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palavras-chave: Déficit primário deve chegar a R$ 64,2 bilhões (0,51% do PIB) no ano, prevê IFI; invistaja.info;
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A Instituição Fiscal Independente (IFI), órgão ligado ao Senado Federal, revisou os cenários fiscal e econômico para 2025 e 2026. O novo relatório, apresentado nesta quarta-feira (16/4), prevê agora um déficit primário real projetado de R$ 64,2 bilhões neste ano, equivalente a 0,51% do PIB. Ainda assim, de acordo com o relatório, a meta de resultado primário zero, em 2025, deve ser cumprida, considerando-se as deduções legais previstas e a margem de tolerância. A IFI identificou que as receitas primárias lı́quidas estão superestimadas em R$ 54,2 bilhões no Orçamento da União para este ano, principalmente as receitas extraordinárias e condicionadas. A divergência com os números presentes no Orçamento da União chega a R$ 86,1 bilhõesJá para o próximo ano, as projeções da IFI apontam um cenário de possível agravamento do quadro fiscal, com déficit primário potencial de R$ 128 bilhões, ou 0,95% do PIB. Segundo a instituição, o cumprimento da meta em 2026 dependerá de um esforço fiscal adicional da ordem de R$ 72,3 bilhões, mesmo utilizando o limite de tolerância inferior previsto no arcabouço fiscal vigente.
“O quadro para 2026 é mais difícil, impondo um desafio maior em relação ao incremento das receitas, em um contexto de PIB em retração e inflação. E, ainda, sem incorporar os eventuais efeitos da atual guerra comercial no cenário global”, destaca no relatório o diretor-executivo da Instituição Fiscal Independente, Marcus Pestana.A Instituição lembra no documento que a meta fiscal para 2026 será de um superávit primário de 0,25%, mais ambiciosa que a meta de déficit zero de 2024 e 2025. O relatório também lembra que, a partir de 2027, as despesas totais com precatórios voltam a ser computadas para aferição da meta de resultado primário.Outra preocupação apontada no relatório, diz respeito à dı́vida bruta, que deve alcançar 79,8% do PIB, em 2025, e pode chegar a 84,0% do PIB em 2026, com viés de alta no curto e no médio prazo. “A IFI reforça o alerta para o risco fiscal futuro, visto que o atual arcabouço não está resultando no estancamento do processo de crescimento da dívida pública brasileira”, conclui Pestana.Segundo o IFI, a inflação deve se manter resistente. A estimativa da inflação foi elevada de 4,4% para 5,5%, em 2025, e de 3,6% para 4,4% em 2026. Já o crescimento projetado do PIB, para 2025, foi revisado de 1,9% para 2,0%, enquanto a previsão para 2026 foi reduzida, de 2,3% para 1,6%.
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REFLEXÃO: Michael Batnick, gestor de patrimônios da Ritholtz: Evitar erros catastróficos é mais importante do que construir o portfólio perfeito.
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