Publicidade

Com dívidas de mais de US$ 40 bi, Argentina fecha acordo com o FMI

Segundo o presidente Fernández, o acerto com o FMI não obriga o país a fazer uma reforma trabalhista nem a chegar a um déficit zero

Investindo como profissionais

Edição MarketMsg e invistaja.info

palavras-chave: Com dívidas de mais de US$ 40 bi, Argentina fecha acordo com o FMI; invistaja.info;


NGRD3 | PSR: 2.906 | P/Cap.Giro: 2.72 | EV/EBITDA: 9.15 | Liq.2meses: 4887920.0 | Mrg.Liq.: 0.0875 | Liq.Corr.: 2.83

ListenToMarket: Com dívidas de mais de US$ 40 bi, Argentina fecha acordo com o FMI – Áudio gerado às: 9:50:47

VELOCIDADE: 1.0x | 1.95x | 2.3x

A Argentina fechou um acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre a dívida de mais de US$ 40 bilhões que o país tem com a entidade. Na manhã desta sexta-feira, 28, o presidente Alberto Fernández divulgou as informações iniciais, e no começo da tarde o órgão confirmou a decisão.

“O caminho fiscal combinado melhoraria de maneira gradual e sustentada as finanças públicas e reduziria o financiamento monetário”, disse a entidade. O FMI destacou que o acordo permitirá elevar o gasto em infraestrutura e ciência e tecnologia, além de proteger “programas sociais focalizados”.

“Tínhamos um problema e agora temos a solução com o acordo”, disse em comunicado o presidente da Argentina no Twitter.

+Aposta de Wall Street para China em 2022 já está dando errado

“Com esse acordo, podemos construir um futuro. Em comparação com acordos anteriores que a Argentina firmou, esse acordo não contempla restrições que atrasam o desenvolvimento. Não restringe, não limita e não condiciona os direitos recuperados em 2020”, disse.

Sem cortes

Além disso, segundo Fernández, o acerto com o FMI não obriga o país a fazer uma reforma trabalhista nem a chegar a um déficit zero. “Não haverá queda de gastos reais, e haverá um aumento de investimentos em obras públicas”, afirmou.

O presidente disse que o acordo será submetido ao Congresso para aprovação. O FMI e a Argentina ainda concordaram que uma estratégia para reduzir os subsídios à energia de maneira progressiva “será fundamental para melhorar a composição do gasto público”.

Polícia monetária

Há ainda acordo sobre a implementação da política monetária “como parte de um enfoque múltiplo para enfrentar a elevada e persistente inflação”.

O marco tem como objetivo assegurar taxas de juros reais positivas para respaldar o financiamento interno e fortalecer a estabilidade, diz o texto.

O comunicado diz que também há acordo sobre o fato de que “o apoio financeiro adicional dos sócios internacionais da Argentina ajudaria a reforçar a resiliência externa do país e seus esforços para assegurar um crescimento mais inclusivo e sustentável”.

hotWords: argentina dívidas fecha

Entre em contato para anunciar no invistaja.info

O pessoal técnico do Fundo e as autoridades argentinas continuarão seu trabalho nas próximas semanas, para chegar a um acordo em nível de pessoal técnico. O acordo final estará sujeito à aprovação do diretório executivo do FMI, lembra a nota.

‘Alívio’

A Capital Economics considerou que o anúncio “dará algum alívio aos detentores de bônus internacionais no curto prazo”. Segundo a consultoria, porém, esse é “apenas o começo de uma longa jornada para reparar os desequilíbrios macroeconômicos e ainda há muito que pode dar errado nos próximos anos”.

A consultoria disse, em relatório a clientes, que esse é o 22.° acordo entre o país e o Fundo. “A notícia deste novo acordo provavelmente dará algum alívio aos bônus soberanos em dólares da Argentina, bastante atingidos” recentemente, informou a consultoria.

Política fiscal ‘moderadamente expansiva’

O ministro da Economia argentino, Martín Guzmán, afirmou que o acordo fechado com o FMI permitirá ao país ter uma política fiscal “moderadamente expansiva”. Em entrevista coletiva, ele disse que a iniciativa fará a Argentina “financiar a dívida, sem solapar a recuperação” econômica nem a geração de empregos.

Guzmán qualificou as negociações com o FMI como “realmente duríssimas”, diante da “magnitude do dano infligido à Argentina” pelo acordo anterior com o Fundo, fechado em 2018 pelo então presidente Mauricio Macri. Segundo o ministro, aceitar as demandas do acordo anterior “solaparia a chance de seguir no caminho do crescimento”.

palavras-chave: Com dívidas de mais de US$ 40 bi, Argentina fecha acordo com o FMI; invistaja.info;

FARIA LIMA | economia | invistaja.info – Com dívidas de mais de US$ 40 bi, Argentina fecha acordo com o FMI

REFLEXÃO: Eddy Elfenbein, dono do site Crossing Wall Street: Seja paciente e ignore modismos. Foque no valor e não entre em pânico.

Notícias relacionadas:

O agronegócio em 2022: perspectivas são boas, mas seca no Sul e alta dos insumos preocupam; analistas indicam como investir nesse cenário

Netflix, Zoom, Docusign, Peloton: o que aconteceu com as “ações da pandemia”?

Lula diz que, em vez de pagar dividendos, Petrobras (PETR4) deveria investir em refinarias; ações fecham em queda

Já posso comprar? quanto custa? o resultado é confiável? Tire dúvidas sobre autotestes da Covid

Entre em contato para anunciar no invistaja.info

Resumo do mercado

Assine grátis nossa newsletter semanal

Suas informações não serão compartilhadas com terceiros e também não enviaremos promoções ou ofertas.

Publicidade

Newsletter invistaja: receba um resumo semanal dos principais movimentos do mercado

Suas informações não serão compartilhadas com terceiros e também não enviaremos promoções ou ofertas.

Publicidade

plugins premium WordPress