o plano de recompra atualmente vigente. Atualmente, a Cosan possui cerca de 288,6 milhões de ações ordinárias em circulação e 11,7 milhões mantidas em tesouraria. A recompra, dessa forma, envolveria no máximo 3,63% do total de ações e até 5,89% dos papéis circulantes.

AES Brasil 

A partir desta segunda, a AES Tietê Energia passa oficialmente a ser AES Brasil na bolsa brasileira, com importantes mudanças para os acionistas. A alteração foi aprovada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) na última terça-feira, permitindo que a AES Tietê seja absorvida pela AES Brasil Energia, que passará a ser a holding controladora.

As ações, que terão o código AESB3, agora serão negociadas no Novo Mercado, que permite apenas empresas com papéis ordinários. Por isso, a AES Brasil fez um cálculo para a troca dos ativos por quem é acionista atualmente da AES Tietê. Veja mais clicando aqui.

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REFLEXÃO: Ben Carlson, autor de A Wealth of Common Sense – A riqueza do senso comum, em tradução livre: Menos é mais. O processo de investimento deve ser mais importante que os resultados. Comportamento correto na hora de investir é a chave.

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