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Cogna: como uma empresa que estava queimando caixa virou o maior grupo educacional do Brasil

Rodrigo Galindo chegou na Kroton com a intenção de ficar alguns meses, depois de uma aquisição; uma década depois, ele faz o balanço da história

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Edição MarketMsg e invistaja.info

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ENAT3 | P/Cap.Giro: 4.55 | Liq.2meses: 22412700.0 | Pat.Liq: 3982410000.0 | P/EBIT: 4.28 | Cresc.5anos: 0.313 | EV/EBITDA: 1.65

Enquanto boa parte dos adolescentes fica na dúvida sobre qual qual universidade fazer, Rodrigo Galindo já estava trabalhando em uma: o negócio da família, Iuni Educacional, que ele ajudou a consolidar e que foi o pontapé inicial para a sua trajetória.

O espírito empreendedor foi herança de família. Seu pai era reitor de uma universidade em Presidente Prudente e sua mãe, diretora de escola pública. “Uma vida estruturada de uma família de classe média. Mas meu pai queria empreender”, conta Galindo. E ele escolheu um local distante para isso: Mato Grosso. “Ele queria montar a primeira universidade privada do estado porque passava pela cidade nos anos 1980 e via a cidade se desenvolvendo e crescendo com o agronegócio. E não havia, lá, nenhuma universidade privada”, diz.

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Com a mudança praticamente montada, o pai chamou os cinco filhos em uma reunião de conselho de família. “Eu devia ter uns 11 anos quando isso aconteceu”, lembra. Na ocasião, o pai Altamiro Galindo, deu duas escolhas: 1) continuar em Presidente Prudente, no interior de São Paulo, com a vida tranquila que a família vivia; ou 2) mudar a história do Mato Grosso. “Isso ajudou muito, porque tivemos momentos de altos e baixos no projeto”, afirma.

Aos 13 anos, ele começou a trabalhar no negócio da família e aos 29 assumiu como CEO depois conduzir a profissionalização da empresas. “Foi um período em que tivemos que rever tudo: trocamos processos, sistemas, reviu a cultura organizacional e construímos uma empresa que foi considerada como a mais sólida e mais rentável de educação no Brasil”, afirma.

Com as dívidas da companhia em patamares saudáveis, a Iuni passou por um período de expansão e fez nove aquisições. Chegou ao ano de 2010 em uma boa encruzilhada: crescer organicamente, fazer um IPO ou fazer uma associação. “O mercado estava fechado para IPOs naquele momento e não queríamos parar de crescer, porque a empresa estava muito ‘redonda’”, diz. O caminho, então, foi fazer uma parceria com a Kroton, em um negócio de R$ 200 milhões com venda em parte cash, para dar uma liquidez para a família, e parte em ações. “Somos, até hoje, um dos cinco principais acionistas da Cogna”, afirma.

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Na época, a ideia do Galindo era ficar alguns meses na nova companhia em um papel executivo, para ajudar na transição e garantir que o seu time continuasse na empresa. Os meses viraram anos e o papel executivo virou, primeiro, a presidência da empresa e, mais recentemente, a Presidência do Conselho da agora chamada Cogna (COGN3). A empresa também passou por mudanças. De 2011 a 2021, a receita da empresa cresceu nove vezes, o EBIDTA da empresa cresceu 26 vezes, a quantidade de alunos cresceu 20 vezes. O grupo educacional estava presente em 19 cidades, hoje está em 1.900 cidades e formou 1,7 milhão de pessoas com diploma de graduação. “Isso muda a cara do país e poder ter contribuído para isso um pouquinho, me enche de orgulho”

Galindo que também é Presidente do Conselho de administração da Vasta e da Endeavor e tem pós-graduação em pedagogia, como bom professor, dividiu algumas das suas lições de carreira e as perspectivas para a educação no Brasil, empreendedorismo e as empresas que comanda no episódio 146 do podcast Do Zero ao Topo. O programa está disponível em vídeo no YouTube ou em áudio em ApplePodcasts, Spotify, Deezer, Spreaker, Google Podcast, Castbox e Amazon Music.

Sobre o Do Zero ao Topo

O podcast Do Zero ao Topo traz, a cada episódio, um empreendedor(a) ou empresário(a) de destaque no mercado brasileiro para contar a sua história, compartilhando os maiores desafios enfrentados ao longo do caminho e as principais estratégias usadas na construção do negócio.

O programa já recebeu nomes como José Galló, executivo responsável pela ascensão da Renner; Guilherme Benchimol, fundador da XP Investimentos; Rony Meisler, da Reserva; o empresário Abílio Diniz; Alcione Albanesi, do Amigos do Bem, Stelleo Tolda, um dos fundadores do Mercado Livre, e Sérgio Zimerman, da Petz.

 

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