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Disputa entre Bahamas e FTX esquenta enquanto Bankman-Fried se prepara para julgamento

Cada lado está tentando associar o outro ao ex-CEO da falida exchange, que aguarda julgamento por fraude nos Estados Unidos

Notícias do mercado financeiro

Edição MarketMsg e invistaja.info

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Uma disputa legal e de mídia entre os novos donos norte-americanos da exchange FTX e os reguladores nas Bahamas piorou enquanto os dois lados se preparam para uma audiência com vários magistrados, que deve ocorrer ainda nesta semana.Cada lado está tentando associar o outro ao ex-CEO da corretora, Sam Bankman-Fried, atualmente aguardando julgamento por fraude nos Estados Unidos depois de ser extraditado do Caribe e libertado sob fiança.O centro da disputa é quem pode ter acesso aos sistemas internos da FTX, como mensagens internas do Slack e o software de contabilidade QuickBooks. O liquidante das Bahamas, Brian Simms, diz que precisa dos dados para fechar seu lado da empresa, conforme pedido feito em novembro por um tribunal local. Já o novo CEO da FTX, John Ray, diz que o pedido é excessivo.Enquanto Bankman-Fried se prepara para sua acusação em Nova York, um tribunal de falências de Delaware terá que julgar uma disputa jurisdicional entre as duas partes, que se acusaram publicamente de serem “imprudentes ao extremo” e de ter uma “atitude desdenhosa em relação à verdade.”De um lado, estão os liquidatários que argumentam que a empresa era, na prática, administrada pelas Bahamas; no outro, há Ray, que fala que a entidade da empresa nas Bahamas é, na melhor das hipóteses, um braço secundário.A FTX Digital Markets (subsidiária das Bahamas) “nunca foi o centro do grupo FTX” e é “algo virtual sem muita importância” dentro do império de Bankman-Fried – apenas um serviço de curta duração que operou por apenas seis meses e não gerou receita de terceiros, argumentou a equipe jurídica de Ray em um depoimento legal publicado na sexta-feira (30).A FTX diz que qualquer informação compartilhada com contrapartes nas Bahamas seria abusiva e que o governo das Bahamas e os liquidatários “conspiraram” com os fundadores da FTX – Bankman-Fried e Gary Wang – que, nas palavras de Ray, deixaram a empresa “mais parecida com uma cena de crime do que um negócio operacional”.Simms e a Comissão de Valores Mobiliários das Bahamas “trabalharam com o Sr. Bankman-Fried, sob acusação criminal, para cometer um dos maiores crimes financeiros da história e pegar ativos digitais” do serviço de nuvem da FTX, disse um documento da exchange divulgado na semana passada, acusando os liquidatários das Bahamas de negligência.Leia também:8 fatos para entender a crise na FTX que abalou o mercado cripto“Também é possível que, após sua nomeação, o Sr. Simms tenha violado seus deveres fiduciários como liquidante provisório, permitindo que a janela de retirada permanecesse aberta para os residentes das Bahamas”, referindo-se a um período de um dia em que US$ 100 milhões em ativos da FTX foram retirados e transferidos para a Comissão de Valores Mobiliários do país, disse o documento.Ray também parece não acreditar em uma alegação das autoridades das Bahamas de que eles detêm US$ 3,5 bilhões em ativos da FTX, descrevendo a avaliação como “imprudente ao extremo”.Ou os bahamenses têm mais ativos que não divulgaram, ou os tokens que possuem – principalmente 195 milhões de cotas do próprio token da FTX, o FTT – agora valem mais de US$ 167 milhões devido à queda do valor, disse o documento da FTX.O pedido de 30 de dezembro recebeu uma resposta furiosa da Comissão de Valores Mobiliários das Bahamas, que na segunda-feira (2) divulgou um comunicado à imprensa dizendo que “deve mais uma vez corrigir as distorções materiais” feitas por Ray.Uma alegação de que as autoridades das Bahamas haviam instruído a cunhagem de novos tokens após a declaração de falência é “infundada” e “sem provas”, disse o regulador.Os documentos judiciais fornecidos pela FTX incluem uma mensagem do Slack de 13 de novembro de Wang que disse que uma transferência de unidades de FTT foi dirigida pelos reguladores das Bahamas, além de uma carta de 12 de novembro da diretora executiva da Comissão, Christina Rolle, para a Tether, instruindo a empresa a queimar e cunhar moedas USDT simultaneamente.As alegações da FTX em relação à avaliação de ativos são “baseadas em informações incompletas”, acrescentou o comunicado de imprensa da Comissão.A “contínua falta de diligência de Ray reflete uma atitude arrogante em relação à verdade”, disse – acrescentando que os atuais gerentes seniores da FTX, incluindo Ray, foram nomeados por Bankman-Fried.Questionada pelo CoinDesk, a Comissão não ofereceu mais explicações sobre como chegou ao valor de US$ 3,5 bilhões. Uma audiência  sobre o assunto deve começar na sexta-feira (6), presidida pelo juiz de falências dos EUA, John Dorsey.

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REFLEXÃO: Michael Kitces, conselheiro financeiro: Invista pensando no longo prazo, não especule, mas, não ignore as flutuações do mercado.

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