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Dólar cai a R$ 5,50, com fala do Fed e apesar de entrada dos EUA em guerra Irã-Israel

Declarações de autoridade do Federal Reserve favorecendo um possível corte de juros nos EUA em julho também pesaram sobre as cotações da moeda norte-americana ante outras divisas, com efeitos no Brasil

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Edição invistaja.info e MarketMsg

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AZTE3 | P/ACL: -2.04 | Mrg.Liq.: -16.3244 | P/L: -2.38 | P/EBIT: -13.59 | P/VP: 0.68 | P/Cap.Giro: -6.15

A entrada dos Estados Unidos no conflito entre Irã e Israel no Oriente Médio foi absorvida pelos mercados globais nesta segunda-feira sem grandes turbulências, pelo menos por enquanto, o que abriu espaço para a baixa do dólar ante o real nesta segunda-feira.

Declarações de autoridade do Federal Reserve favorecendo um possível corte de juros nos EUA em julho também pesaram sobre as cotações da moeda norte-americana ante outras divisas, com efeitos no Brasil.

Dólar Hoje: Confira a cotação e fechamento diário do dólar comercial

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Qual a cotação do dólar hoje?

O dólar à vista fechou em baixa de 0,42%, aos R$5,5041. No ano, a divisa acumula queda de 10,92%.

Às 17h03 na B3 o dólar para julho — atualmente o mais líquido no Brasil — cedia 0,28%, aos R$5,5090.

Dólar comercial

Compra: R$ 5,504Venda: R$ 5,504

Dólar turismo

Compra: R$ 5,547Venda: R$ 5,727

O que aconteceu com dólar hoje?

O principal fator para as negociações nesta sessão ainda era a espera por uma possível retaliação do Irã ao bombardeio dos Estados Unidos a instalações nucleares iranianas no fim de semana, com temores de impacto sobre os preços do petróleo e, consequentemente, para a inflação e a atividade econômica.

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O presidente norte-americano, Donald Trump, disse no domingo que os EUA “obliteraram” as principais instalações nucleares do Irã em ataques realizados na véspera com enormes bombas destruidoras de bunkers, juntando-se a Israel na guerra contra a República Islâmica.

Em resposta ao ataque, o Irã afirmou que “reserva todas as opções para defender sua soberania, seus interesses e seu povo”, indicando que pretende retaliar as ações militares dos EUA.

Os mercados globais estão receosos de que a retaliação de Teerã possa vir com o fechamento do Estreito de Ormuz, onde circula quase 25% do comércio global de petróleo, o que poderia afetar de forma significativa os preços de energia e escalar ainda mais a guerra.

Esse receio gerou ganhos amplos para o dólar mais cedo, quando subiu ante o real, pares fortes e divisas emergentes, com investidores demonstrando aversão a ativos mais arriscados.

Mais tarde, entretanto, o sentimento nos mercados mudou depois que a diretora do Fed Michelle Bowman disse que o momento de cortar a taxa de juros pode estar se aproximando rapidamente, pois ela está cada vez mais preocupada com os riscos para o mercado de trabalho.

“Caso as pressões inflacionárias permaneçam contidas, eu apoiaria a redução da taxa de política monetária já em nossa próxima reunião (em julho), a fim de aproximá-la de sua configuração neutra e sustentar um mercado de trabalho saudável”, disse Bowman em evento em Praga, na República Tcheca.

No momento, operadores continuam precificando que o banco central dos EUA voltará a cortar os juros somente em setembro, mas as falas de Bowman provocavam quedas nos rendimentos dos Treasuries, o que afetava a moeda norte-americana.

O índice do dólar — que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas — caía 0,21%, a 98,710.

Com isso, a divisa foi atenuando sua força gradualmente nos mercados globais, em movimento que se refletiu na mudança de direção no Brasil.

Na máxima da sessão, o dólar atingiu R$5,5427 (+0,28%), às 9h08.

Nos próximos dias, as atenções dos investidores se voltarão para dados de inflação e comentários de autoridades de bancos centrais tanto no Brasil quanto nos EUA.

Novidades sobre as disputas comerciais recentes também podem movimentar os mercados, enquanto se aproxima o prazo para o fim da pausa das tarifas abrangentes dos EUA no início de julho, com o país ainda em negociações com seus principais parceiros, como o Japão e a União Europeia.

(Com Reuters)

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