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Dinheiro em espécie vai morrer? Worldpay projeta uso de notas despencando até 2030

Relatório mostra o declínio do papel-moeda como meio de pagamento, enquanto Pix cresce e cartões se mantêm relevantes

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Edição MarketMsg e invistaja.info

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WEST3 | P/ACL: 0.54 | P/VP: 0.24 | Pat.Liq: 230203000.0 | Mrg.Ebit: -0.3123 | Mrg.Liq.: -0.1524 | Cresc.5anos: -0.1926

Como você pagou suas compras em 2024? E como vai pagar em 2030? Um relatório feito pela Worldpay, empresa de meios de pagamento, se dedicou a responder a essas perguntas e mostrou algumas tendências para as transações presenciais e virtuais nos próximos anos. Uma delas é o declínio do dinheiro em espécie.

A pesquisa deu números a uma tendência já observada pelos consumidores brasileiros, destacando o crescimento do Pix enquanto as transações em dinheiro vivo perdem força. Em 2014, o uso das notas nos pontos de venda físicos (PDVs) representava 68% das transações. Dez anos depois, em 2024, a participação caiu para 17%, e deve chegar a 9% em 2030, projeta a empresa. 

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Ao mesmo tempo, o Pix se tornou um dos meios de pagamento mais queridos dos brasileiros, responsável por 41% das transações no e-commerce e 32% nos PDVs. “O Pix é um verdadeiro fenômeno, não apenas pelos seus expressivos números, mas também pelo interesse que vem despertando em países como Reino Unido e Estados Unidos, sem contar a forte influência na América Latina”, diz Juan Pablo D´Antiochia, gerente geral da Worldpay na região. 

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Além do Brasil, a pesquisa foi feita em outros 39 países, com 66.749 consumidores. Globalmente, o uso de dinheiro em espécie despencou de 44% nos PDVs em 2014 para 15% em 2024. O relatório destalha as razões para o declínio: o dinheiro vivo “é suscetível a perdas ou roubos, é frequentemente inconveniente, especialmente para compras grandes e requer esforço e despesas para gerenciar”.  

Entre os mercados com maior participação do dinheiro em espécie no valor transacionado em lojas físicas estão Filipinas (47%), Nigéria (40%), Japão (39%), Indonésia (38%), Alemanha (35%) e Colômbia (33%). Há, porém, previsão de queda no uso em todos esses países. 

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Inserir ou aproximar? 

Outro velho conhecido do brasileiro, o cartão, permanece como uma escolha relevante. O The Global Payments Report 2025 mostrou que os cartões, combinados – crédito, débito e pré-pago – transacionaram 39% do volume movimentado no e-commerce em 2024.

“O cartão não vem perdendo relevância, pelo contrário, vem se desmaterializando e cumprindo seu papel extremamente importante, por meio das novas tecnologias digitais”, diz D´Antiochia. Ele lembra das carteiras digitais, que usam os cartões para realizar transações. 

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Globalmente, o uso direto de cartões de crédito, débito e pré-pagos representou 45% do valor transacionado no e-commerce e em PDVs. Além disto, as carteiras digitais também foram relevantes, mas a maioria (56%) declarou abastecê-las com cartões. Portanto, somando o uso direto e via carteiras, os cartões responderam por 65% dos gastos dos consumidores em 2024. 

A Worldpay destaca que as empresas de cartão de crédito vêm oferecendo pagamentos parcelados para recuperar a participação em empréstimos. Além disto, as bandeiras estão investindo em inovações para manter a experiência do cartão relevante. 

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REFLEXÃO: Ben Carlson, autor de A Wealth of Common Sense – A riqueza do senso comum, em tradução livre: Menos é mais. O processo de investimento deve ser mais importante que os resultados. Comportamento correto na hora de investir é a chave.

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