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Credit Suisse reduz projeções e vê o pior ainda por vir na economia mundial

Previsão é de recessão na Europa e no Reino Unido e possibilidade de os Estados Unidos chegarem perto a esse ambiente de contração do PIB

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Edição MarketMsg e invistaja.info

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CRDE3 | P/EBIT: -5.98 | Liq.2meses: 1417.07 | DY: 0.0 | P/L: -7.53 | Cresc.5anos: -0.306 | P/Ativo: 0.425

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O Credit Suisse reduziu a previsão para o crescimento da economia mundial, enquanto vê a inflação persistentemente alta e os principais bancos centrais ainda elevando os juros. “O pior ainda está por vir para o crescimento mundial”, afirmam os estrategistas do banco suíço, em relatório com visão pouco otimista para os próximos dois a três trimestres. A previsão é de recessão na Europa e no Reino Unido e possibilidade de os Estados Unidos chegarem perto a esse ambiente de contração do Produto Interno Bruto (PIB).

Nesse ambiente de PIB enfraquecido mundialmente, o banco suíço reduziu sua alocação em ações para abaixo da média do mercado (“underweight”), pela primeira vez em seis anos, e vê as commodities sofrendo com a queda da demanda, por exemplo, por indústrias. Nos emergentes, o banco prefere títulos de dívida (“bonds”) denominados em dólar, moeda que deve seguir forte. A recomendação para a categoria é exposição acima da média do mercado (“overweight”), enquanto nas moedas o banco afirma ter ficado com visão mais negativa.

Entre as maiores economias, o Reino Unido, que enfrenta uma crise de confiança, já está em recessão e deve seguir assim até o segundo semestre de 2023, prevê o Credit. Os EUA podem conseguir evitar esse quadro, mas os riscos de piora da economia são altos, observa o banco, prevendo avanço anual de 0,8% do PIB americano no quarto trimestre de 2023. Já a China deve avançar 4,5% no ano que vem, enquanto o Reino Unido deve mostrar contração de 0,2%, mesmo nível esperado para a União Europeia. No Japão, o avanço deve ser de 0,6%.

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Apesar de a inflação ter chegado ao pico em alguns países, os bancos centrais ainda dão mostras de que vão seguir elevando mais juros, observa o Credit. E uma das razões é que a inflação ficou mais difícil de prever e mais disseminada, saindo de um grupo de produtos afetados pelos choques nas cadeias mundiais de suprimento para uma cadeia mais ampla de bens e serviços.

“Agora esperamos que os bancos centrais vão apertar os juros nos níveis mais fortes desde 1979”, afirma o economista Peter Foley, que faz parte do Comitê de Investimento do banco. O Credit espera que o pico das elevações de juros no mundo pode acontecer no final deste ano. Porém, não vê cortes de juros na maioria das economias em 2023.

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Dólar

Para o dólar, o Credit vê a moeda americana seguindo forte e afirma ter ficado mais negativo com as divisas de emergentes, que tendem a perder recursos dos investidores internacionais para os Estados Unidos neste ambiente. Como os bancos centrais dos emergentes, principalmente o do Brasil, começaram a subir os juros mais cedo que os países desenvolvidos, também vão começar a cortar as taxas primeiro, o que ajuda a deixar suas moedas menos atrativas para o investidor internacional.

No Brasil, o banco suíço vê a moeda americana na casa dos R$ 5,30 nos próximos 3 meses e a R$ 5,20 considerando o horizonte de 12 meses. “Para o real, neutralizamos nossa visão positiva, na medida em que o Banco Central do Brasil parece perto do fim do ciclo agressivo de alta de juros”, comenta o responsável por estratégias de renda fixa, moedas e commodities do Credit, Luca Bindelli.

Enquanto o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) permanecer mais propenso a elevar os juros (‘hawkish’ no jargão do mercado financeiro), o dólar vai seguir forte no mundo.

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