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Dólar ameniza queda, mas fecha a R$ 6,10 entre falas de Haddad e dados dos EUA

Investidores digerem divulgação da Pesquisa JOLTs, que trouxe alta de vagas mas queda em contratações

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Edição MarketMsg e invistaja.info

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O dólar comercial fechou com queda de 0,12% ante o real nesta terça-feira (7), a R$ 6,103, ampliando as perdas da véspera, com os investidores voltando suas atenções para o início da divulgação de dados de emprego nos Estados Unidos, com a pesquisa JOLTs, enquanto o mercado nacional avalia números de preços ao produtor.

Durante o dia, a divisa chegou a R$ 6,055 em seu patamar mínimo.

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Qual é a cotação do dólar hoje?

O dólar à vista fechou com queda de 0,12%, cotado a R$ 6,103 na compra e R$ 6,104 na venda. Na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,33%, a 6.121 pontos.

Na véspera, o dólar à vista fechou em baixa de 1,11%, aos 6,1143 reais.

Dólar comercial

Compra: R$ 6,103

Venda: R$ 6,104

Dólar turismo

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Compra: R$ 6,187

Venda: R$ 6,367

O que acontece com dólar hoje?

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta terça-feira que houve uma reação exagerada do mercado com a alta recente do dólar e acrescentou que espera uma acomodação do nível do câmbio.

Em entrevista à GloboNews, o ministro ainda afirmou que não julgará decisões de juros do Banco Central, ressaltando que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nunca interferiu na atuação da autarquia.

Ele acrescentou que conversava tecnicamente com o ex-presidente do BC Roberto Campos Neto e fará o mesmo com o novo chefe da autoridade monetária, Gabriel Galípolo.

A alta dos preços do petróleo nesta sessão também ajudava a impulsionar moedas de mercados emergentes, uma vez que favorece países exportadores da commodity, como o Brasil.

Os agentes financeiros ainda analisam dados de vagas de emprego em aberto nos EUA para o mês de novembro, em busca de indícios sobre o estado do mercado de trabalho no país que ajudem na projeção da trajetória da taxa de juros do Federal Reserve.

Operadores têm apostado que o banco central norte-americano manterá os juros inalterados na reunião deste mês, reduzindo o ritmo do afrouxamento monetário iniciado no ano passado, em meio a uma economia resiliente e uma inflação ainda acima da meta de 2%.

O foco do mercado nacional deve se voltar novamente para o cenário fiscal brasileiro nas próximas semanas, segundo analistas, uma vez que os investidores ainda demonstram receios com o compromisso do governo em equilibrar as contas públicas.

No exterior, a divisa americana também apresenta desvalorização, enquanto os mercados aguardam dados econômicos dos EUA e avaliam se as políticas de tarifas do presidente eleito Donald Trump estarão alinhadas com sua retórica.

Os investidores estão precificando um cenário em que a implementação de tarifas generalizadas poderia aumentar a inflação nos EUA, potencialmente limitando a capacidade do Federal Reserve (Fed) de cortar as taxas de juros e, assim, apoiar a força do dólar.

Por aqui, a inflação ao produtor subiu 1,23% em novembro de 2024 frente a outubro último. Com isso, acumula alta de 7,59% em 12 meses, o maior resultado desde setembro de 2022 (9,84%). Já o acumulado no ano ficou em 7,81%. Em novembro de 2023, a taxa mensal havia sido de -0,34%.

(com Reuters)

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