Publicidade

Dólar cai a R$ 5,64 após subir mais de 1%, em ajustes depois de mudança do IOF

A moeda era impulsionada pela reação negativa dos investidores às mudanças nas regras da tributação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), mesmo com algum recuo do governo

Conteúdo de quem vive de mercado

Edição invistaja.info e MarketMsg

palavras-chave: Dólar cai a R$ 5,64 após subir mais de 1%, em ajustes depois de mudança do IOF; invistaja.info;


TEMP3 | P/ACL: 19.39 | Liq.Corr.: 1.41 | EV/EBIT: 9.55 | Div.Brut/Pat.: 0.23 | Cotacao: 4.15 | P/Cap.Giro: 9.98

ListenToMarket: Dólar cai a R$ 5,64 após subir mais de 1%, em ajustes depois de mudança do IOF – Áudio gerado às: 17:30:32

VELOCIDADE: 1.0x | 1.95x | 2.3x

Após chegar a subir mais de 1% pela manhã, o dólar à vista reverteu os ganhos e fechou a sexta-feira em leve baixa ante o real, em uma sessão marcada por ajustes técnicos após o governo Lula voltar atrás em relação a parte das medidas de aumento de IOF em operações cambiais.

O recuo do dólar no Brasil também foi ajudado pelo cenário externo, onde a moeda norte-americana recuava ante a maior parte das demais divisas após novas ameaças tarifárias do presidente dos EUA, Donald Trump, contra a União Europeia.

Dólar Hoje: Confira a cotação e fechamento diário do dólar comercial

+Voltar atrás foi bom? O que fez Ibovespa sair de forte queda para alta com efeito IOF

Qual a cotação do dólar hoje?

O dólar à vista fechou em leve baixa de 0,24%, aos R$5,6473. Na semana, a divisa acumulou queda de 0,38%.

Às 17h10 na B3 o dólar para junho — atualmente o mais líquido — cedia 1,93%, aos R$5,6520.

Dólar comercial

Compra: R$ 5,647Venda: R$ 5,647

Dólar turismo

Venda: R$ 5,684

Compra: R$ 5,864

O que aconteceu com dólar hoje?

Após fechar em alta de 0,35% na véspera, aos R$ 5,6611, com investidores reagindo negativamente à notícia de aumento do IOF, a divisa americana subia forte ante o real nesta sexta.

hotWords: mudança mais ajustes subir após

Entre em contato para anunciar no invistaja.info

O governo anunciou na tarde de quinta-feira elevações do IOF com impacto sobre empresas, operações de câmbio e previdência privada, com previsão de arrecadação de R$20,5 bilhões em 2025 e R$41 bilhões em 2026, medida que, ao lado de uma contenção das despesas orçamentárias também anunciada na quinta, contribuiria para o cumprimento da meta fiscal de déficit zero neste ano.

Durante a noite, entretanto, o governo recuou de parte das medidas anunciadas, em mudança que deve reduzir o ganho de arrecadação em aproximadamente R$6 bilhões até 2026. Um novo decreto foi publicado na manhã desta sexta-feira no Diário Oficial da União.

Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a revisão pontual se deu para evitar “especulações” sobre uma inibição de investimentos ou outras mensagens que divergissem do objetivo do governo.

“Nós entendemos que, pelas informações recebidas, valia a pena fazer uma revisão desse item para evitar especulações sobre objetivos que não são próprios da Fazenda nem do governo, de inibir investimento fora, não tinha nada a ver com isso”, afirmou mais cedo em pronunciamento à imprensa.

De acordo com analista ouvido pela Reuters, a reação negativa do mercado ao anúncio, que pressionava o real nesta sessão, tem relação com a comunicação da medida, e não necessariamente com o conteúdo em si após os recuos.

O governo fez o anúncio no mesmo dia que divulgou o bloqueio de R$31,3 bilhões em despesas de ministérios a fim de garantir o cumprimento da meta de déficit zero e das regras do arcabouço fiscal.

“O governo encarou de frente uma questão difícil, relacionada ao ajuste fiscal, e sabemos da dificuldade e do desgaste político para isso. Novamente, por uma falha na estratégia de comunicação, o que era para ser bom ficou ruim”, disse Fernando Bergallo, diretor de operações da FB Capital.

“Impressão nossa era que inviabilizaria o câmbio no varejo. Então, o mercado digeriu muito mal isso. Esse aumento de IOF soou como desespero e o mercado interpretou como uma tentativa de controle excessivo sobre saída de dólares do país”, completou.

Para Bergallo, a “correção de rota foi absolutamente bem vinda”.

No cenário externo, as tensões comerciais voltavam à tona após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmar mais cedo que seu governo pode impor tarifa de 25% sobre a Apple para iPhones vendidos mas não fabricados no país e que recomendou uma taxa de 50% sobre a União Europeia a partir de 1º de junho.

A política comercial dos EUA tem sido o grande fator para a tomada de decisões de investidores neste ano, com analistas temendo que as altas taxas de Trump sobre alguns dos principais parceiros comerciais possam provocar uma recessão global.

As preocupações fiscais com a maior economia do mundo também continuam no radar, após a Câmara dos Deputados dos EUA aprovar na véspera uma legislação tributária que pode acrescentar trilhões de dólares à dívida do país.

(Com Reuters)

FARIA LIMA | mercados | invistaja.info – Dólar cai a R$ 5,64 após subir mais de 1%, em ajustes depois de mudança do IOF

REFLEXÃO: Michael Kitces, conselheiro financeiro: Invista pensando no longo prazo, não especule, mas, não ignore as flutuações do mercado.

Notícias relacionadas:

Mercado retira prêmios da curva de juros após governo voltar atrás sobre IOF

Motiva, ex-CCR, renova concessão da MSVia; analistas veem anúncio como positivo

Boeing faz acordo para encerrar processo criminal nos EUA relacionado a quedas de 737

Trump diz que tarifas sobre a Apple também atingiriam a Samsung e outros fabricantes

Entre em contato para anunciar no invistaja.info

Resumo do mercado

Assine grátis nossa newsletter semanal

Suas informações não serão compartilhadas com terceiros e também não enviaremos promoções ou ofertas.

Publicidade

Newsletter invistaja: receba um resumo semanal dos principais movimentos do mercado

Suas informações não serão compartilhadas com terceiros e também não enviaremos promoções ou ofertas.

Publicidade

plugins premium WordPress