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Com Bolsa em ressaca, volume desaba: confira as ações com menor volatilidade

Das cem companhias que compõem o IBRX 100, apenas quatro tiveram aumento no volume negociado

Informação para quem vive o mercado

Edição MarketMsg e invistaja.info

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DUQE4 | Cresc.5anos: -0.427 | Mrg.Liq.: -7.676 | P/Cap.Giro: -0.08 | Liq.2meses: 0.0 | Div.Brut/Pat.: -7.19 | ROIC: -0.2821

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A Bolsa de Valores brasileira vem registrando seus menores volumes de negociações de papéis desde 2020, com uma combinação de juros mais altos nos Estados Unidos e deterioração do cenário fiscal brasileiro.

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Não por acaso, o Ibovespa acumula queda superior a 10% em 2024. E isso, obviamente, também impacta nos papéis das companhias, com alguns deles registrando quedas relevantes das negociações das suas ações na janela de um ano.

Em maio, de acordo com a B3, houve queda de 8,8% no volume financeiro médio diário de ações na comparação anual e queda de 3,4% ante abril.

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Um levantamento feito pela Elos Ayta a pedido do (MarketMsg) trouxe as companhias que fazem parte do IBRX 100 e que atingiram a menor volatilidade em junho de 2024 na base anual.

Algumas registram uma queda de mais de 80% do seu volume de negociações diária.

Bolsa: ações com maiores quedas de volume

Fora do top 10, mas ainda com grandes recuos, aparecem outras empresas brasileiras importantes, como Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4), com quedas de, respectivamente, 46,5% e 39,3%.

Das 100 empresas que compõem o IBRX 100, apenas quatro registraram uma alta de volume de negociações no ano: Sabesp (SPSP3), Direcional (DIRR3), PRIO (PRIO3) e Taesa (TAEE11).

Por que o volume negociado vem caindo na Bolsa?

“A queda nos volumes se deu uma forma geral aqui no Brasil. Não é coisa específica de um papel ou outro. Vale lembrar que em junho do ano passado o mercado estava apostando muito no corte de juros aqui no Brasil e depois também começando a falar um pouco do fim do aumento de juros dos Estados Unidos”, pontua Fernando Siqueira, head de research da Guide Investimentos.

Juros mais altos refletem em menor volume

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Durante 2024, alguns dados macroeconômicos dos Estados Unidos passaram a criar a visão de que o Federal Reserve pode demorar mais para cortar os juros, sendo que taxas mais altas por lá mantêm os investidores alocados em renda fixa, minguando o fluxo de capital para ativos de risco e países emergentes.

Já no Brasil, o risco fiscal também vem impulsionado os juros, diminuindo a atratividade da Bolsa.

Mas alguns papéis, com esses cenários, sofrem mais do que outros.

“As small caps acabam sofrendo mais com eventos cíclicos. As decisões de política monetária, tanto Brasil quanto lá fora, acabam influenciando mais nesses papéis”, comenta Christian Iarussi, especialista em mercado de capitais e sócio da The Hill Capital.

Iarussi pontua, por exemplo, que a CVC, em primeiro lugar da lista, sofre com juros mais altos porque as pessoas acabam viajando menos, já que o crédito fica mais caro. Mas mais do que isso, a companhia de viagens também vem passando por uma restruturação, ainda consideravelmente alavancada.

“A própria queda do ativo, por toda questão micro, mas também macro, acaba assustando os investidores e reduzindo o volume, um pouco pela saída das posições compradas”, explica o especialista da The Hill.

Saída de estrangeiros

Mas outras companhias tiveram sua liquidez recuando a despeito de uma alta dos papéis, caso, por exemplo, da Petrobras, cujas ações de junho a junho têm uma alta de mais de 50%.

“Uma explicação que vemos para esse movimento é o fato de o investidor estrangeiro geralmente buscar empresas de maior liquidez. Vale, Petrobras, Banco do Brasil, ativos com maior liquidez, geralmente se beneficiam desse fluxo”, menciona João Daronco, analista da Suno Research.

O fluxo estrangeiro para o Brasil caiu consideravelmente em 2024, inicialmente por conta dos juros mais altos nos Estados Unidos mas mais recentemente pela deterioração das condições fiscais. Até o começo de junho esses investidores já tinham sacado R$ 34,6 bilhões da Bolsa brasileira.

“Gringos” interessados no Brasil, por conta das mudanças “bruscas” que o país às vezes traz em seu cenário político e econômico (como quase todo emergente) buscam a possibilidade de uma “saída rápida” dos aportes. Nesse sentido, as companhias maiores geralmente oferecem mais liquidez e, consequentemente, a possibilidade de “venda fácil das ações”.

Por conta disso, essas empresas oferecem também uma menor volatilidade. Mesmo com a redução do volume de negociações, o número de negócios continua alto e vendedores não tendem a aceitar ofertas muito baixas para desmontar suas posições. Em papéis menos líquidos, oscilações, por exemplo, de 10% não são raras justamente por isso.

“Quando um fundo faz uma alocação ele precisa alocar uma parcela grande de volume, diferentemente de uma pessoa física. Ele bota na conta do lápis a possibilidade acontecer evento não-cíclico que possa pegar os alocadores de forma negativa e crie uma necessidade de reduzir posição ou aumentar a posição. Isso é uma preocupação”, contextualiza Iarussi, da The Hill.

E a maior volatilidade é um ponto que os especialistas levantam como um alerta em momentos de mercado menos liquido. Investidores têm de estar atentos nas oscilações mais bruscas.

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REFLEXÃO: Harold Pollack, da Universidade de Chicago: Guarde entre 15 e 20% e invista em fundos de índices com taxa baixa.

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